Quem compartilha lixo da mídia é parte do problema

Artigo que mostra que quem compartilha imundície da grande mídia, mesmo que seja para criticar ou condenar, não passa de um agente da mesma.


Este é um artigo escrito por mim, Peppard, que escrevi quando tomava um café e tive um brainstorm sobre um tipo de coisa que me irrita bastante: esse pessoal que compartilha e dá ibope justamente para as porcarias que eles repudiam.

Tentei listar alguns motivos para ninguém ficar pagando esse mico na Internet e publiquei, originalmente, no meu blog pessoal. Eu duvido que esse pessoal remelento vai entender. Mas foi  melhor que perder tempo lendo as porcarias que eles costumam ler por aí.

Também, eu queria que o artigo ficasse curto, mas não teve jeito. Deu mais de mil palavras.


Quem compartilha lixo da mídia é parte do problema

Um dos tipos mais desprezíveis em ambientes virtuais conservadores, especialmente os da Real (quem mais deveria ignorar o lixo cultural que nos rodeia), é aquele que compartilha o próprio conteúdo contra o qual ele se diz opor.

Seja expressando sua indignação, preocupação, revolta ou pelo motivo que for, o indivíduo que compartilha artigos do tipo “escritora transa com mil homens para combater o racismo”, “homens heterossexuais praticam sexo com outros homens”, “conheça o poliamor“, “mulheres que engolem sêmen de estranhos são as melhores esposas“, dentre outros tipos de chorume verbal deste naipe, não passa de um representante autêntico da mais baixa ralé cultural e intelectual brasileira.

Um ser humano saudável tem vergonha de falar que já leu algo de fontes que veiculam este tipo de conteúdo. Isso seria motivo suficiente para você não compartilhar essas coisas. Mas, como eu sei que você é tapado, vou citar outros motivos:

