PT recebeu R$ 270,5 milhões em propina

PT teria recebido R$ 270,5 milhões em propina, implicando Dilma Rousseff, Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias, BNDES, o próprio Lula e até o seu filho.


Em delação, ex-ministro do governo Lula entrega que o PT recebeu R$ 270,5 milhões em propina, implicando Dilma Rousseff, Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias, BNDES, o próprio presidiário e até o seu filho.

Em acordo de delação com a Polícia Federal, cujos termos foram homologados em abril por Edson Fachin (STF), agora públicos, Palocci afirma que empresas, normalmente grandes empreiteiras, por ele contatadas (ele não citou nomes) destinaram R$ 270,5 milhões para o financiamento de campanhas de Lula e de Dilma entre 2002 a 2014. O dinheiro foi dado ao PT por em troca de benefícios, como desonerações tributárias, linhas de crédito do BNDES, auxílio a fusões de empresas e apoio da base do governo à medidas de seu interesse.

Segundo o ex-ministro, grandes bancos e a fabricante de bebidas Ambev também destinaram elevados valores para financiar as campanhas dos petistas. O ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, atualmente preso em Curitiba, foi intermediador de negociatas também.

Além dos ex-presidentes, outros 12 líderes petistas e 16 empresas foram delatados por Palocci. A amante deputada Gleisi Hoffmann, por exemplo, teria recebido R$ 2 milhões da Odebrecht, R$ 800 mil da OAS e R$ 1 milhão da Camargo Corrêa (R$ 3,8 mi no total) para se eleger senadora pelo PT do Paraná em 2010 e enterrar a investigação da Castelo de Areia no STJ. Já o ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel recebeu R$ 2 milhões da Camargo Corrêa, enquanto o ex-senador Tião Viana (PT-AC) embolsou R$ 2 milhões da Odebrecht e o ex-senador Lindbergh Farias (PT-RJ) angariou R$ 3,2 milhões de caixa dois da Odebrecht. Um dos filhos de Lula, Luiz Cláudio Lula da Silva, também teria recebido propinas de empreiteiras por meio da sua firma Touchdown.

No vídeo abaixo, Felipe Moura Brasil, José Maria Trindade e Bruno Garschagen comentam detalhes da delação do ex-ministro Antonio Palocci:

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