Primeira Guerra Mundial: foi assim que o mundo novo surgiu

Vídeo do Brasil Paralelo sobre a Primeira Guerra Mundial e como esta alicerçou as bases do modernismo e que, portanto, foi assim que o mundo novo surgiu. É uma introdução à Bauhaus e o papel de Walter Gropius na reconstrução pós-guerra. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Este é um vídeo do canal Brasil Paralelo que fala poucos minutos sobre a Primeira Guerra Mundial argumentando que esta alicerçou as bases do modernismo e que, portanto, foi assim que o mundo novo, e pior, surgiu.

A Primeira Guerra Mundial foi um conflito bélico global centrado na Europa, que começou em 28 de julho de 1914 e durou até 11 de novembro de 1918. A guerra envolveu as grandes potências de todo o mundo, que se organizaram em duas alianças opostas: os Aliados e os Impérios Centrais, a Alemanha e a Áustria-Hungria.

Já o modernismo é algo caracterizado genericamente ou em lato sensu por um conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. Apesar de ser possível encontrar pontos de convergência entre os vários movimentos, eles em geral se diferenciam e até mesmo se antagonizam.

De fato, este vídeo é meio que uma introdução à Bauhaus e o papel de Walter Gropius na reconstrução do mundo pós-guerra. De acordo com o exposto, no início do século 20, os princípios da arte clássica começaram a ser desafiados por novas ideias e movimentos que buscavam reconstruir o mundo com uma nova concepção de beleza e funcionalidade. Um dos pioneiros dessa transformação foi o arquiteto alemão Walter Gropius, uma figura central no movimento moderno e fundador da Bauhaus.

Gropius nasceu em uma família de arquitetos e teve sua carreira profundamente marcada pela Primeira Guerra Mundial. Durante o conflito, ele testemunhou a devastação causada pela guerra, que não apenas destruiu vidas e infraestruturas, mas também abalou as fundações culturais e artísticas da Europa. Ao retornar da guerra, Gropius trouxe consigo uma visão radical para a reconstrução da sociedade, marcada por um desejo de inovar e criar uma nova estética que refletisse um espírito de reconstrução e unidade.

Em 1919, Gropius fundou a Bauhaus, uma escola de design que se tornaria um dos mais influentes movimentos artísticos e arquitetônicos do século 20. A Bauhaus representava uma ruptura com o passado, promovendo uma fusão entre arte, artesanato e tecnologia. O objetivo era criar um novo tipo de design funcional e acessível, que pudesse responder às necessidades da sociedade moderna e contribuir para a construção de um mundo melhor após a destruição da guerra.

A filosofia da Bauhaus era clara: “Esqueça tudo o que você já aprendeu sobre construções e comece de novo”. Gropius queria que seus alunos abandonassem as tradições históricas da arquitetura e do design, abraçando uma abordagem mais industrial e racional. Ele acreditava que era necessário um novo começo — uma “tabula rasa” — para que a humanidade pudesse avançar para um futuro melhor.

A ideia de Gropius era criar uma nova “corporação de artesãos”, eliminando as divisões elitistas entre artistas e artesãos, e promovendo a colaboração e a integração entre diferentes formas de arte, como arquitetura, escultura e pintura. Essa visão, muitas vezes comparada a um processo espiritual, simbolizava o nascimento de uma nova fé na capacidade humana de criar e transformar o mundo.

A Bauhaus não apenas influenciou profundamente a arquitetura e o design modernos, mas também representou um movimento cultural mais amplo que buscava reconstruir e redefinir os valores da sociedade pós-guerra. A escola e seus princípios continuaram a moldar o pensamento arquitetônico e artístico, deixando um legado duradouro que ainda ressoa no mundo contemporâneo.

Ou seja, toda vez que tentam construir um mundo melhor, sai é um mundo pior. Existem expoentes do modernismo neste contexto artístico cultural que não são absolutas porcarias, e este é um assunto muito complexo para debater em curtas linhas, mas em geral, a arte, arquitetura e outras expressões da criatividade humana moderna são bem porcarias. Há quem diga que a exposição excessiva a elas pode trazer consequências psicológicas nefastas.

P.S.: este vídeo foi publicado originalmente em 24 de fevereiro de 2022.

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