Descrição
Ben Shapiro explica porque fatos não se importam com os seus sentimentos, mesmo dentro dos hospícios em que se transformaram os campi das universidades ocidentais.
Mas por que a insanidade se instalou no meio acadêmico? Bom, no “admirável mundo novo” construído pelos progressistas, as vítimas são tidas como heróis e os sentimentos subjetivos dos guerreiros da justiça social e o politicamente correto são mais importantes do que fatos.
Isto tudo é explanado neste curto, porém contundente, vídeo da Prager University, que também explica que se você é um estudante universitário, você não é nenhuma vítima.
O vídeo foi traduzido e legendado em português brasileiro pelos Tradutores de Direita.
Transcrição
Universidade Vanderbilt, novembro de 2015. 200 alunos protestam contra o privilégio branco e microagressões da “racista” e “intolerante” administração Vanderbilt. Os manifestantes não apresentaram qualquer exemplo de discriminação, mas isso não importa – o que importa é que eles se sentem vitimizados. No dia seguinte, um saco de cocô de cachorro apareceu na porta da frente do Centro de Cultura Negra da universidade. Caiu o mundo. Cheios de indignação, grupos de estudantes ativistas correram pro Facebook para denunciar o ato racista. A polícia investigou, rapidamente encontraram a pessoa responsável, mas ninguém foi preso.
Você sabe por quê? Porque se verificou que o saco de excrementos não era um ataque racista. Ele foi deixado por uma garota cega com um cão-guia. Ela não conseguia encontrar uma lixeira, então, querendo ser responsável, ela deixou o saco junto à porta de um prédio por perto, sabendo que um zelador iria recolher jogar fora.
O grupo de estudantes pediu desculpas – mas, em seguida, eles somaram uma outra acusação contra a administração: “As necessidades dos alunos com deficiência neste campus também são marginalizadas.” Sério, não é piada
No campus da faculdade hoje, sentimentos dominam fatos e vítimas são heróis. De acordo com a esquerda, toda desigualdade na América é devida à vitimização. Eles começam por afirmar que todas as pessoas não-brancas na América são vítimas do “privilégio branco”. Em seguida, vêm as mulheres. Elas são todas vítimas do patriarcado. Em seguida, vêm os gays, lésbicas e transgêneros – eles são todos vítimas da nossa “heteronormativa” e “homofóbica” sociedade.
Mas e se você não tiver sido vitimizado por ninguém? Não importa. Para a esquerda, contanto que você se SINTA vitimizado, você é uma vítima. Mesmo que você nunca tenha sofrido discriminação, você certamente foi alvo de “microagressões”. Você sabe, pequenas palavras desagradáveis e frases que não foram feitas para serem insultos, mas simplesmente são.
Se alguém lhe pergunta “de onde você é?”, isso é considerado uma microagressão xenófoba – eles estão inferindo que você é um estrangeiro! Se um homem segura uma porta aberta para uma mulher – que é como você deveria fazer -, isso é uma microagressão sexista porque ele a está tratando como se ela fosse uma mulher indefesa. Claro, ele também a está tratando como uma mulher – mas como ele saberia? E Deus nos livre de alguém tratá-lo pelo seu pronome biologicamente preciso. E se ela se identifica como um homem?
Em suma, todos são vítimas – exceto, é claro, os homens brancos heterossexuais. Assim como qualquer um que se atreve a discordar da esquerda. Se você é culpado de qualquer um desses crimes, você deve ser confrontado, mesmo que isso requeira agressão de fato como, digamos, uma manifestação violenta.
Aqui está um truque que a esquerda usa para justificar sua violência: Primeiro, eles dizem que está tudo bem em espancar nazistas. Então, eles dizem que todo conservador, todos com quem eles não concordam, na verdade, é um nazista. Mas aqui está o maior problema com os argumentos da esquerda: Eles são baseados em sentimentos, não fatos.
Tome como exemplo “privilégio branco.” O único privilégio real na América é o privilégio americano. Todo mundo na América tem, mais do que cidadãos de qualquer outro país do mundo, o privilégio de tomar suas próprias decisões e viver a vida que escolher. Você se dará bem.
E com foco e ambição, você provavelmente se dará melhor ainda:
- Concluir o ensino médio;
- Não ter filhos antes de se casar;
- Manter-se empregado.
Se você fizer estas três coisas, você estará no caminho para o privilégio de uma vida de classe média, independentemente de raça, etnia, orientação sexual ou gênero.
Além disso, não há nenhum “patriarcado”. As mulheres já são a maioria dos formandos em faculdades. De acordo com a revista Time, mulheres jovens, solteiras e sem filhos já ganham mais que suas contrapartes masculinas. Ah, e casais de gays e lésbicas, eles ganham mais do que suas contrapartes heterossexuais, também.
Estes são os fatos, e fatos não se preocupam com seus sentimentos. Nem se preocupará o seu empregador, se você conseguir um emprego depois de sair da escola. No momento em que você se formar, a realidade vai te atropelar como um caminhão. Pessoas que lhe pagam um salário esperam que você produza. Elas esperam que você trabalhe. Muito.
E todas as reivindicações de vitimização, todo o chororô… Bem, ninguém se importa. Então, pare de se preocupar tanto com seus sentimentos e comece a se preocupar um pouco mais em ser uma boa pessoa de verdade, fazendo o seu melhor, e não apenas da sua maneira.
Se não o fizer, a única coisa da qual você será uma vítima é você mesmo.
Eu sou Ben Shapiro, editor do The Daily Wire, para a Prager University.
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- Duração: 04:18
- Visualizações: 782
- Categorias: Curtos
- Canais: PragerUniversity, TradutoresDeDireita
- Marcador(es): Ben Shapiro, Guerreiros da Justiça Social, Politicamente correto, Prager University
- Publicado por: Equipe Direita Realista
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