Papa reitera posição sobre celibato, sacerdócio feminino e teologia da libertação

A 11/02/2020, o Papa Francisco reiterou a sua posição sobre celibato sacerdotal, sacerdócio feminino, ideologia de gênero e teologia da libertação, mostrando total sintonia com São João Paulo II a respeito destas questões.


Ontem (11/02), o Papa Francisco reiterou a sua posição sobre celibato sacerdotal, sacerdócio feminino, ideologia de gênero e teologia da libertação, mostrando total sintonia com São João Paulo II a respeito destas questões.

Segundo a ACIDigital, o Papa Francisco destacou sua “total sintonia com o pensamento de São João Paulo II no que diz respeito ao sacerdócio” e assegurou que “basta ler minhas cartas da Quinta-feira Santa ou também as homilias que, como Bispo de Buenos Aires, pronunciei ao longo de vários anos”.

Sobre se o sacerdócio hoje deveria ser diferente de como foi concebido no passado, Francisco afirma que, “em relação a ontem, algumas formas de ser sacerdote mudaram, mas o essencial permanece igual”, assinalando que está “convencido de que o celibato é um dom, uma graça e, caminhando no caminho de Paulo VI e depois de João Paulo II e Bento XVI, sinto fortemente o dever de pensar no celibato como uma graça decisiva que caracteriza a Igreja Católica Latina. Repito: é uma graça, não um limite”.

Além disto, o Santo Padre divulgou, nesta quarta (12), a exortação apostólica “Querida Amazônia”. Francisco não menciona a recomendação do Sínodo para a Amazônia, defendida por bispos da América Latina, de que homens casados e que tenham constituído família pudessem ser ordenados na região amazônica. O papa pede no documento que os bispos da região orem por mais vocações sacerdotais e sejam “mais generosos, levando aqueles que demonstram vocação missionária a optarem pela Amazônia”.

Teologia da libertação

O Papa destacou como a ação de João Paulo II foi essencial para impedir que o marxismo, através da teologia da libertação, causasse estragos na Igreja, afirmando que o santo “vinha de um país que tinha sofrido o marxismo (Polônia) e tinha uma grande capacidade para intuir esse risco”.

“Muitos países (na América Latina) tiveram dificuldade para compreender como a teologia da libertação, que usava uma análise marxista, representava o risco de seguir um caminho ideológico que, em certo sentido, poderia trair a mensagem genuína do Evangelho”, disse Francisco.

Ideologia de gênero

Sobre tal mentalidade, o Papa Francisco disse ser uma das modalidades com as quais o mal se mostra no mundo de hoje. “Dizendo isso, não estou me referindo àqueles que têm uma orientação homossexual”, destacou.

“Faço uma referência mais ampla que afeta uma raiz cultural perigosa que deseja destruir a partir da raiz o projeto criador que Deus quis para cada um de nós: a diversidade, a distinção. Querer fazer tudo homogêneo, neutro. É um ataque à diferença, à criatividade de Deus, ao homem e à mulher”.

Nesse sentido, definiu a ideologia de gênero como “um projeto ideológico que não leva em consideração a realidade, a verdadeira diversidade de pessoas, a unicidade de cada um, a diferença de cada um”.

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Sacerdócio feminino

Em relação ao “sacerdócio” feminino, o Papa também está de completo acordo com o magistério de São João Paulo II no que diz respeito ao sacerdócio feminino, afirmando que esta questão “é levantada com frequência para mim e eu digo que não apenas concordo com João Paulo II, mas que a questão não está em discussão porque o pronunciamento de João Paulo II foi definitivo“.

A seguir, temos o Padre Paulo Ricardo falando sobre a possibilidade da Igreja permitir o “sacerdócio” feminino algum dia:

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