  1. Quem publica essas besteiras rentabiliza esta atividade com exposição de anúncios em seus sites, blogs ou portais. Eles são torpes, mas não são lerdos como você. Eles sabem que polêmicas e bizarrices viralizam muito rapidamente. Para eles, não importa se você concorda ou não com o artigo. Quanto mais ele é acessado, mais o site ganha dinheiro ou potencial publicitário. Ou seja, você, trouxa, está é ajudando os autores destas porqueiras. Isto é bem óbvio. Qualquer pessoa que discorda não passa de um energúmeno que não tem a menor ideia de como funciona estas coisas, portanto, sua opinião é irrelevante.
  2. Estes assuntos não tem a menor importância e não refletem a realidade como um todo, mesmo quando amparadas por “especialistas” (normalmente desempregados ou ninguém). Quando você consome este tipo de literatura, projetado especificamente para gerar mal estar ou deformar a mentalidade das pessoas com pensamentos revolucionários ou práticas degeneradas, você está, na melhor das hipóteses, perdendo tempo. Você deveria estar empregando em seu desenvolvimento pessoal ou absorvendo que tenha algum valor intelectual. A grande mídia boicota justamente este tipo de conteúdo em prol do besteirol que você fica lendo nestas latrinas jornalísticas.
  3. Ao compartilhar tais nojeiras, você está ajudando a divulgar o próprio conteúdo que te dá asco. É sinal de demência a pessoa protestar contra a divulgação de cenas de sexo homossexual da Globo divulgando as próprias cenas de sexo homossexual da Globo. Além do mais, nem todo mundo está imune à engenharia social contida nestes assuntos, correndo o risco de expor tais pessoas a algo que pode lhes prejudicar bastante.
  4. Você tem é que impor os valores provados pelo tempo, alicerces da sociedade ocidental, e não “debater ideias” com loucos. Se você não percebe o absurdo de afirmações como “o ‘casamento’ gay é bom porque estimulou os ‘casais’ gays a praticarem sexo apenas após o ‘casamento’“, é tão louco quanto quem as profere. Quem se dispõe a discutir essas asneiras, está dignificando algo que nem um mendigo cracudo falaria no auge da nóia. Só você mesmo consegue ser pior que um sujeito mijado que queimou metade do cérebro com a kryptonita.
  5. Não me venha com a desculpa de que você tá divulgando esse lixo pra fazer as pessoas irem lá expressarem a sua insatisfação. Pare de inventar justificativas, seu palhaço. Salvo caso de uma ação coordenada, quando muita gente invade, ao ponto do administrador não conseguir mais censurar, é perda de tempo. E perda de tempo entra em conflito com desenvolvimento pessoal, caso você não saiba (saberia, se não ficasse lendo esgoto por aí). Um ou outro gato pingado não faz a menor diferença, mesmo se não tiverem seus comentários apagados e forem banidos da publicação. Ao comentar essas bobagens em redes sociais, você ainda aumenta o alcance da publicação, também.
  6. Os compartilhar babaquices irrelevantes, você polui o grupo ou o feed dos seus amigos e companheiros, que querem empregar seu tempo em coisas construtivas, ao contrário de você, que é apenas um jacu.
  7. Se você se acha inteligente por “buscar informações” nestas fontes, acredite, você não é. Quem tem interesse por tais assuntos revela que gosta é de baixaria, de ralé, de lama. Ou seja, você é um baixo nível que não tem a menor autoridade pra criticar quem debate sobre novela ou assiste Regina Casé. Você é até pior, pois esse povo não arrota grandeza nem se julga imaculado por aí.
  8. É mais tapado ainda quem acha que é importante ler “o que o inimigo produz”. Se quiser, vá estudar o que os pensadores que deram origem a essa podridão escreveram. Antônio Gramsci, Karl Marx, os psicopatas da Escola de Frankfurt e os palhaços da Revolução Francesa são alguns exemplos. Um bom ponto de partida, aliás, é a série de seis aulas sobre o Marxismo Cultural do Pe. Paulo Ricardo). Quando você tiver uma breve noção sobre a mentalidade revolucionária, suas estratégias e maldades, irá perceber que o que aparece nesses sites imorais que você acessa (que fazem o Tube Pornô parecer brincadeira) é só o refugo do lixo que surgiu da mente destes sacanas. A estratégia que estes caras propuseram, principalmente os “marxistas culturais”, era justamente empestear a cultura com essas maluquices. Quanto pior, melhor. Só tem que ser ruim.
  9. Quanto pior é o que se lê, pior é como poderá se sentir. Esses artigos que você acessa, achando que é o bonzão, são feitos justamente pra causar confusão. Mesmo se causa revolta no leitor, isso é lucro pra eles, pois faz a pessoa achar que está tudo dominado e a luta está perdida. O homem tem que ser frio e inatingível diante destas coisas, não ficar cultivando sentimento de revolta. Novamente, você tem que impor seus valores, não ficar histérico quando tentam destruí-los.
  10. Grande parte destas tosqueiras publicadas são fatos isolados que tentam vender como costume geral, ou são só mentira mesmo. É a engenharia social impulsionada pelo sensacionalismo. Mas, logo, o trouxa tá lá compartilhando: “Pesquisa revela que todas as mulheres são lésbicas hurrr”.

“Você tem razão, como sempre, Peppard. Mas o que fazer agora?”

Releia o primeiro item. Esse pessoal não vai mudar a cabeça porque você provou pra eles que eles estão errados. Eles só sentem no bolso. Ou seja, um bom começo é boicotar totalmente quem veicula essas insanidades. Não apenas a grande mídia, mas obviamente, também, essas fontes alternativas de cancro (não vou citar porque eu tenho vergonha de dizer que as conheço). Não vai se perder nada. Só tem algum colunista ou outro nestes grandes portais que valem a pena, alguma notícia urgente ou parte do caderno de esportes, etc.

Lembrar do velho “mudar a si mesmo antes de tentar mudar o mundo” é uma boa. Evite a tentação. Empregue seu tempo para ler coisas construtivas e compartilhe o que julgar necessário. Não vai sobrar nem um minuto, diante de tanto material que vale a pena absorver, e vai fazer sua parte na luta contra a porcariada cultural.

Claro que, vez ou outra, é inevitável compartilhar algum link ou outro desse povo. Cabe aí o bom senso (algo que você não tem, provavelmente). Mas ,se você for um cara com bom humor, também pode usar notícias e artigos toscos para escarnecer e ridicularizar, não apenas quem consome este tipo de conteúdo, mas quem os escreve, tomando cuidado para, no processo, não dar mais exposição ainda pro idiota. Má publicidade ainda é publicidade.

Enfim, só isso, pra este assunto, basta.

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Saiba mais

Aulas do Padre Paulo Ricardo sobre o Marxismo Cultural:

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