Em entrevista aOs Pingos nos Is, Allan dos Santos fala sobre pedido de prisão: “perseguição abjeta”

Em entrevista aOs Pingos nos Is (21/10/2021), o jornalista Allan dos Santos defende a liberdade de imprensa e fala sobre o pedido de prisão, o que classifica como parte de uma "perseguição abjeta". Acesse aqui a descrição completa.


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Em entrevista exclusiva cedida ontem (21 de outubro de 2021) ao programa Os Pingos nos Is, o jornalista e cofundador do Terça Livre Allan dos Santos defende a liberdade de imprensa e fala sobre o pedido de prisão emitido pelo ministro Alexandre de Morais, do STF, o que classifica como censura e parte de uma “perseguição abjeta”.

Allan afirmou estar “assustado” com o silêncio da imprensa diante do pedido de prisão preventiva e extradição feito contra ele por Moraes, quem teria atendido a um pedido da PF. O jornalista, chamado de blogueiro por alguns (como se isso justificasse algum tipo de perseguição) também disse que só ficou sabendo da decisão pelos jornais e que ainda não foi notificado oficialmente.

Entretanto, dos Santos garante estar com a “consciência tranquila de um jornalista que exerce sua profissão. A medida em que as coisas forem caminhando, meus advogados vão tomar as decisões cabíveis”, complementando que ”o que me assusta é a imprensa ficar calada diante de tudo isso sabendo que censura e jornalismo não podem coexistir”.

Allan dos Santos é investigado pelo Supremo nos inquéritos que supostamente apuram a divulgação de notícias falsas, ataques a integrantes desta Corte e a atuação de uma milícia digital que atentaria contra as instituições do país.

Nesta ocasião à Jovem Pan, o jornalista defendeu que “o jornalismo precisa de liberdade, independente se eu concordo com ele ou não. Não pode censurar quem tem mais audiência por meio da Suprema Corte. Nós não podemos permitir que um grupo seja selecionado para ser perseguido, nós não podemos permitir que um tipo de jornalismo não possa existir, que um tipo de crítica não possa existir. (…) Eu não quero que a minha vontade seja estabelecida dentro de uma República. Eu quero que a lei seja aplicada, só isso”, concluiu.

A entrevista é uma pílula retirada da edição de ontem dOs Pingos nos Is (21) que contou com apresentação de Vitor Brown e participação de Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, José Maria Trindade e Guilherme Fiuza.

Fonte do texto: Jovem Pan.

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