Descrição
Este vídeo do canal Visão Libertária, parte da rede ANCAP.SU, publicado originalmente em 6 de março de 2024, detalha como o estado destruiu tudo no universo de Fallout, franquia com temática pós-apocalíptica que estreou em 1997 com o extremamente popular e influente jogo Fallout: A Post Nuclear Role Playing Game, um marco dos jogos de PC e desta indústria em geral.
O cenário de Fallout: política, guerra e colapso
Criada por Tim Cain e adquirido pela Bethesda em 2008, Fallout apresenta um enredo que faz parte de uma linha do tempo alternativa em que o estilo visual e cultural dos anos 1950 se estende por décadas, mas com avanços tecnológicos significativos. Após o colapso da União Soviética, uma nova Guerra Fria surge, desta vez entre os Estados Unidos e a China. A busca por recursos, como spice petróleo, intensifica tensões globais, levando a guerras prolongadas e ao esgotamento econômico de várias nações.
Enquanto a União Europeia se torna um estado unificado e os EUA transformam o Canadá em um protetorado, a casta parasitária continua administrando de forma ineficiente os recursos, impondo impostos altíssimos para sustentar conflitos intermináveis. Essa má gestão culmina na Grande Guerra, que durou apenas duas horas em 2077, o suficiente para que bombas nucleares aniquilassem as maiores potências do mundo.
Os bunkers e a distopia da Vault-Tec
Antes do apocalipse, a empresa Vault-Tec construiu bunkers nucleares com o pretexto de proteger a humanidade, mas, por trás de sua fachada altruísta, estes corporativistas usavam os abrigos para conduzir experimentos sociais extremos, monitorados por uma elite governamental refugiada em uma plataforma petrolífera no meio do oceano, o futuro Enclave. Esses experimentos buscavam desenvolver humanos capazes de colonizar o espaço, ignorando completamente a reconstrução da Terra devastada.
As facções do mundo de Fallout
Após a guerra nuclear, o mundo de Fallout se fragmenta em facções que representam diferentes sistemas de governo e ideologias:
- Nova República Californiana (NCR) – Uma república democrática com tendências oligárquicas, buscando estabilidade política na Costa Oeste.
- Legião de César – Ditadura militarizada que idolatra seu líder em uma sociedade fanática e opressiva vaga e livremente baseada no Império Romano.
- New Vegas – Uma cidade que sobreviveu aos ataques nucleares graças às medidas do misterioso Mr. House, oferecendo uma economia baseada no comércio. Existe uma sequência de Fallout baseada nesta área.
Apesar desses esforços, a economia global desmorona, e as tampas de garrafa tornam-se a moeda padrão. O comércio e a força bruta são as únicas formas de sobrevivência em um ambiente hostil.
O paralelo entre Fallout e a realidade
O vídeo traça paralelos entre o mundo de Fallout e a gestão estatal no mundo real, invariavelmente má, citando a frase: “coloque o estado para gerenciar o deserto e, em um ano, faltará areia”. O estado, ao tentar centralizar recursos e controlar a sociedade, acabou destruindo tudo, ignorando soluções de mercado que poderiam evitar o colapso.
No entanto, mesmo neste cenário pós-apocalíptico, o narrador destaca com ironia que alguns ainda culpariam o capitalismo, ignorando as evidências de que o intervencionismo estatal foi o principal responsável pela destruição.
Lições de um mundo pós-nuclear
Fallout não é apenas um game sobre sobrevivência, facções pós-apocalípticas e um futuro ficcional sombrio, mas pode servir também como um alerta sobre os perigos da centralização do poder e da gestão estatal. Refletir sobre essa distopia é um convite a reconsiderar as escolhas políticas e econômicas que moldam nosso mundo, evitando que ele siga o mesmo destino do universo de Fallout, ou talvez algo ainda pior, pois o game pelo menos é bastante divertido.
Informações e conteúdo relacionado
Mais informações
- Duração: 07:47
- Visualizações: 4
- Categorias: Comentários
- Canal: ANCAP.SU
- Marcador(es): Cultura pop, Curiosidades, Estatismo, Games
- Publicado por: Equipe Direita Realista
Disclaimer: exceto quando explicitado na publicação, não temos nenhuma ligação com o conteúdo divulgado ou seu(s) criador(es). É também interessante notar que, apesar do nome do site, nem todo conteúdo publicado aqui pode ser rotulado como "de direita" ou de algo que o valha. Pode ser simplesmente algo interessante e/ou edificante que mereça ser arquivado ou pra realizar um simples registro histórico. Saiba mais sobre o Direita.TV aqui.