Padre Paulo Ricardo – Memória de São Francisco de Assis

Homilia do Pe. Paulo Ricardo feita em memória de São Francisco de Assis, um grande santo e exemplo do que é realmente fazer o bem aos outros e levar o Evangelho e a luz da fé, o maior tesouro que possuímos nesta vida. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

A homilia diária de número 656 do Padre Paulo Ricardo foi feita em memória de São Francisco de Assis, um santo que viveu na Idade Média e grande exemplo de apenas quando nos desprendemos dos bens da terra que podemos, tendo a Cristo como nossa única riqueza, fazer realmente o bem aos outros e levar o maior tesouro que possuímos nesta vida: o Evangelho e a luz da fé.

São Francisco de Assis, cuja memória celebramos no dia 4 de outubro, é frequentemente retratado de forma distorcida na cultura contemporânea. Longe de ser o mero “fundador de ONGs” em benefício dos mais necessitados, ele viveu a pobreza de Cristo com um coração ardente de seráfica caridade. O Padre Paulo Ricardo enfatiza que, em uma época em que a Igreja lutava para manter a civilização e evangelizar em meio a dificuldades, a figura de São Francisco se destaca por sua profunda entrega ao Cristo pobre.

Durante a sua homilia, o Padre ressalta o drama que a Igreja enfrentava na época de São Francisco: o combate contra a ingerência do poder temporal sobre os assuntos da Igreja. O poder secular buscava influenciar a nomeação de bispos e abades, levando a uma batalha interna. São Francisco, no entanto, fez uma escolha consciente: não apenas pelos pobres, mas por Cristo. A opção que ele fez reflete uma verdadeira busca espiritual e uma vivência da pobreza como valor.

A verdadeira pobreza, como ensinada por São Francisco, não é meramente uma questão de assistencialismo social, mas uma entrega total ao amor de Deus e à vivência do Evangelho. Ele compreendeu que “bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o Reino dos Céus”, enfatizando que, ao viver a pobreza como um valor, abrimos espaço para que Deus reine em nossos corações.

São Francisco descobriu o “tesouro escondido” que é Cristo, vendendo tudo o que tinha por causa desse amor ardente. Assim, ele se tornou o santo da perfeita alegria, a alegria de quem encontrou o verdadeiro tesouro na vida. O Padre convida a todos a refletirem sobre a própria vida e o lugar que Cristo ocupa em seus corações.

Ao encerrar sua meditação, o Padre Paulo Ricardo faz um apelo para que cada um de nós também descubra esse tesouro escondido e viva a verdadeira alegria que vem da entrega ao amor de Cristo. Que possamos, assim como São Francisco, ser instrumentos de amor e luz em um mundo que tanto precisa.

P.S.: esta homilia foi publicada originalmente no dia 3 de outubro de 2017, mas não tem tempo de validade, como todas as outras deste sacerdote católico que divulgamos aqui.

São Francisco de Assis, Confessor (+ Assis, Itália, 1226)

Numa época em que o apego intemperante às riquezas minava profundamente a espiritualidade medieval, Deus suscitou Francisco, o enamorado da Dama Pobreza, para restaurar o equilíbrio necessário.

Francisco foi uma das colunas sobre as quais a Igreja se sustentou naquele século. Renunciou à rica herança paterna e decidiu viver sem nada, levando a prática da virtude da pobreza até um radicalismo difícil de conceber. Fundou a Ordem dos Frades Menores, que em poucos anos se transformou numa das maiores da Cristandade. Fundou, com Santa Clara de Assis, o ramo feminino da mesma Ordem.

Para os leigos que viviam no mundo, mas desejavam ser fiéis ao espírito de pobreza e participar das graças e privilégios da espiritualidade franciscana, fundou a Ordem Terceira. Por sua semelhança com o Divino Salvador, mereceu ter gravados em seu corpo os estigmas da Santa Paixão.

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