Descrição
Originalmente publicado em 18 de junho de 2023 no canal EconoFácil, este vídeo fala sobre a Estratégia Cloward-Piven, argumentando que o atual colapso da economia foi premeditado, parte de um plano elaborado para inviabilizar o capitalismo por meio de déficits descontrolados, dependência estatal crescente e defesa generalizada de renda básica.
Ou seja, de acordo com o exposto, estas péssimas e maléficas ideias não são consequência de erros, desvios de um percurso bem-intencionado, mas uma agenda elaborada com a finalidade de instaurar um novo modelo de organização econômica centralizada e coletivista.
O ciclo da pobreza gerada pelo Estado
A partir da segunda metade do século XX, a popularização de ideias coletivistas e de teorias que atribuem ao estado o papel de motor do crescimento levou à deterioração progressiva das contas públicas, o que resultou numa espiral inflacionária constante, que invariavelmente atinge principalmente a população mais pobre.
A sequência é sempre a mesma:
- O governo gasta mais do que arrecada.
- A inflação corrói o poder de compra dos mais pobres.
- O mesmo governo se apresenta como “salvador”, criando novos programas sociais.
- Esses programas aumentam ainda mais os déficits, alimentando um ciclo de dependência e empobrecimento.
Esse padrão não é exclusivo de um país. De acordo com o exposto, mais de 90% dos casos de hiperinflação já registrados ocorreram após os anos 1950, o que mostra que há um padrão sendo seguido em escala global.
Cloward e Piven: os arquitetos do colapso
Em 1966, os sociólogos Richard Cloward e Frances Fox Piven, professores da Universidade de Columbia, publicaram na revista The Nation o artigo “The Weight of the Poor: A Strategy to End Poverty” (em tradução livre, O peso dos pobres: uma estratégia para acabar com a pobreza). Nele, propuseram uma fórmula revolucionária: usar os próprios mecanismos de bem-estar social para colapsar o sistema vigente.
Basicamente, o método consistiria em:
- Aumentar ao máximo o número de pessoas dependentes de programas sociais.
- Criar uma crise institucional e fiscal insustentável.
- Forçar o estado a instituir uma renda básica universal como única saída.
- Substituir gradualmente o sistema de livre iniciativa por um modelo centralizado e coletivista.
Essa sequência ficou então conhecida como Estratégia Cloward–Piven.
As quatro etapas da Estratégia Cloward–Piven
O vídeo resume a estratégia em quatro etapas principais:
- Expandir os programas sociais ao limite, incentivando o maior número possível de pessoas a dependerem do governo.
- Gerar convulsão social, quando os sistemas assistenciais falharem ou se mostrarem insustentáveis.
- Reformular o sistema econômico, substituindo as trocas livres entre indivíduos pacíficos por um sistema mais centralizado.
- Implantar uma renda básica universal, tornando a população dependente do governo e dissolvendo os vínculos tradicionais de trabalho, propriedade e autonomia.
A crise como ferramenta política
Segundo Cloward e Piven, a miséria em si não mobiliza o estado, mas sim a agitação política e social. Programas assistenciais, segundo este raciocínio, não seriam um gesto de compaixão, mas instrumentos de controle, ativados estrategicamente para manter a ordem ou acalmar revoltas.
O objetivo final seria a transformação do sistema político e econômico, não por meio de uma revolução declarada, mas por um processo de saturação e colapso induzido — uma revolução silenciosa por dentro das instituições.
A teoria virou prática?
O vídeo argumenta que, de maneira intencional ou não, a classe política global tem seguido exatamente esse roteiro, que antes parecia um plano excêntrico de dois acadêmicos radicais, mas se transformou, décadas depois, em política pública defendida abertamente por políticos, ONGs, organismos internacionais e grandes corporações.
- Deficits fiscais e dívidas públicas descontroladas tornaram-se comuns.
- A renda básica universal, antes uma ideia radical, passou a ser defendida por economistas de centros, organismos multilaterais e até CEOs de Big Techs (incluindo Elon Musk).
- A própria noção de que “as pessoas não terão nada e serão felizes” foi absorvida por slogans de grandes fóruns internacionais.
Um plano com rostos e influência
Richard Cloward e Frances Piven não foram figuras marginais. Além do artigo que lançou a estratégia, publicaram livros, influenciaram políticas públicas e debateram com nomes do calibre de Milton Friedman e Thomas Sowell. Piven, ainda viva, permanece uma figura relevante no meio progressista.
O que antes parecia teoria, tornou-se doutrina aplicada, com impactos concretos na economia, na política e na cultura.
A armadilha da dependência e a substituição do sistema
A crítica do vídeo culmina na constatação de que a estratégia Cloward-Piven vem sendo aplicada em larga escala: governos criam o problema, oferecem a “solução” e, ao final, redefinem a própria base do tal contrato social.
O desfecho seria o surgimento de um novo modelo no qual:
- a população é totalmente dependente do estado;
- a propriedade privada se torna exceção;
- a produção é centralizada e controlada de cima para baixo;
- e a liberdade individual é substituída por um sistema de recompensas controlado por tecnocratas.
Uma nova roupagem para o velho socialismo
Ao fim, o vídeo deixa claro: por mais sofisticada que pareça, essa estratégia é apenas uma nova roupagem para o socialismo. Um sistema no qual a liberdade individual e a propriedade cedem lugar ao planejamento central, à uniformização e ao controle.
É como o narrador ironiza: “Se preferir, pode chamar isso apenas de…socialismo.”
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Mais informações
- Duração: 10:50
- Visualizações: 26
- Categorias: Informativos
- Canal: EconoFácil
- Marcador(es): Economia, Estatismo, Globalismo, Socialismo
- Publicado por: Direita Realista
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