Pão Divino: A Vida de São Tarcísio (Vídeo)

Pão Divino: A vida de São Tarcísio é um filme que conta a história de São Tarcísio, santo e mártir que viveu em Roma no Século III, considerado o padroeiro dos coroinhas, acólitos e cerimoniários. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

Pão Divino: A Vida de São Tarcísio é um filme nacional de 2010 que conta a história de São Tarcísio, santo e mártir que viveu em Roma no Século III e é considerado o padroeiro dos coroinhas, acólitos e cerimoniários.

O filme, de Antônio S. Bogaz e Lú Pimentel, foi produzido pela Pequena Obra da Divina Providência – Paróquia Nossa Senhora da Saúde, de Rio Claro/SP.

A obra foi estrelada por João H. Hansem, Lúcia Helena L. Suarez, Paulo Sérgio Correia e Bruno Santoro (Tarcísio).

Sinopse

Os anos de perseguição pelos algozes romanos machucaram os cristãos e exigiram radicalidade na adesão ao Cristo da Cruz. este contexto, o pequeno Tarcísio é encontrado abandonado nas ruas de Roma. Uma mulher bondosa e Tibério, homem justo, o adotam como filho e, neste lar, Tarcisio testemunha a caridade e aprende as primeiras verdades cristã.

São Tarcísio

Tarcísio, aos 12 anos de idade, era um jovem acólito que viveu no Século III. Durante as perseguições aos cristãos decretadas por Valeriano, implacável inimigo de Cristo, muitos destes estavam na prisão esperando a morte, mas desejavam receber a Santa Eucaristia para se fortalecerem com o Corpo de Cristo. Entretanto, era muito difícil entrar nas prisões com a Santa Comunhão.

A cada dia, partindo secretamente das catacumbas donde os cristãos então se reuniam para a Santa Missa e um diácono era enviado às prisões, para levar a Eucaristia aos condenados.

Um dia, não havendo diáconos disponíveis, incumbiram o jovem Tarcísio da tarefa de levar a comunhão aos prisioneiros. O Papa Sisto II queria, mas não podia levar a Eucaristia aos presos antes de serem mortos. Então, com apenas 12 anos de idade, Tarcísio se ofereceu para fazer este serviço, se dizendo disposto a até mesmo dar a sua vida para que as hóstias sagradas não caíssem nas mãos dos pagãos.

Mas o papa, olhando para ele, disse: “És jovem ainda, Tarcísio, e não sabes desempenhar esta santa missão”. Tarcísio retrucou: “Tanto melhor, porque de mim ninguém desconfiará, podendo de tal maneira me aproximar de nossos irmãos encarcerados. E também sei guardar as Santas Hóstias e nunca as entregarei aos pagãos.” Diante de tal atitude, o papa não teve dúvida e entregou a ele uma caixa de prata com as hóstias consagradas.

Tarcísio foi cumprir sua missão e caminhava firme pelas ruas, quando outros meninos o chamaram para brincar, pois faltava um para completar a brincadeira. Tarcísio se desculpou, dizendo estar com pressa. Um dos rapazes pegou-o pelo braço e quis forçá-lo. Tarcísio resistiu. Então, a turba notou que ele trazia algo escondido em suas mãos. Curiosos, perguntaram o que era. Não atendendo às suas exigências, tentaram arrancar o segredo de suas mãos.

Uma pessoa que passava pelo local, vendo a confusão, disse: “Ele leva o Deus dos cristãos!” Então, os rapazes caíram sobre o pobre menino para lhe arrancar à força as Santas Hóstias, passando o a maltratá-lo com fúria para que ele lhes mostrasse o que carregava nas mãos.

Exausto e quase morto, Tarcísio segurava as Santas Hóstias com força sobrenatural. Bateram nele e o apedrejaram. E, mesmo desmaiado, já quase morto, São Tarcísio não soltou o corpo de Cristo.

Caído por força das agressões sofridas e velando ainda o Tesouro que trazia, foi socorrido por um soldado cristão que passava pelo local, que dispersou a multidão. O soldado levou o jovem, quase morto, de volta à catacumba de onde tinha partido, mas, não resistindo aos graves ferimentos sofridos, Tarcísio morreu no caminho. Só quando movido pela força de Deus, o menino soltou o Corpo de Cristo, entregou a caixa de prata ao soldado e faleceu.

Seu corpo foi sepultado nas Catacumbas de São Calisto e suas relíquias estão hoje custodiadas na Basílica de São Silvestre, em Roma.

Sobre este jovem mártir, o Papa São Dâmaso deixou-nos estas palavras:

“Leitor que lês estas linhas: convém-te recordar que o mérito de Tarcísio é muito semelhante ao do diácono Santo Estêvão, aos quais quer honrar este epitáfio. Santo Estêvão foi morto sob uma tempestade de pedras pelos inimigos de Cristo, aos quais exortava a se tornarem melhores. Tarcísio, enquanto levava o sacramento de Cristo, foi surpreendido por uns ímpios que tentaram arrebatar-lhe seu tesouro para profaná-lo. Preferiu morrer e ser martitizado, que entregar aos porcos raivosos a Eucaristia, que contém a Carne Divina de Cristo”.

São Tarcísio morreu em 15 de agosto de 257, em Roma, e sua festa litúrgica é dia 15 de agosto.

Fontes e mais

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