Eu aprendi mais no McDonald’s do que na faculdade

Descrição

Eu aprendi mais no McDonald’s do que na faculdade” é um vídeo produzido pela Prager University onde a universitária Olivia Ligaspi, uma aluna da universidade americana de Haverford, explica pra como a faculdade em que estuda tenta ensiná-la as bases do politicamente correto, como estas é completamente distante da realidade e as contrasta com as lições que ela aprendeu na vida real ao trabalhar no McDonald’s.

Olivia nos conta que no ambiente universitário de Haverford, que assemelha muito no ambiente acadêmico ocidental em geral dos últimos 12 anos, ela aprendeu que os seus sentimentos subjetivos são mais importantes do que tudo, mas trabalhando no McDonald’s, ela aprendeu que servir os outros vem em primeiro lugar.

O vídeo foi traduzido e legendado pelos Tradutores de Direita.

Transcrição

Eis o que me foi dito durante a minha orientação aos calouros na faculdade Haverford: Peça ajuda quando você precisar. Fale quando você se sentir desconfortável. Coloque seu próprio bem-estar acima de todas as outras preocupações.

Em suma, a escola estava pronta para me proteger de qualquer desprezo pessoal ou mágoas que eu poderia vir a sofrer. O que contava como uma ofensa pessoal ligeira ou coisa parecida, era definido por mim.

Isso me surpreendeu.

Isso me surpreendeu porque no McDonald’s, onde eu trabalhava antes de começar a escola,  agindo desta maneira provavelmente teria me custado meu trabalho, um trabalho que eu precisava  para ir para a faculdade.

A coisa mais importante no McDonald’s não era como eu me sentia, mas como meus clientes se sentiam. Era meu trabalho e o trabalho de todos que trabalham lá fazer o outro – ou seja, o cliente – feliz.

Eu trabalhei no balcão da frente. Isso significava que se houvesse um problema com algum pedido, eu tinha que lidar com isso. As questões não eram complicadas. Geralmente era algo como uma parte de queijo faltando em um McDouble, ou o creme do milkshake que veio sem o cliente pedir. Seja lá o que fosse, eu tinha que ouvir pacientemente e mentalmente tomar notas para que eu pudesse relatar os detalhes relevantes para alguém que poderia realmente corrigir o problema.

Curiosamente, os clientes não estavam interessados em elaborar cuidadosamente suas queixas de forma a poupar meus sentimentos. Eles estavam com pressa para voltar ao trabalho, ou estavam lidando com suas crianças gritando, ou eles tinham calculado o preço de sua refeição até o último centavo, por necessidade, e não podiam arcar com erros.

E eles tinham o direito de ter a sua refeição servida da forma como eles pediram. Se um erro fosse cometido, nós o corrigíamos o mais rápido possível, sem retrucar.

Mesmo se eu acreditasse que o cliente tinha entendido mal algum aspecto do pedido ou ele quem fosse o culpado, eu fui instruída para dar à pessoa o benefício da dúvida. Seus sentimentos importavam mais do que os meus.

No McDonald’s não havia uma ‘advertência’ para quando um cliente estava prestes a começar a gritar, sem espaços seguros para ir para quando o restaurante ficava tão cheio que que eu mal tinha tempo para respirar entre os pedidos. Quando algum grupo de homens no drive-thru assobiassem ou me passassem uma cantada, não havia administrador da universidade para quem eu corresse em busca de ‘consolo e tranquilidade’.

E a partir dessas experiências – as boas, as más, e as horríveis, eu cresci.

Ou, para usar uma palavra que não se vê muito mais hoje em dia, eu amadureci. Aprendi a cuidar de mim mesma de maneiras que não incomodassem ninguém, não chamar atenção desnecessária para mim mesma, ou deixar meus problemas pessoais interferirem com o trabalho que tinha que ser feito.

Em suma, eu tinha um trabalho a fazer e as pessoas contavam comigo para fazê-lo.

Se eu tivesse reclamado para o meu gerente no Mcdonald’s que eu ficava ansiosa quando o restaurante estava lotado ou que ouvir reclamações dos clientes me deixava nervosa, ele educadamente entregado o meu salário e me mostrado a porta da rua. Eu teria ido para casa e seria incapaz de pagar a contribuição estudantil de trabalho de verão que me ajudou a pagar a faculdade.

Então, eu sou grata por ter trabalhado no McDonald’s. Ele me ensinou como lidar melhor com a minha ansiedade e como trabalhar com outros em busca de um objetivo comum. Fortaleceu meu caráter, minha ética de trabalho e meu senso da minha própria resiliência.

Estas são lições que não podem ser aprendidas nos ‘espaços seguros’ do campus de Haverford.

Aqui está mais uma coisa que aprendi: colocar seu bem-estar à frente é a essência do privilégio. Mas colocar-se primeiro não desenvolve o caráter ou leva ao crescimento pessoal. Colocar os outros em primeiro lugar, sim. McDonald’s é um professor muito melhor do que a faculdade.

Eu sou Olivia Ligaspi, da faculdade Haverford, para a Prager University.

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