Escola da Fé – Santa Joana d’Arc

Felipe Aquino dá uma aula sobre Santa Joana d'Arc, uma das santas padroeiras da França e chefe militar da Guerra dos Cem Anos (1337 a 1453), em vídeo da sua série Escola da Fé. Clique aqui para a descrição completa.


Descrição

O Professor Felipe Aquino, da Canção Nova, dá uma aula sobre Santa Joana dArc, uma das santas padroeiras da França e chefe militar da Guerra dos Cem Anos, conflito que aconteceu entre 1337 a 1453.

A aula – onde se abordam os aspectos históricos e hagiográficos acerca desta grande santa, além do processo ilegal e iníquo que culminou com o seu martírio – é um vídeo da série Escola da Fé, ministrada e apresentada pelo próprio Aquino.

Eventualmente, outros assuntos são tratados na aula, mas acaba que são relacionados à história de Santa Joana d’Arc, o que não deixa dúvidas que a Virgem d’Orleães é uma verdadeira heroína em todos os âmbitos possíveis.

Santa Joana d’Arc

A fonte do texto abaixo é o site Sagrada Missão:

Filha de Jaques d’Arc e Isabel, camponeses muito pobres, Joana nasceu em Domrémy, na região francesa de Lorena, em 6 de janeiro de 1412. Cresceu no meio rural, piedosa, devota e analfabeta, assinava seu nome utilizando uma simples cruz, o que era significativo, pois já aos treze anos começou a viver experiências místicas.

Joana ouvia o arcanjo Miguel e as santas Catarina de Alexandria e Margarida de Antioquia, avisando que ela teria uma importante missão pela frente e deveria preparar-se. Os pais, no início, não deram importância, depois acharam que estava louca e, por fim, acreditaram.

A França vivia a Guerra dos Cem Anos com a Inglaterra, a qual governada por Henrique VI. Os franceses estavam enfraquecidos com o rei deposto e os ingleses tentando firmar seus exércitos para tomar de vez o trono. As mensagens que Joana recebia exigiam que ela expulsasse os invasores, reconquistasse a cidade de Orleans e reconduzisse ao trono o rei Carlos VII, para ser coroado na catedral de Reims, o que o legitimaria como rei da França. A ordem para ela não parecia impossível, bastava cumpri-la, pois tinha certeza de que Deus estava a seu lado.

Carlos VII só concordou em seguir os conselhos de Joana quando percebeu que ela realmente tinha por trás de si o sinal de Deus. Isso aconteceu quando Joana atingiu os 18 anos de idade, quando ela falou com o rei sobre assuntos confidenciais, segredos militares e de estado, que ninguém conhecia, a não ser Carlos VII. Deu-lhe, então, a chefia de seus exércitos. Joana vestiu armadura de aço, empunhou como única arma uma bandeira com a cruz e os nomes de Jesus e Maria nela bordados, chamando os comandantes à luta pela pátria e por Deus.

E o que aconteceu na batalha que teve aquela figura feminina, jovem e mística, que nada entendia de táticas ou estratégias militares, à frente dos soldados, foi inenarrável. Os franceses sitiados reagiram e venceram os invasores ingleses, livrando o país da submissão. Carlos VII foi, então, coroado na catedral de Reims, como era tradição na realeza francesa.

A luta pela reconquista demorara cerca de um ano e Joana desejava voltar para sua vida simples, no campo, Mas o rei exigiu que continuasse comandando os exércitos na reconquista de Paris. Ela obedeceu, mas foi ferida e também traída, sendo vendida para os ingleses, que decidiram julgá-la por heresia. Num processo religioso grotesco, completamente ilegal, foi condenada à fogueira como “feiticeira, blasfema e herética”. Tinha dezenove anos e morreu murmurando os nomes de Jesus e Maria, em 30 de maio de 1431, diante da comoção popular na praça do Mercado Vermelho, em Rouen.

Não fossem os fatos devidamente conhecidos e comprovados, seria difícil crer na existência dessa jovem mártir que sacrificou sua vida pela libertação de sua pátria e de seu povo. Vinte anos depois, o processo foi revisto pelo papa Calisto III, que constatou a injustiça e a reabilitou. Joana d’Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, sendo proclamada padroeira da França.

Sua festa litúrgica é celebrada todos os anos em 30 de maio, dia considerado data nacional na França em memória de Santa Joana d’Arc, mártir da pátria e da Fé.

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