Guilherme Freire – A ilusão do secularismo

Guilherme Freire trata da ilusão do secularismo, abordando a falsa ideia da disputa entre fé e razão e expondo que o que abriu as portas para as religiões políticas e as ideologias foi exatamente o secularismo. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Nesta live originalmente realizada em 7 de fevereiro de 2024, Guilherme Freire trata da ilusão do secularismo, abordando a falsa ideia da disputa entre a fé e a razão e expondo que o secularismo foi exatamente o que abriu as portas para as religiões políticas e as ideologias.

O vídeo busca desmontar esta, que é uma das ideias mais propagadas no mundo moderno, revelando como a pretensão de separar completamente religião e política não só é uma ilusão, mas também um ataque direto ao cristianismo. O secularismo, segundo Guilherme, foi promovido como um dogma revolucionário, especialmente desde o Iluminismo, mas esconde uma série de contradições e influências religiosas ocultas.

O mito do estado laico

Freire inicia sua análise mostrando que o conceito de estado laico é amplamente aceito como algo natural no mundo moderno, mas questiona a viabilidade desse ideal na prática e aponta que não existe na história da humanidade uma única civilização que tenha sido construída sem o apoio de uma visão religiosa. Seja o Japão, a China ou os países nórdicos, todas as grandes culturas foram forjadas com uma forte base religiosa.

Guilherme refuta a ideia de que os países ditos seculares, como os países nórdicos, conseguiram abolir completamente a religião de suas sociedades. Pelo contrário, essas nações prosperaram sob a influência do cristianismo e, mais recentemente, enfrentam crises justamente por tentar remover essa base de sua cosmovisão.

A religião civil moderna

Ao explorar a noção de secularismo, Freire introduz o conceito de religião política, amplamente discutido pelo filósofo Eric Voegelin. Ele explica que, ao contrário do que se prega, o secularismo não removeu a religião da vida pública, mas apenas a substituiu por uma nova forma de idolatria. Na Coreia do Norte, por exemplo, os parasitas maiorais são cultuados como deuses, com rituais e punições severas para quem violar essas normas. Da mesma forma, no Ocidente, há uma devoção cega a certos valores progressistas, que não podem ser questionados sem que o indivíduo seja perseguido.

Freire cita exemplos nos Estados Unidos, onde é comum criticar o cristianismo publicamente sem grandes repercussões, mas qualquer ataque aos dogmas progressistas, como questões relacionadas à identidade de gênero, resulta em represálias severas. Isso, de acordo com esse raciocínio, prova que a sociedade ocidental moderna não é secular, mas sim fanática em relação às suas novas religiões políticas.

O secularismo não é progresso

Outra crítica que Guilherme faz ao secularismo é a ideia de que a ciência e a razão podem substituir a religião como base moral e ética para a sociedade, observando que muitos dos grandes cientistas da história, como Gregor Mendel e Georges Lemaître, eram cristãos devotos, provando que a ciência e a fé podem coexistir. No entanto, o secularismo moderno promove uma visão dogmática da ciência, muitas vezes manipulada para servir aos interesses de uma elite política.

Freire aponta que, ao contrário do que se acredita, o secularismo não criou uma sociedade mais racional, mas apenas trouxe novas formas de superstição e culto a ídolos políticos, culturais e até econômicos, como o famoso “touro de ouro” de Wall Street.

Conclusão

Para Guilherme Freire, o secularismo é uma das maiores ilusões do mundo moderno. Ele argumenta que, em vez de criar uma sociedade mais livre e racional, o secularismo apenas substituiu a fé tradicional por novas formas de idolatria política e cultural. A solução, de acordo com o exposto, não é a separação entre religião e política, mas sim o retorno a valores transcendentes que possam guiar a sociedade de forma justa e ordenada.


Professor e mestre em filosofia, Guilherme Freire foi secretário nacional da juventude, coordenador de empreendedorismo do Estado do Paraná, diretor e sócio em startups e foi diretor do canal Brasil Paralelo, dentre outros empreendimentos. Já foi palestrante convidado em lugares como ONU – Organizações das Nações Unidas, ITA – Instituto Tecnológico Aeronáutico, Insper dentre outros. Também ministra cursos diversos e é pai, até o momento, de quatro filhos.

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