Padre Paulo Ricardo – A Divina Misericórdia

Padre Paulo Ricardo fala sobre os fundamentos teológicos da grande festa Divina Misericórdia, um dos elementos mais importantes desta devoção presentes nas revelações de Nosso Senhor à Santa Faustina Kowalska. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Neste vídeo, que é praticamente uma aula, o Padre Paulo Ricardo fala sobre os fundamentos teológicos da grande festa da Divina Misericórdia, um dos elementos mais importantes desta devoção presentes nas revelações de Nosso Senhor à Santa Faustina Kowalska.

À esta grande mística cristã se deve a divulgação desta devoção. Em seu Diário, a religiosa relata as instruções recebidas de Jesus, através de aparições, para que desse a conhecer ao Mundo a Sua Misericórdia.

No vídeo, o Pe. Paulo Ricardo ensina como, enquanto incorporados ao Corpo Místico de Cristo e conscientes da imensa misericórdia que Jesus manifestou por nós na Cruz, podemos deixar de corresponder ao Seu amor e não Lhe ser gratos por tão grande bondade.

A festa da Divina Misericórdia é celebrada todo segundo domingo depois da Páscoa, desde que foi instituída pelo Papa São João Paulo II, em 2000.

Às vésperas do Domingo de Misericórdia de 2020, o presidente Jair Bolsonaro acolheu um grupo de líderes pró-vida que compareceu à porta do planalto na tarde deste sábado (18) e recebeu um quadro da Divina Misericórdia.

Resumo do vídeo

O Padre Paulo Ricardo inicia explicando como, em uma visão no dia 22 de fevereiro de 1931, Jesus pediu a Santa Faustina que se pintasse uma imagem Dele com raios de luz saindo de Seu coração, representando a água e o sangue, símbolos da redenção e do perdão. A partir disso, a Festa da Misericórdia foi instituída no primeiro domingo após a Páscoa, para nos lembrar da imensurável bondade de Deus.

Padre Paulo, no entanto, vai além das revelações particulares de Santa Faustina e aprofunda a compreensão teológica da misericórdia divina. Para isso, utiliza os ensinamentos de Santo Tomás de Aquino, mostrando como a misericórdia de Deus não pode ser compreendida sem também entender Sua justiça e destacando que muitos têm uma visão distorcida da misericórdia, ora a suavizando a ponto de desconsiderar a justiça, ora ignorando a profundidade do perdão de Deus. Segundo Santo Tomás, a justiça e a misericórdia não se contradizem, mas se completam, com a misericórdia se manifestando como a fonte maior.

Em sua análise, Padre Paulo também faz referência à diferença entre a misericórdia e a piedade, onde a primeira está enraizada na vontade de Deus, enquanto a segunda é uma emoção mais sensível, ligada às nossas fraquezas humanas. Deus, sendo puro espírito, não pode sentir dor como nós, mas isso não diminui o Seu amor por nós, demonstrado plenamente na Encarnação e na Redenção.

Outro ponto importante levantado é a relação entre a justiça divina e o sofrimento humano. O sacerdote católico explica que, muitas vezes, as dificuldades e sofrimentos que enfrentamos são verdadeiros “remédios amargos”, enviados por Deus como expressões de sua misericórdia, para nos salvar e nos converter. Ele enfatiza que Deus é tão misericordioso que, mesmo quando nos envia provações, o faz com o propósito de nos guiar para a santidade.

Por fim, o padre faz uma reflexão sobre o inferno e o purgatório, explicando que o inferno não é uma falha da misericórdia divina, mas o resultado da rejeição contínua das graças que Deus oferece. Já o purgatório, por outro lado, é uma manifestação de misericórdia, um lugar onde as almas se purificam para entrar no céu. Ele nos lembra que, enquanto estamos vivos, podemos colher os frutos da salvação por meio dos sacramentos, especialmente a Eucaristia e a Confissão.

O Padre Paulo Ricardo conclui sua exposição convocando todos a não apenas reconhecerem a misericórdia divina, mas a vivê-la em suas vidas, aproveitando todas as graças que Deus nos oferece através da sua Igreja.


P.S.: este vídeo foi publicado originalmente em 29 de abril de 2014.

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