Em caso que diz respeito ao direito de um web designer do Colorado de se recusar a criar sites de casamento para pares do mesmo sexo, a Suprema Corte americana julgou ser lícito recusar serviço a clientes LGBT.
De acordo com o site Axios, as empresas podem se recusar a atender casais do mesmo sexo se isso violar as crenças religiosas dos proprietários, decidiu a Suprema Corte nesta sexta-feira (30).
O caso diz respeito a Lorie Smith, uma web designer do Colorado que queria criar e vender sites de casamento, mas não para duplas do mesmo sexo. A lei de direitos civis do Colorado proibiu ela, ou qualquer empresa que atenda ao público em geral, de recusar clientes por causa de sua orientação sexual. Ela disse que o cumprimento dessa lei a forçaria a defender pontos de vista com os quais ela não concorda.
“A obra de arte que crio é a fala“, disse Smith à Colorado Public Radio em dezembro, acrescentando que “essas mensagens devem ser consistentes com minhas convicções“.
A Suprema Corte decidiu por 6 a 3 a favor de Smith, dizendo que ela tem o direito da Primeira Emenda de se recusar a criar sites de casamento personalizados para casais do mesmo sexo.
Ainda sobre o Supremo americano, tal corte derrubou também o plano de perdão de empréstimos estudantis de Biden, segundo o Disclose.tv.