Prager University – Enquanto os ricos ficam mais ricos, os pobres ficam mais ricos (Vídeo)

Este vídeo da Prager University apresentado por Daniel Hannan explica que enquanto os ricos ficam mais ricos, os pobres ficam mais ricos. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

Contrariando teses de maconheiros analfabetos, este vídeo da Prager University apresentado por Daniel Hannan explica que enquanto os ricos ficam mais ricos, os pobres ficam mais ricos.

A ideia de que na economia só é possível que alguns fiquem mais ricos se outros ficarem mais pobres, além de um erro, é a linha-mestre do pensamento de esquerda, mas continua sendo um erro.

Ganhos de produtividade elevam a riqueza do mundo todo e aumentam as oportunidades para todos. Enquanto os países ricos, se cuidam bem de suas economias, ficam cada vez mais ricos, os pobres também têm oportunidades para enriquecerem.

Este vídeo foi traduzido e legendado em português pelos Tradutores de Direita e publicado, nesta versão PT-BR, originalmente em seu canal ao dia 22 de outubro de 2019.

Transcrição

“Os ricos estão ficando mais ricos e os pobres estão ficando mais pobres”, “o um por cento superior das pessoas no planeta tem metade da riqueza”, “as corporações ocidentais estão saqueando os países”, “O capitalismo está nos seus últimos passos”…é mesmo?

A verdade é que a desigualdade global está caindo. Sim, os ricos estão ficando mais ricos, mas os pobres estão enriquecendo mais rápido. E o que está dirigindo este processo? O mercado.

Veja as medidas mais básicas: alfabetização, longevidade, mortalidade infantil, ingestão de calorias, altura… Mais e mais pessoas estão saindo da pobreza.

Eu penso nas mudanças que aconteceram apenas no meu tempo de vida. Quando nasci, em 1971, um trabalhador americano tinha que ganhar um mês de salário para poder obter um aparelho de TV. Hoje em dia, são dois dias de salário.

Em 1971, menos da metade das meninas do mundo completava pelo menos o ensino primário. Agora, são mais do 90%. Em 1971, um carro parado poluía mais que um carro se movendo a toda velocidade hoje.

Voltemos um pouco mais.

No século XVII, o homem mais poderoso do mundo era Luís XIV da França. Toda noite, ele tinha 40 pratos preparados para o jantar dele, e ele escolheria aquele que preferisse. Pense nisto: hoje uma recepcionista pode parar em uma loja a caminho de casa e não só têm apenas mais opções do que esse rei, mas também coisas mais frescas e mais saudáveis. Todos nós vivemos bem melhor que Louis XIV.

O que causou esse milagre? Não foi nenhum programa de desenvolvimento da ONU. Não foi qualquer esquema de ajuda de um governo. O que causou isso foi o mercado.

As quedas mais rápidas da pobreza estão acontecendo em países que estão aderindo ao sistema de comércio global. Compare as taxas de crescimento na Colômbia de livre comércio e na protecionista Venezuela, ou no Vietnã de livre comércio e na protecionista Laos, ou em Bangladesh de livre comércio e no Paquistão protecionista.

É a mesma história todas as vezes. China depois de 1979, a Índia depois de 1991. Você remove as barreiras ao comércio, os preços caem.

As pessoas não precisam mais trabalhar horas apenas para comprar comida e produtos básicos. Elas têm tempo para inventar e fazer, comprar e vender outras coisas. Toda a economia é estimulada. A pobreza cai.

Ok, você pode dizer, então talvez o capitalismo funcione. Talvez as pessoas estejam melhor. Mas, não há um custo? Isso não nos torna mais materialistas? Isso não nos torna mais gananciosos?

Se por “ganâncioso” você quer dizer um desejo pela riqueza material, isso faz parte da condição humana. Está no nosso DNA, ou se você preferir, está em nossa natureza decaída. Sob qualquer sistema: socialismo, comunismo, fascismo, monarquia absolutista, teocracia…as pessoas querem mais coisas.

A qualidade única no capitalismo é que ele estrutura os incentivos para que o caminho ao sucesso – o caminho para ser “ganancioso”, se você insiste em usar esse vocabulário – seja oferecer um bom serviço para as pessoas ao seu redor.

Sob todos os outros sistemas, você progride sugando os que estão no poder: comissários, reis ou ditadores. Mas sob o sistema de livre mercado, você começa oferecendo aos consumidores algo que eles queiram.

Como o economista Joseph Schumpeter afirmou, a conquista do capitalismo não é fornecer mais meias de seda para princesas, mas sim levar elas ao alcance de uma atendente de loja.

Então, por que não podemos enxergar? Por que os jovens bem-intencionados e idealistas se opõem ao livre comércio e à liberalização do mercado, pensando que eles estão ao lado das pessoas mais pobres do planeta, quando na verdade eles estão fazendo o oposto? Uma grande parte da resposta é a estética. Como o romancista vitoriano, Anthony Trollope, escreveu: “A pobreza, para ser cênica, deveria ser rural”.

Eu cresci em Lima, Peru, que naqueles dias era cercada por favelas conhecido como “las barriadas”. Visitantes ocidentais iam para visitar Machu Picchu, e então eles perguntavam, perplexos, porque as pessoas iriam migrar dos Andes para as favelas. Por que eles trocavam o ar limpo e o vista da montanha
por esgotos a céu aberto e fumaça de tráfego?

Está é uma pergunta típica de alguém que vive no primeiro mundo. Nunca nenhum peruano precisou perguntar por que você deixaria um lugar sem eletricidade, sem escola, sem clínica e sem empregos. Aquela favelas, aquelas barriadas, para a maioria de seus moradores, são transitórias. São lugares ocupados, fervendo com o empreendedorismo, e as pessoas ali sentem que estão progredindo.

Se quisermos ajudar essas pessoas, a melhor coisa a fazer é deixar que elas nos vendam suas coisas. O capitalismo alcançou coisas que em eras anteriores eram atribuídas a deuses e magos. Está abolindo a fome, as doenças e as carências. Isso levou a um enriquecimento sem precedentes que é o fato central de sua vida.

O fato de você estar assistindo este vídeo é o suficiente para me provar isso.

Agora deixe funcionar essa mágica no resto do mundo.

Eu sou Daniel Hannan pela Prager University.

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