Jordan Peterson fala sobre o casamento (Vídeo)

Dr. Jordan Peterson fala sobre o casamento, apontando os fatores que colaboram gravemente para a falência do mesmo nas últimas décadas e as consequências disto. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

Nesta parte de uma palestra ministrada pelo Dr. Jordan Peterson, ele fala sobre o casamento, apontando os fatores que colaboram gravemente para a falência do mesmo nas últimas décadas e as consequências disto.

Peterson começa sua exposição citando as ideias errôneas acerca do casamento e que levam o casal a uma “luta de boxe”, ao invés de um homem e uma mulher assumindo um compromisso sagrado e indissolúvel, diante da comunidade e de Deus, como foi por muitos séculos.

O vídeo foi traduzido e legendado para o português pelos Tradutores de Direita e publicado, em seu canal, no dia 8 de maio de 2017. O texto abaixo é uma resenha sobre o assunto.

A mentalidade materialista, superficial e pueril dos dias de hoje perverteram o casamento, que, em sua essência, seguia os moldes do sacramento do Matrimônio. Este foi instituído por Jesus Cristo a dois milênios atrás, assim como era no princípio. Já hoje em dia, é difícil apontar o conceito de casamento que a maioria das pessoas, mas é certo que cada um tem a sua ideia subjetiva que o leva a acreditar que viver com outra pessoa só vale a pena se você estiver plenamente feliz. Entretanto, isto é algo não apenas completamente ilusório mas contrário ao que deveria ser.

Quem é pai sabe que criar e educar os filhos de uma forma adequada (o que não significa deixar para a vó cuidar enquanto vai pro forró) é algo extremamente difícil e custoso. Além disso, a mera convivência impõe muitos desafios ao casal, ao invés de promover, per se, a felicidade de um dos conjugues. A função do casamento é, então, proteger a família que apenas um homem e uma mulher são capazes de formar, não garantir alguém pra jogar videogame, assistir séries televisivas, criar cachorro, mostrar para as amigas ou qualquer outra finalidade egoísta ou fútil que passa na cabeça da grande maioria das pessoas.

Esta forma distorcida de encarar o casamento é presente, principalmente, nas mulheres modernas. É muito comum elas o contraírem para não ficar atrás das amigas que conseguiram desencalhar ou para promover um festão inesquecível e fazer as outras ficarem com inveja. E muitos homens também tem suas concepções erradas sobre o assunto. Muitos aceitam se casar achando que vão ter sexo fácil e não vão mais ter que preocupar em pegar mulher. Outros embarcam nesta por insegurança, medo de ficarem sozinhos ou por alguma outra frescura que domina o homem moderno.

Em suma, a garantia de um marido ou esposa que se respeitam e apoiam mutuamente para o resto da vida afim de superar os seus obstáculos, deu lugar ao egoísmo de tornar o outro um mero instrumento de seu próprio prazer.

As causas que levaram esta degradação do conceito de casamento no mundo ocidental contemporâneo são muitas, mas suas raízes se encontram no pensamento revolucionário, hegemônico culturalmente já por muitas décadas. Retratar esta instituição como opressora, machista, burguesa e que só serve para tornar a mulher uma posse do marido é algo corriqueiro em novelas, filmes, séries e livros, sendo explícito em maior ou menor grau. Teses e artigos a favor do sexo livre e que pregam a degeneração da sociedade também são veiculados frequentemente em jornais e revistas, especialmente nos cadernos femininos. Até publicações destinadas às adolescentes não escapam, incentivando a masturbação, a idolatria do corpo humano, a sexualidade precoce e, consequentemente, a promiscuidade. Aliás, o famigerado “kit gay”, aquele combatido pelo deputado Jair Bolsonaro, que, disfarçado de algo para combater preconceitos, quer levar este tipo de conteúdo até para as crianças.

Enfim, estes constantes ataques infundados ao casamento e a família, emparelhados com a promoção da depravação humana como se isto fosse um estado natural da espécie, tomaram conta da cultura moderna e, pior, justificou o estado a por isto em prática com o uso da força. O próprio “casamento” estatal é uma farsa, pois força os noivos a assumirem um pacote de dispositivos determinados arbitrariamente por parasitas desqualificados e que contempla possibilidades totalmente alheias à verdadeira função do casamento. O divórcio, por exemplo, mesmo tornando as relações extremamente superficiais, as pessoas descartáveis, a escolha do futuro conjugue menos criteriosa e as famílias disfuncionais, é garantido como um “direito” pelo estado moderno. Não demorou muito até este também passar a ditar como deve ser uma instituição originalmente religiosa, além de impor leis misândricas que fazem esta ideia parecer um grande risco para os homens.

O propósito deste texto pode parecer moralista, mas não é. As pessoas são livres para realizar interações voluntárias entre si. Só que isto que implica também em defender algo basilar como o casamento, mostrando como este é atacado ferozmente por uma minoria raivosa, mas que conta com o poder do establishment cultural e político. Para completar, só este lado tem voz. A defesa do casamento é raramente feita de forma contundente. As pessoas se deixaram levar por estas ideias errôneas ou são agredidas pelo aparato estatal quando se recusam a professá-las. Mesmo entre algumas pessoas que se consideram conservadoras se tornou um escândalo questionar, por exemplo, o divórcio e a facilidade com que ele é feito.

É curioso estes problemas de superficialidade nas relações e a degeneração ocidental serem promovidos pela esquerda pós-moderna enquanto são vistos como uma “expressão do capitalismo e a degradação que ele causou no mundo ocidental” pela antiga esquerda marxista. O que ambos omitem é que o casamento só faz sentido se os noivos valerem os votos que fizerem diante do Altar, aquele que compromete um homem e uma mulher a se empenharem totalmente um para com o outro até a morte.

“Olha, eu sei que você está com problemas. Eu também. Então, nós não vamos desistir, não importa o que aconteça…”

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