Este é um artigo do jornalista Renaldo Souza, publicado originalmente no dia 19 de abril de 2016, que fala sobre dez estratégias de mobilização comumente utilizadas por esquerdistas e como preveni-las. Trata-se de um texto bem didático para quem se interessar a conhecer tais táticas e como defender-se delas.
Poderíamos dizer que grande parte destas estratégias são sustentadas pelo politicamente correto, algo que fica subentendido pela tanto vitimização e demonstração de superioridade que eles apresentam.
Conheça e se vacine de 10 estratégias esquerdistas de mobilização
1 – AÇÃO EM GRUPO
Esquerdistas não agem sozinhos. É comum se reunirem para decidirem qual posicionamento vão adotar sobre determinado tema. Antigamente, eram apenas encontros físicos. Graças ao capitalismo, hoje em dia eles se beneficiam de seus smartphones com internet 4G e participam de grupos no WhatsApp e no Facebook.
As idéias não são criadas. Apenas propagadas. Os membros conferem como se posicionaram seus políticos e “intelectuais” favoritos, sem questionar já assumem a posição como sendo deles própria e a espalham para os demais, que repetem o processo em outros grupos. Uma verdadeira cadeia, com o perdão do trocadilho.
Funciona assim: Político A disse que é contra o PL 78.426/17, dizendo que ele agride os direitos das mulheres. Todos se mobilizam para transmitir a mensagem. Diretamente, falando dos pseudo-malefícios do Projeto de Lei, e indiretamente, através de mensagens sentimentais que possam fazer os mais leigos, que não conhecem a legislação, se posicionarem contra por absorverem apenas a mensagem do político: “o PL agride os direitos das mulheres”.
2 – REPETIÇÃO
Os líderes de influência criam bordões fortes e fáceis de memorizar. O exemplo mais atual é o “Não vai ter golpe”. O objetivo é propagá-lo ao máximo, a ponto de fazer com que as pessoas deixem de questionar a causa e passem a questionar se o ato em questão é ou não um “golpe”. O objetivo é um só: fica mais fácil trabalhar a mente dos indecisos a partir da dúvida que da posição contrária.
3 – DEMONSTRAÇÃO DE SUPERIORIDADE
Misoginia: aversão às mulheres. Homem cisgênero: homem comum. Mulher transgênero: homossexual que não se aceita como homem e quer se impor socialmente como mulher.
São só alguns exemplos de termos correntemente citados por esquerdistas e seus significados. Em jornalismo, aprendemos que o vocabulário deve ser o mais rico possível. No entanto, o texto deve ser o mais simples. Deve-se ler e estudar para entender novas expressões, mas utilizar as mais básicas para fazer com que a mensagem seja transmitida para um público maior.
Ao carregarem seus discursos com palavras não habituais, o foco dos indivíduos é demonstrar superioridade, pensando que, assim, os menos instruídos os considerarão “super inteligentes”.
4 – ALIENAÇÃO
A atuação se dá em duas frentes: na infância e na juventude. No primeiro caso, pode partir do próprio professor. O profissional se aproveita da falta de diálogo dos pais com os filhos e do tempo diário que passa junto às crianças e pré-adolescentes para, ao invés de estimulá-los a raciocinar, doutriná-los segundo suas próprias visões de mundo.
Na juventude, alguns famosos e líderes sociais buscam aproveitar o sentimento de rebeldia natural da adolescência para estimulá-lo contra o capitalismo e o conservadorismo. O jovem, através de exemplos e mensagens diretas, é induzido a acreditar estar do “lado certo”, demonstrando todo seu repúdio aos que pensam diferente. No entanto, são apenas objetos de manobra dos ideais de quem os controla. Este método é conhecido como “fabricação de idiotas úteis”.
5 – HIPOCRISIA
“Acuse os adversários do que você faz, chame-os do que você é.” – Vladimir Lenin
Quem não tem um amigo que diz ser a favor da reforma agrária, mas tem um sítio no interior onde quase nunca vai? E o conhecido rico que está sempre ostentando nas fotos do Instagram com sua mansão na praia e registros em restaurantes caros, mas que diz, no Facebook, ser contra o capitalismo?
Relembrando o primeiro tópico, já tem até bordão para a hipocrisia: “no socialismo, todos terão uma lancha”. Resta o saber do porquê de enquanto isso não virar realidade (como se fosse possível virar), os hipócritas não deixam de ir a restaurantes caros. Indo a um almoço com preço popular, por exemplo, poderiam doar o dinheiro que sobrasse para mais pessoas se alimentarem. Seria a legítima divisão de capital.
Por que isso não acontece? O socialismo está preocupado em se apoderar apenas do nosso dinheiro. O que conta é só a verba dos outros. Não a deles. A deles é só deles e ai de quem meter a mão!
Entendendo a hipocrisia, podemos facilmente transferi-la para o contexto político: vemos um partido que apoiou impeachments de todos os presidentes da República anteriores. Mas hoje diz que sofre “golpe”.
6 – VITIMIZAÇÃO
Um exemplo atual é o pronunciamento do deputado Jair Bolsonaro em memória do coronel Brilhante Ustra. A esquerda logo se mobilizou para tratar o militar citado como torturador e enaltecer suas supostas vítimas.
Brilhante Ustra recebeu, do Exército, a missão de atuar contra guerrilheiros. A esquerda chama o Regime Militar de Ditadura. E chama terroristas de heróis da democracia. Lembro que a democracia jamais foi o objetivo da esquerda. Nem mesmo na Revolução Francesa, onde Robespierre matou até os próprios aliados que ele desconfiava que poderiam tirá-lo de seu pseudo-trono.
