Papa Francisco condena o mal da Teoria de Gênero

Papa Francisco condena o mal da Teoria de Gênero, afirmando que esta ideologia procura apagar todas as diferenças entre homens e mulheres, entre outras considerações.


Em um novo livro, Sua Santidade o Papa Francisco condena o mal da Teoria de Gênero, afirmando que esta ideologia procura apagar todas as diferenças entre homens e mulheres, entre outras considerações.

Abaixo, segue um artigo do site Breibart (Pope Francis Condemns the ‘Evil’ of Gender Theory) que foi publicado no dia 8 de fevereiro de 2020.

O texto da notícia é de autoria de Thomas D. Williams, Ph.D. e foi traduzido por Rodrigo Sousa para o Português Brasileiro.


ROMA – O Papa Francisco denunciou o “mal” da teoria de gênero em um novo livro, dizendo que a ideologia procura apagar todas as diferenças entre homens e mulheres.

Embora sendo um pouco brando em sua condenação à “teoria de gênero”, o Papa insiste que o tratamento pastoral de pessoas com tendências homossexuais é um assunto separado da imposição cultural de cima para baixo da neutralidade de gênero.

O livro, intitulado San Giovanni Paolo Magno (São João Paulo Magno), foi preparado pelo padre Luigi Maria Epicoco para marcar o centésimo aniversário do nascimento de João Paulo em 18 de maio de 1920 e inclui comentários do Papa Francisco em todos os capítulos. O livro, que comemora a vida e os ensinamentos do papa São João Paulo II, deve ser lançado em 11 de fevereiro, mas a editora divulgou seções do livro para a imprensa italiana.

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Em uma dessas seções, o padre Epicoco observou que o papa Francisco frequentemente fala do mal e pergunta ao papa onde exatamente ele vê o mal mais em ação no mundo de hoje.

Em sua resposta, Francisco destacou a “teoria de gênero” como uma expressão desse mal, observando imediatamente que “não estou me referindo àqueles que têm uma orientação homossexual”, pois essas pessoas merecem “cuidado pastoral”. A teoria de gênero é “perigosa”, continuou o papa, porque deseja implicitamente “destruir na raiz o projeto criativo que Deus queria para cada um de nós – diversidade e distinção -, tornando tudo homogêneo e neutro”.

“É um ataque à diferença, à criatividade de Deus, ao homem e à mulher”, disse Francisco. “Se eu digo isso claramente, não é discriminar ninguém, mas simplesmente alertar a todos da tentação de cair no projeto tolo dos habitantes de Babel: acabar com as diferenças para buscar uma única linguagem, uma única forma, uma pessoa só.”

Extra: No tweet abaixo, o Breitbart noticia que uma agência estatal sueca teria usado dinheiro de cidadãos falecidos para financiar shows de Drag Queens:

Essa tentativa de uniformidade levou-os à autodestruição “porque é um projeto ideológico que não leva em conta a realidade, a verdadeira diversidade de pessoas, a singularidade de cada uma, a diferença de cada uma”, continuou o pontífice. “Não é a anulação da diferença que nos aproximará, mas acolher o outro em sua diferença, na descoberta da riqueza da diferença.”

“É a fecundidade presente na diferença que nos torna seres humanos à imagem e semelhança de Deus, mas acima de tudo capazes de acolher o outro pelo que ele é e não pelo que queremos transformá-lo”, afirmou.

Enquanto o cristianismo prioriza fatos sobre idéias, a teoria de gênero tenta impor idéias à realidade, ele sugeriu.

“Ela deseja minar a humanidade em todas as áreas e em todas as formas educacionais possíveis”, disse ele, “e está se tornando uma imposição cultural que, em vez de subir de baixo, é imposta por cima de algumas nações como o único caminho cultural possível a seguir.”

O Papa Francisco é um crítico vocal da teoria de gênero há anos, rendendo-lhe o desprezo de muitos ativistas LGBT.

Extra: No tweet abaixo, a BBC teria ensinado a crianças em idade escolar que existem mais de 100 gêneros:

Em 2016, o papa se referiu à teoria de gênero como um “grande inimigo” do casamento, dizendo que a ideologia de gênero faz parte de uma guerra global contra o casamento tradicional. Estamos testemunhando uma “guerra global para destruir o casamento”, na qual a teoria de gênero tem um papel fundamental, lutando “não com armas, mas com idéias”, disse ele.

Nesse mesmo ano, Francisco publicou um longo texto didático sobre casamento e família chamado Amoris Laetitia, no qual destacava o valor único da maternidade e da paternidade, nenhum dos quais é dispensável ou substituível por uma versão unissex de “parentalidade”.

Ele também disse que a “desconstrução legal da família” que ocorre em muitos países não pode ser um bom presságio para o futuro da sociedade. É inaceitável que “organismos internacionais dêem ajuda financeira a países pobres com a condição de que estes países introduzam leis para estabelecer ‘casamento’ entre pessoas do mesmo sexo”, disse ele.

Extra: no Tweet abaixo, políticos que tentam empurrar banheiros de “gênero neutro” são acusados de crimes sexuais contra crianças:

Francisco também criticou a teoria de gênero por negar “a diferença e a reciprocidade na natureza de um homem e uma mulher” e por seu sonho de “uma sociedade sem diferenças sexuais”.

“Uma apreciação de nosso corpo como homem ou mulher”, disse ele, é “necessária para nossa própria autoconsciência em um encontro com outras pessoas diferentes de nós”. Os esforços para cancelar as diferenças sexuais baseadas em anatomia são um sintoma de uma sociedade doente que “não sabe mais como lidar com isso”, escreveu ele.

No ano seguinte, o Papa denunciou a “utopia unissex” do movimento transgênero.

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