Jordan Peterson – O sofrimento é sintoma de que?

Jordan Peterson busca responder questões fundamentais como o sofrimento é sintoma de que? E o que fazer se ficarmos desiludidos com o mundo? E, afinal, por que um plano estúpido é melhor do que a falta de plano? Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Neste fragmento de alguma de suas palestras sobre as 12 Regras originalmente publicado em 17 de março de 2021, o psicanalista clínico e acadêmico canadense Dr. Jordan B. Peterson busca responder questões fundamentais como o sofrimento é sintoma de que? E o que fazer se ficarmos desiludidos com o mundo? E, afinal, por que um plano estúpido é melhor do que a falta de plano?

Segundo Peterson, se a sua vida não está da forma como gostaria, talvez o seu objetivo não seja o correto. Esse pensamento ecoa ensinamentos religiosos, especialmente do budismo, que enfatizam a ilusão (“maya”) da realidade como algo moldado por nossa própria perspectiva. Dessa forma, ao alterar sua meta, você poderia transformar completamente a sua percepção do mundo.

O canadense ilustra essa ideia com um exemplo drástico: descobrir que seu cônjuge está tendo um caso. Inicialmente, você pode se sentir traído, amargo e furioso. Mas, ao mudar sua perspectiva, poderia ver o evento como uma libertação de um relacionamento fracassado. A mensagem é clara: nossa reatividade emocional está diretamente ligada ao nosso objetivo. Quem tem como meta algo inalcançável ou mal definido, está fadado à frustração.

A Regra 6 do seu livro, “Coloque sua casa em perfeita ordem antes de criticar o mundo“, enfatiza que, antes de culpar o mundo por suas insatisfações, você deve se perguntar se realmente ajustou sua própria vida. Se alguém se sente constantemente infeliz, amargo e desiludido, há uma possibilidade real de seu alvo estar errado.

Peterson também alerta que não se trata apenas de autodeterminação: há elementos de azar na vida. Pessoas boas adoecem, sofrem acidentes e enfrentam adversidades além de seu controle. No entanto, isso não invalida a importância de escolher um objetivo que direcione sua vida para a frente.

O valor de um plano (mesmo que ruim)

Um dos pontos mais impactantes da palestra é a idéia de que um plano estúpido é melhor do que a ausência de plano. Sem um direcionamento, uma pessoa fica “derivando”, sem aprender com erros ou vitórias. De outro lado, ao escolher um objetivo, é possível medir o progresso, aprender com as falhas e ajustar seu caminho.

Peterson compara essa busca à ação de mover-se em direção a algo bem definido, enquanto também ajusta o próprio alvo conforme aprende. Ao errar e corrigir, você refina sua direção. Assim, ter um plano, ainda que imperfeito, já o coloca na trilha da evolução pessoal.

Conclusão

O sofrimento pode ser um sintoma de um objetivo equivocado. Se uma pessoa se sente desiludida, talvez seja hora de reavaliar suas metas e ajustar sua percepção da realidade. O mundo é, em grande parte, uma manifestação daquilo que buscamos e esperamos dele. Portanto, defina um objetivo, mesmo que imperfeito, e comece a caminhar. O aprendizado virá no percurso.

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