Como o comunismo deixou um país asiático arruinado

Este vídeo do canal L de Liberdade traça um breve histórico de como o comunismo deixou um país asiático absolutamente arruinado — não apenas em termos econômicos, mas também sociais, étnicos e culturais. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Este vídeo originalmente publicado em 25 de julho de 2024 no canal L de Liberdade traça um breve histórico de como o comunismo deixou um país asiático absolutamente arruinado — não apenas em termos econômicos, mas também sociais, étnicos e culturais.

Diferente dos casos mais conhecidos como União Soviética, Cuba, Coreia do Norte ou outras latrinas desgraçadas pelo marxismo, o vídeo volta seu olhar para um país que muitos brasileiros nem sabem situar no mapa, mas cuja tragédia comunista é exemplar: Myanmar (também conhecido como Birmânia ou Burma).

Entre 1962 e 1988, este local viveu sob a ditadura do Partido do Programa Socialista da Birmânia (BSPP), um regime que implementou nacionalizações forçadas, perseguição a minorias, controle total da informação e políticas econômicas absurdas — incluindo decisões baseadas em numerologia esotérica.

De colônia britânica à ditadura socialista

Após a independência do Reino Unido em 1948, Myanmar se tornou um dos poucos países a romper completamente com a Commonwealth. Sua década de 1960 foi marcada por instabilidade étnica e demandas de autonomia, o que serviu de pretexto para um golpe militar liderado pelo general Ne Win em 1962, o que marcou o início da ditadura socialista.

Ne Win criaria em seguida o BSPP, o único partido permitido no país, e, como em todo regime de inspiração marxista, o BSPP promoveu o controle total da informação, nacionalizou toda a produção industrial e financeira e sufocou qualquer forma de oposição — tudo isso, claro, em nome do “progresso”.

Censura, perseguição e astrologia de estado

Logo após o golpe, foi instituído o Conselho de Fiscalização da Imprensa, que estabeleceu censura sobre toda e qualquer publicação. Em 1965, todos os jornais privados foram banidos e substituídos por uma agência estatal de notícias. Qualquer crítica ao regime era rotulada como “propaganda enganosa”.

Enquanto isso, Ne Win tomava decisões com base em numerologia. Em 1985, aboliu notas de 25, 35 e 75 kyat; em 1987, repetiu a dose, substituindo tudo por notas de 45 e 90 — simplesmente porque o número 9 era considerado auspicioso. Um resultado foi que cerca de 80% da poupança da população foi apagada da noite para o dia.

A Revolta do 8888 e a troca de ditadura por ditadura

Esse cenário surreal levou à Revolta do 8888, iniciada em 8 de agosto de 1988, quando estudantes, monges, médicos e donas de casa foram às ruas protestar contra o colapso econômico e a brutalidade do estado. O idiota do Ne Win renunciou, prometeu eleições, mas, no lugar do BSPP, surgiu o Conselho de estado para Restauração da Lei e da Ordem (SLORC) — ou seja, outra ditadura militar.

Estima-se que pelo menos mil pessoas foram executadas durante a repressão ao movimento, e o SLORC seguiu com os abusos e reforçou o controle social, reprimindo qualquer oposição política e intensificando a perseguição às minorias étnicas — especialmente os Karenni (cristãos) e os ruaingas (muçulmanos), alvo de massacres, realocações forçadas e limpeza étnica, segundo relatórios da ONU.

Nacionalizações, colapso econômico e êxodo em massa

Durante o BSPP, toda a economia foi estatizada. Abrir fábricas ou bancos com recursos próprios era proibido, e milhares de empresários, especialmente de origem indiana, chinesa ou britânica, deixaram o país. A Índia, por exemplo, precisou receber cerca de 3 mil imigrantes por mês, com voos diários saindo de Myanmar — uma fuga em massa de capital humano e econômico.

As compensações prometidas pelo governo eram simbólicas e, caso alguém questionasse ou resistisse ao confisco, a pena era prisão por até 5 anos.

O legado que nunca terminou

Apesar de mudanças pontuais após o fim do BSPP e do SLORC, o autoritarismo permanece em Myanmar até hoje. Em 2021, o país sofreu mais um golpe militar, confirmando que o autoritarismo plantado no século XX continua rendendo frutos amargos. O país ocupa hoje o 144º lugar no ranking global de IDH, atrás até mesmo do Camboja — outro país arruinado pelo comunismo, no caso sob Pol Pot.

Não é exagero dizer que Myanmar se tornou um estudo de caso sobre o que acontece quando se aplica o socialismo, com sua repressão cultural, censura, controle econômico absoluto e culto à irracionalidade como método de governo. O vídeo encerra afirmando que este país é a sombra viva dos desastres promovidos por regimes totalitários inspirados em Marx.

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