VAR-Palmares, VRP, FALN, Colina, MR-8, eram vários os grupos de terroristas que instalavam o caos no Brasil através de roubos, sequestros e homicídios brutais. Estes são os verdadeiros torturadores que a Comissão da “Verdade”, ao invés de julgar, premiou.
Os crimes cometidos por eles são inúmeros. Podemos citar as explosões de bomba no Cine Bruni, no Rio de Janeiro, e no Aeroporto de Guararapes, no Recife, como dois exemplos, onde 26 pessoas foram mortas ou feridas gravemente.
A esquerda consiste no velho joguinho infantil do “lado bom x lado mau”, onde eles se assumem como heróis e vítimas de toda a ruindade do mundo.
7 – CONFLITO DE CLASSES
É a continuação do tópico anterior. Os esquerdistas visam sempre implantar a ideia do “lado bom x lado mau”, “negros x brancos”, “mulheres x homens”, “homossexuais x heterossexuais”, “pobres x ricos”. Não há clamor pela unidade, mas sim pelo enfrentamento, onde um lado visa mostrar ao outro o quanto é “perseguido e oprimido”.
8 – IMPOSIÇÃO DE LIMITES
É o filtro de até onde um esquerdista pode suportar você em seu círculo de convívio. “Ser de direita, tudo bem, mas apoiar Bolsonaro é demais”. “Chamar a Dilma de má-gestora, tudo bem, mas chamá-la de corrupta ou terrorista já é demais”. “Falar mal do PT, tudo bem, mas falar de Che Guevara já é demais”.
Os limites são definidos por dois motivos: o primeiro é que, para eles, não há razão para conviverem com alguém que apoia o “lado mau”. Afinal, como foi dito, democracia não é a praia deles. O segundo é para mostrar aos indecisos a falsa impressão de que a esquerda é aberta ao diálogo até certo ponto, mas que a partir dele é a pessoa quem está sendo extremista. A esquerda, com isso, mostra que “nunca é intolerante” e faz com que as pessoas com baixa instrução sobre algum tema tendem a se manter dentro da margem que é para eles “aceitável e passível de ser confrontada”.
9 – DESVIO DE FOCO
Existe por 2 motivos: vergonha de defender o indefensável e tentativa de se aproveitar de pessoas com baixa instrução sobre o tema.
Como exemplo, podemos citar alguns protestos esquerdistas de defesa do governo Dilma Rousseff, que se intitulam “protestos pela democracia”. Quase a unanimidade da população brasileira é a favor da democracia. Logo, com uma pauta mais abrangente, fica mais fácil convencer alguém a ir a uma manifestação e ouvir os “argumentos” esquerdistas que serão implantados em sua cabeça.
10 – INTIMIDAÇÃO
Ao observarem alguém que seja contrário aos seus posicionamentos, os esquerdistas tendem a se mobilizar sob a forma de insultos gratuitos ou perseguição constante. O objetivo é desgastar a pessoa, fazendo com que ela observe sempre climas pesados e avalie que não vale a pena falar sobre política, calando por intimidação.
Reagir a essas estratégias, no entanto, não é muito difícil, vide que quem as cumpre propaga mais do que pensa. Deixo algumas dicas:
1 – ATUALIZAÇÃO
Mantenha-se por dentro do noticiário. Jamais use apenas uma fonte de informação. Tente ler, ao menos, as notícias principais de dois sites diferentes por dia.
2 – LIVROS
Os artigos da internet são bacanas, mas não substituem os livros. Sugiro frequentar livrarias e bibliotecas, mas hoje você tem a opção de tê-los no próprio smartphone sob o formato de e-books. Aproveite!
3 – MOBILIZAÇÃO EM GRUPOS
Reúna seus amigos com idéias semelhantes às suas. Observe que eu disse “semelhantes”, não “iguais”. Tenha o cuidado de não ser extremista ou você acabará mais afastando do que agregando.
Crie grupos no WhatsApp, Facebook, mas procure incentivar sempre as reuniões físicas. Não se prenda apenas ao cenário nacional! Compareça à Câmara de Vereadores da sua cidade, organize e participe de manifestos.
4 – INSTRUÇÃO DOS DESINSTRUÍDOS
Sabe aquele seu amigo que diz odiar política? Ou aquele que fala que são todos farinha do mesmo saco e tem orgulho de dizer que sempre vota nulo? Mostre a eles que o único interessado no desinteresse da população é o próprio governante. Quanto mais voto nulo, mais fácil é para eleger quem tem a máquina pública na mão. Um exemplo clássico para ser ressaltado: Dilma Rousseff ganhou a reeleição com 54 milhões de votos. Aécio teve 51 milhões. Mais de 5 milhões de pessoas votaram nulo. Se todos optassem pelo candidato do PSDB, teriam decidido a eleição contra o PT.
5 – DIÁLOGO COM SEUS FILHOS
Acompanhe e participe da vida escolar deles. Complemente a leitura dos seus filhos com livros adicionais. Indique sites e blogs e ensine-os a ter uma visão crítica sobre tudo, incluindo sobre as suas opiniões. Mais ainda sobre a opinião do próprio professor. Se tiver problemas, procure a direção da escola.
6 – PREGAÇÃO DA UNIÃO
Respeite todos os seus amigos que pensam diferente de você. Sem “imposição de limites”. O único limite, obviamente, é o respeito a você. Não tolere ofensas pessoais gratuitas ou perseguição. Fora isso, mostre que desagregar é coisa de imbecil. Seu pensamento é o de agregar.
7 – MANIFESTAÇÃO DA SUA OPINIÃO
Jamais se intimide! Ninguém tem o direito de lhe calar!
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- Publicação original do artigo – No Facebook
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- Desenvolvedor e/ou publisher: Renaldo Souza
- Marcador(es): Esquerdismo, Politicamente correto, Socialismo
- Publicado por: Equipe Direita Realista
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