Olavo de Carvalho – A mídia não informa, ela transforma

Olavo de Carvalho mostra como a mídia não informa, ela transforma, expondo como a imprensa não apenas é incompetente para transmitir informações, mas como também é usada no processo de subversão esquerdista. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Neste vídeo, Olavo de Carvalho (1947-2022) mostra como “a mídia não informa, ela transforma”, neste trecho tirado de um dos episódios do programa Mídia sem Máscara na TV. O filósofo brasileiro falou como a imprensa não apenas é incompetente para transmitir informações, mas como é também usada no processo de subversão esquerdista.

Olavo afirma que a grande mídia não dá espaço para ideias fora do mainstream e é assim que o controle de informações é exercido, ao invés de coercitivamente ou diretamente. Esta uniformidade de opiniões entre jornalistas seria um fenômeno sem precedentes, que faz da mídia brasileira contemporânea um reflexo de uma ideologia única.

“A uniformidade de opinião entre a própria classe jornalística faz com que ela tenha um espírito seletivo, de modo que todas as notícias são escolhidas de uma maneira sempre uniforme.”

Desta forma, apenas o que é interessante para o establishment é transmitido, dando a impressão que existe apenas tais mentalidades em uma sociedade dominada por uma hegemonia esquerdista, o que não seria verdade. De fato, qualquer observação dos grandes jornais, revistas, redes de televisão e outros meios realmente deixa esta impressão. A grande mídia toda parece compartilhar das mesmas ideias e mentalidade, geralmente atreladas ao politicamente correto. A situação é particularmente preocupante, pois limita o debate público e a confrontação de ideias, tornando o Brasil “uma nação privada do debate”.

Olavo também discute a formação das gerações de jornalistas no Brasil, que podem ser divididas em duas: a primeira, composta por aqueles que se formaram durante o regime militar, e a segunda, influenciada por essa primeira. A primeira geração, marcada pela luta contra a ditadura, tende a adotar uma postura de combate ao que consideram uma nova forma de opressão, enquanto a segunda geração, educada sob os valores da transformação social, acredita que seu papel é não apenas informar, mas também moldar a opinião pública.

“Se o sujeito está imbuído da ideia de que ele tem que ser um agente de transformação social, é claro que o critério político e ideológico na seleção da notícia se torna uma obrigação.”

Essa noção de “jornalista como agente de transformação social” está arraigada na formação acadêmica de muitos profissionais de comunicação, o que, segundo Olavo, resulta em uma seleção de notícias que é predominantemente ideológica, o que, numa sociedade normal, deve levantar questões éticas sobre o papel da mídia em uma democracia e a responsabilidade dos jornalistas de fornecer informações imparciais.

Essa seleção ideológica, segundo Olavo, não só distorce a informação, mas também marginaliza aqueles que não estão alinhados com a corrente dominante, levando a um ciclo vicioso de desinformação. Ele exemplifica essa uniformidade citando como, mesmo em discussões sobre política internacional, a grande mídia se baseia em fontes que reforçam suas próprias narrativas, como o New York Times, ignorando outras perspectivas:

“Hoje em dia, você tem que fazer na ONU uma fortíssima tendência para dar à ONU o estatuto de governo mundial. Isso já foi discutido em assembleia geral e decidido.”

Esta crítica de Olavo à mídia é uma reflexão sobre a natureza da informação que consumimos. Em um mundo onde a informação é poder, a responsabilidade de informar com precisão e imparcialidade é crucial para o funcionamento saudável de uma sociedade democrática. Ao analisarmos este assunto através desta lente, fica claro que a diversidade de opiniões e a abertura ao debate são essenciais para garantir que a verdade não seja moldada por interesses ideológicos.

É importante frisar também que este vídeo foi gravado há mais de 16 anos e, mesmo com a Internet furando esta hegemonia, continua absolutamente atual.

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