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Neste curto comentário do canal do filósofo Luiz Felipe Pondé publicado a 25 de agosto 2016, se responde a pergunta se pobre pode ser de direita.
Embora Pondé não toque em assuntos como a hegemonia cultural esquerdista, o que explica o fato da “elite intelectual” brasileira ser majoritariamente de esquerda, argumenta que o esquerdismo é apenas um fetiche de filhinho de papai, e que os pobres, cientes da sua necessidade de trabalhar para sobreviver, são mais de direita do que os tais burguesinhos.
O filósofo acaba afirmando que, na verdade, os pobres tendem a ser mais de direita do que de esquerda, se considerarmos a direita como o conjunto de crenças que valoriza o trabalho, a responsabilidade individual e a noção de que cada pessoa deve lutar para ganhar a vida. Segundo Pondé, os pobres, por força de sua condição, têm uma visão mais pragmática da vida, reconhecendo que precisam se esforçar para pagar as contas e garantir sua sobrevivência.
Pondé enfatiza que muitos “filhinhos de papai” de classe média alta ou alta são de esquerda simplesmente porque não têm a necessidade de trabalhar para viver. Como não precisam lutar pelo próprio sustento, esses jovens idealizam a pobreza e criam um fetiche em torno dela, achando que, se tivessem nascido pobres, seriam moralmente superiores ou “mais justos”. A partir disso, Pondé ironiza a ideia de que esses jovens, que vivem em zonas privilegiadas e fazem ciências humanas em escolas caras, realmente entendem as necessidades e a realidade da classe trabalhadora.
Para Pondé, o esquerdismo se tornou uma moda entre a elite intelectual e a burguesia, especialmente em ambientes acadêmicos e artísticos, mencionando que, em escolas de elite em áreas nobres das grandes cidades, é comum encontrar discursos de esquerda, mas que esses discursos muitas vezes são desvinculados da realidade prática enfrentada pela maioria dos brasileiros. No fim das contas, esses jovens de classe média alta que abraçam o esquerdismo, segundo Pondé, não fazem isso por uma conexão genuína com os problemas da classe trabalhadora, mas por uma necessidade de se destacar socialmente e sinalizar virtude.
Em contraste, Pondé sugere que os pobres, ao contrário da imagem que a esquerda constrói deles, geralmente têm uma visão muito mais responsável sobre suas vidas. Eles sabem que precisam se esforçar e trabalhar duro para sobreviver, e essa visão se alinha mais com valores que tradicionalmente associamos à direita, como a liberdade econômica e a valorização individual. O que a esquerda muitas vezes interpreta como uma dependência do estado entre os pobres, para Pondé, é uma visão simplista e até mesmo preconceituosa.
No final, Pondé afirma que os pobres compreendem que o esquerdismo é muitas vezes um fetiche da burguesia e que, na prática, são aqueles que mais valorizam o trabalho, a responsabilidade pessoal e a meritocracia — características mais próximas da direita.
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- Canal: Luiz Felipe Pondé
- Marcador(es): Esquerdismo, Luiz Felipe Pondé
- Publicado por: Equipe Direita Realista
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