Padre Paulo Ricardo – Orientações para se confessar direito

Nesta homilia, Padre Paulo Ricardo traz orientações para se confessar direito, uma reflexão que pode evitar o fenômeno frequente das “confissões inválidas, o qual é causado por uma desgraçadamente infeliz má formação religiosa, quando não à falta dela. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Nesta homilia publicada originalmente a 26 de outubro de 2019, o Padre Paulo Ricardo traz boas orientações para como se confessar direito, fazendo uma reflexão que pode evitar o fenômeno frequente das “confissões inválidas”, o qual é causado por uma desgraçadamente infeliz má formação religiosa, quando não à falta dela.

Com que atitude interior devemos nos acercar do tribunal da Penitência? E, diante do sacerdote, qual o modo correto de acusar os próprios pecados? É essa catequese básica inspirada na parábola do fariseu e do publicano (Lucas 18, 9-14), que este padre procura oferecer nesta meditação, mostrando como devemos nos confessar a fim de voltarmos para casa justificados, a exemplo do publicano do Evangelho.

A confissão começa com a verdade revelada por Deus

Padre Paulo inicia destacando a necessidade de compreender que pecado não é definido pelos sentimentos pessoais, mas pelo que Deus revelou como sendo pecado, e critica o subjetivismo que leva muitos a confessarem apenas aquilo que “os machuca”, enquanto ignoram pecados graves que desagradam a Deus, como faltar à Missa, consumir pornografia ou praticar atos contra a castidade.

Para realizar uma boa confissão, o sacerdote recomenda iniciar com um ato de fé: aceitar a verdade revelada por Deus sobre o que constitui pecado, independentemente do que se sente ou pensa.

O arrependimento: um ato de vontade

Segundo o padre, o arrependimento é um ato de vontade que não depende de sentimentos, o que significa que mesmo que alguém ainda sinta atração por um pecado, é possível rejeitá-lo intelectualmente e detestá-lo por amor a Deus. Ele destaca que o arrependimento verdadeiro requer um propósito firme de não mais pecar, abrangendo todos os pecados mortais. Confessar apenas parte dos pecados graves, sem intenção de abandonar outros, torna a confissão inválida.

Padre Paulo explica que esse propósito deve ser definitivo: “Eu nunca mais vou pecar”. Não se trata de garantir que nunca mais se cairá, mas de ter a intenção sincera de evitar o pecado com a ajuda da graça divina.

O exame de consciência: clareza e precisão

Outro ponto central da homilia é a necessidade de realizar um exame de consciência detalhado antes de se confessar. Ao apresentar pecados graves, é importante:

  1. Quantificar: relatar aproximadamente quantas vezes o pecado foi cometido.
  2. Apontar os agravantes: contextualizar situações que tornam o pecado mais grave, como a violação de um compromisso matrimonial ou o desrespeito a figuras de autoridade da Igreja.

Esses elementos, segundo o padre, são essenciais para que a confissão seja válida e frutuosa.

O publicano como modelo de humildade

Padre Paulo recorre ao exemplo do publicano da parábola, que reconheceu sua condição de pecador e pediu misericórdia com humildade: “Meu Deus, tende piedade de mim, que sou pecador”, atitude que contrasta com a do fariseu, que confiava em sua própria justiça e desprezava os outros.

A humildade do publicano é a chave para receber o perdão de Deus, e Padre Paulo nos exorta a adotarmos essa mesma postura ao nos aproximarmos do confessionário.

A beleza de voltar para casa justificado

Encerrando sua reflexão, o padre lembra a promessa de Jesus: aqueles que se aproximam do sacramento com verdadeira contrição e propósito de mudança voltarão para casa justificados. A confissão, realizada de forma correta, é uma oportunidade de reconciliação com Deus e de restauração da alma.

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