Olavo de Carvalho não tankou o Dalai Lama: “Perdi o respeito por esta criatura”

Bem-humorado vídeo com o dia em que Olavo de Carvalho não tankou o Dalai Lama: "Perdi o respeito por esta criatura". Este filósofo brasileiro perdeu mesmo a paciência com o tal Lama, figura que deveria representar valores consistentes. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Este bem-humorado clipe mostra quando Olavo de Carvalho (1947-2022) não tankou o Dalai Lama: “Perdi o respeito por esta criatura”. Trata-se de um recorte feito a partir de uma gravação de uma aula ou entrevista um pouco mais antiga, com um toque a mais para deixar ainda mais engraçado o dia em que este filósofo brasileiro perdeu mesmo a paciência com o tal Lama.

A crítica vem após Olavo comentar sobre uma fala do Dalai Lama, em que ele declara simpatizar com o marxismo por considerá-lo mais moral que o capitalismo, que, segundo esse sujeito, visa apenas o lucro. Para Olavo, essa afirmação é absurda e o faz questionar a autoridade do líder tibetano. Na sequência, temos uma análise e um resumo do que foi abordado no vídeo.

Elogio do Dalai Lama ao marxismo e a crítica de Olavo

Olavo começa abordando a declaração do Dalai Lama, que afirma ver no marxismo um compromisso moral superior ao do capitalismo, o qual ele considera focado apenas no lucro. Segundo Olavo, esse elogio revela uma incompreensão grosseira da filosofia econômica ocidental e uma superficialidade em relação ao próprio marxismo.

“Ou o Dalai Lama é completamente ignorante sobre o marxismo, ou ele é um mentiroso.”

Olavo aponta que a moralidade capitalista foi abordada por filósofos como Adam Smith em seu Tratado dos Sentimentos Morais, bem antes de A Riqueza das Nações. Já Marx nega a validade de qualquer princípio moral, tratando a moralidade como uma “superestrutura ideológica” que legitima as relações de produção. O fato de Dalai Lama, um exilado pelo regime comunista, afirmar algo assim seria uma incoerência que o leva a perder o respeito pelo líder espiritual.

Síndrome de Estocolmo e subserviência ao comunismo

Ao ver um defensor do budismo tibetano exaltando o marxismo, Olavo considera essa atitude um reflexo do que ele chama de “síndrome de Estocolmo”, pois o Lama, exilado há décadas pelo regime comunista chinês, parece desenvolver uma espécie de subserviência ao sistema que o oprime.

  • Síndrome de Estocolmo: Olavo interpreta essa postura como uma espécie de simpatia forçada ao opressor, que leva o Dalai Lama a adotar um discurso favorável ao marxismo, mesmo com a repressão sofrida pelo budismo tibetano.
  • Subserviência ao mal: esta atitude é vista como um ato de submissão, onde o Dalai Lama abdica de seus próprios valores e aceita a doutrina de seus perseguidores, o que Olavo considera o “suprassumo da subserviência ao mal.”

Desta forma, há a opinião de Olavo de que o budismo não teria força para resistir ao avanço do comunismo e, por isso, acaba absorvendo valores que contrariam sua própria essência.

A crítica à falta de consistência espiritual

Olavo destaca que, ao enaltecer o marxismo, o Dalai Lama demonstra uma falta de consistência espiritual, relembrando uma cena do filme biográfico deste líder espritual, onde ele se encontra com Mao Tsé-Tung e, em um primeiro momento, parece concordar com ele. Para Olavo, essa representação reforça a imagem de alguém que não tem convicção plena de seus valores.

“Se o Dalai Lama tivesse alguma consistência espiritual, jamais cairia em tal elogio ao marxismo.”

Para Olavo, essa postura compromete a credibilidade do Lama como autoridade espiritual e questiona como alguém que supostamente deveria representar uma tradição milenar e pacífica poderia ceder a uma ideologia tão contrária ao seu próprio legado.

O fim do budismo como força cultural

Na conclusão, Olavo reflete sobre o futuro do budismo, sugerindo que, ao ceder aos valores comunistas, o budismo tibetano se aproxima de seu fim como uma força cultural independente, tornando-se submisso e desprovido de energia interna para resistir ao avanço do comunismo. A análise acaba comparando-o ao Islã, que mantém uma identidade forte e uma capacidade de resistência.

“O budismo se mostra como uma tradição esgotada, incapaz de manter sua integridade diante de ideologias opressoras.”

Olavo sugere que essa falta de resistência cultural e espiritual aponta para uma fragilidade inerente ao budismo contemporâneo, incapaz de manter sua força diante do poderio ideológico do comunismo.

Uma crítica bem-humorada à idolatria política

Este clipe mostra Olavo de Carvalho em uma crítica mordaz, revelando sua impaciência com o que vê como a incoerência do Dalai Lama ao enaltecer o marxismo, postura que sinaliza a decadência espiritual e intelectual de uma figura que deveria representar valores consistentes, mas que se curva diante do discurso de seus próprios opressores.


P.S.:  este vídeo foi editado pelo canal Eric Cartman e publicado originalmente a 18 de junho de 2024. Segundo o Eric Cartman, este recorte foi tirado da aula “Genealogia das Ciências”, ministrada pelo próprio Olavo.

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