Olavo de Carvalho – O drogado que descobriu o segredo do universo

Olavo de Carvalho fala sobre o drogado que descobriu o segredo do universo enquanto ao oferecer uma crítica incisiva sobre a relevância das experiências alucinógenas e como essas vivências são irrelevantes fora do contexto pessoal. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Neste trecho da sua primeira aula sobre o Período Helenístico, parte da coleção História Essencial da Filosofia, Olavo de Carvalho (1947-2022) fala sobre o drogado que descobriu o segredo do universo ao oferecer uma crítica incisiva sobre a relevância das experiências alucinógenas e como essas vivências tendem a ser irrelevantes fora do contexto pessoal.

Publicado em julho de 2024 pelo canal Eric Cartman, este corte aborda como o uso de substâncias psicoativas nos anos 60 gerou uma onda de pessoas que se sentiam fora da sociedade, ainda que fisicamente integradas nela, em função de experiências subjetivas que não conseguiam comunicar de forma significativa.

Olavo ironiza essas tentativas, citando o exemplo de um usuário de LSD que acreditava ter descoberto o “segredo do universo”, mas que, ao anotar suas supostas revelações, registrou algo tão trivial quanto “a banana é grande, mas a casca é maior”. Com essa anedota, Olavo ilustra a fragilidade e a superficialidade de tais experiências, que, apesar de intensas para quem as vive, carecem de valor comunicativo ou cultural. Para Olavo, essas experiências acabam criando um abismo entre o indivíduo e o resto da sociedade, tornando-o um “pária”, mesmo que apenas em nível subjetivo.

Ele faz uma comparação com Tales de Mileto, cujas ideias sobre a água como o princípio de todas as coisas foram suficientemente articuladas para serem discutidas e assimiladas pela cultura. Já os relatos de pessoas sob efeito de drogas, por serem intensos, puramente subjetivos e desconexos, não se integram à corrente linguística e cultural, resultando apenas em isolamento social.

Para Olavo, a incapacidade de verbalizar essas experiências é o que as torna insignificantes, pois tudo aquilo que não pode ser compartilhado através da linguagem acaba por escravizar o indivíduo. A crítica se estende à cultura que exalta essas vivências, que, segundo o próprio, não possuem profundidade ou valor duradouro.

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