Os seres humanos tem mais valor que os animais?

Dennis Prager nos faz perguntas incômodas que trazem à tona o tema do animalismo, uma postura que consiste, basicamente, na vitimização extrema dos animais e na criminalização do ser humano. Clique aqui para a descrição completa.


Descrição

Os seres humanos tem mais valor que os animais? Se você ver o seu cachorro e um estranho se afogando no mar, qual deles você salvaria primeiro? Sua resposta dirá como você enxerga o mundo, como o Dennis Prager explica, neste vídeo da Prager University traduzido e legendado em português pelos Tradutores de Direita.

Prager nos faz perguntas incômodas que trazem à tona o tema do animalismo (ou animolatria), uma postura crescente dentro do que chamamos de marxismo cultural que consiste, basicamente, na vitimização extrema dos animais e na criminalização do ser humano. A animolatria é articulada principalmente através do veganismo e uma campanha de ódio contra quem consome produtos animais e seus derivados. Segundo os seguidores destas ideias, o “especismo” seria uma crença de que os animais são inferiores aos humanos, ou merecedores de menos direitos sendo que eles. os animólatras, se colocam na posição de anti-especistas.

Trata-se, obviamente, da velha dialética marxista adaptada para um tema que apela para o sentimento do ser humano moderno. É evidente que, mesmo não nos sendo lícito agir com crueldade desnecessária com os animais, o ser humano é superior biologicamente, ontologicamente e em dignidade, algo que também nos ensina a Santa Igreja através do Catecismo:

“2417. Deus confiou os animais ao governo daquele que foi criado à Sua imagem. É, portanto, legítimo servimo-nos dos animais para a alimentação e para a confecção do vestuário. Podemos domesticá-los para que sirvam o homem nos seus trabalhos e lazeres. As experiências médicas e científicas em animais são práticas moralmente admissíveis desde que não ultrapassem os limites do razoável e contribuam para curar ou poupar vidas humanas.”

“2418. É contrário à dignidade humana fazer sofrer inutilmente os animais e dispor indiscriminadamente das suas vidas. É igualmente indigno gastar com eles somas que deveriam, prioritariamente, aliviar a miséria dos homens. Pode-se amar os animais, mas não deveria desviar-se para eles o afeto só devido às pessoas.”

Transcrição do vídeo

“Você é mais valioso do que um cachorro, ou um gato, ou, no caso, uma árvore?

Uma das maiores diferenças entre valores judaico-cristãos e valores seculares diz respeito a esta questão: O valor do ser humano. De acordo com o sistema de valores judaico-cristão, seres humanos são infinitamente valiosos. Por outro lado, o humanismo secular menospreza o valor dos humanos.

Por mais irônico que possa parecer, o sistema de valores judaico-cristão baseado em Deus torna os seres humanos infinitamente mais valiosos que qualquer sistema de valores humanístico.

O motivo é simples: Se Deus não existe, seres humanos são apenas seres materiais e, portanto, não valem nada além da matéria da qual são compostos.

Mas no sistema judaico-cristão, seres humanos são criados “à imagem de Deus”, o que significa que a vida humana é sagrada. Em outras palavras, ou somos criados à imagem de átomos de carbono e, portanto não valemos muito mais do que carbono, ou somos criados à imagem de Deus e portanto infinitamente valiosos.

Nossa sociedade secular, pós-judeu-cristã, tornou os seres humanos menos significativos do que em qualquer período da história ocidental.

Primeiro, a negação secular de que seres humanos são criados à imagem de Deus levou os humanos a serem cada vez mais equiparados aos animais. É por isso que durante 30 anos se pergunta a estudantes do ensino médio e universitários se eles tentariam primeiro salvar o seu cachorro ou um estranho, e dois terços sempre votaram contra a pessoa. Ou não sabem o que fariam ou de fato votam no cão.

Muitos adultos hoje votam parecido. Por quê?

Há dois motivos: Um é que com a negação da autoridade de valores mais elevados, como ensinamentos religiosos, as pessoas tomam cada vez mais decisões morais com base em como se sentem. E como quase todo mundo sente mais por seu cão do que por um estranho, muitas pessoas simplesmente escolhem o cachorro.

O outro motivo é que, uma vez que você se livra dos valores judaico-cristãos, não há motivo para dar mais valor a um humano do que um animal. É por isso que as pessoas afastadas dos valores judaico-cristãos (incluindo muitos judeus e cristãos) apoiam programas como o “Holocausto em Seu Prato”.

“Holocausto em Seu Prato” é uma campanha desenvolvida pelo grupo de direitos dos animais ‘Pessoas’ para o Tratamento Ético de Animais’ (PETA) que ensina que não há diferença entre o churrasco de frango na América e a incineração de judeus no Holocausto.

Por quê? Porque um humano e uma galinha têm o mesmo valor.

Assim, também, em um notório caso de Tucson, Arizona, uma mulher gritou aos bombeiros que seus três ‘bebês’ estavam na casa em chamas. Pensando que os três filhos da mulher estavam presos na casa, os bombeiros arriscaram suas vidas para salvar os três gatos da mulher.

Se você pensa que esses dois exemplos são apenas teóricos (a pergunta do cão ou o estranho) ou extremos (a mãe dos gatos de Tucson), eis uma questão que não é teórica nem extrema: Cada vez mais pessoas acreditam – como a PETA acredita – que mesmo que isso levasse à cura do câncer ou da AIDS, seria errado fazer experiências com animais.

Na verdade, muitos defensores dos direitos dos animais acreditam que mesmo para salvar uma vida humana, seria errado matar um porco para obter um coração.

O século XX mostrou vividamente o que acontece ao valor humano quando os valores judaico-cristãos são abandonados. A Alemanha nazista e vários regimes comunistas rejeitaram, todos, os valores judaico-cristãos e acabaram exterminando o maior número de pessoas na história da humanidade.

Para o nazismo, judeus e membros de outros grupos ‘não-arianos’ foram declarados “sem valor” e assassinados aos milhões.  Para os comunistas, o valor humano era determinado unicamente pelos partidos comunistas, que assassinaram dezenas de milhões de pessoas.

Somente rejeitando os valores judaico-cristãos os nazistas poderiam declarar judeus, eslavos e outros ‘sub-humanos’. E somente rejeitando os valores judaico-cristãos os regimes comunistas puderam matar aqueles os quais chamavam de ‘inimigos de classe’.

A vida humana individual não significava nada.

Enquanto isso, a escravidão humana foi abolida apenas no mundo judaico-cristão. E, é claro, para quase todos aqueles que rejeitam os valores judaico-cristãos, o feto humano é inútil se a mãe assim o julgar.

Finalmente, há uma voz crescente no movimento ambientalista que também denigre o valor humano. Para esses indivíduos, o ser humano não é infinitamente precioso. Árvores, rios e montanhas, é que são.

E então, você é mais valioso do que um cachorro, um gato ou uma árvore?

Isso depende do seu sistema de valores.

Eu sou Dennis Prager.”

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