Competição, comparação e inferiorização

Não é incomum presenciarmos situações onde uma pessoa se comparara com outras e as inferioriza constantemente. Isso acontece, seja a fim de sentir-se melhor consigo ou como se só ela pudesse ter sucesso. Isso é errado e improdutivo.


Não é incomum presenciarmos situações onde uma pessoa se comparara com outras e as inferioriza constantemente. Isso acontece, seja a fim de sentir-se melhor consigo ou como se só ela pudesse ter sucesso. Enfim, esta tendência é, além de contraproducente, errada.

Evitar totalmente de se comparar é impossível. Convém não focar nisso muito. Todo mundo sabe. Mas como vamos deixar de competir, por exemplo, praticando artes marciais, no mercado ou até prestando concurso? Muitas vezes o sujeito tem que analisar o adversário para não só apenas para vencê-lo, mas para se superar também.

Até mesmo na busca pela santidade, nós temos inúmeros exemplos de santos, e do próprio Jesus Cristo, que servem para descobrir o que falta para amarmos radicalmente a Deus.

Convenhamos, é impossível não se comparar com os outros. O problema é até onde isto é saudável.

Além de você gastar energia preciosa com algo absolutamente inútil, cedo ou tarde, vai se arrepender pelas maledicências que você fez dos outros. Você não sabe como é a vida do indivíduo que você está esculachando, por ser inferior a você (ou que você queria que fosse), portanto, não deveria fazer julgamento dela. Às vezes a pessoa faz muito mais do que você, exceto em um ponto específico que apenas você julga importante. Fraco demais.

E tem gente que cria dependência disso. Um não admite que outras pessoas tentem fazer o mesmo que elas e, segure-se quem puder, as superem. E aí cada detalhe conta, mesmo os mais irrelevantes. Isso pode levar a frustração, a depressão, o desanimo e outros contratempos típicos de quem vive em função do resultado dos outros.

Se não for para corrigir o mais fraco, caritativamente, é melhor que você não fale nada e deixe-a pra lá, concentrando-se nos seus afazeres. Fique mais calado ainda se gosta de mostrar que é o gostosão, pois, o que importa é a intenção de ajudar, caso contrário, está errado do mesmo jeito. Lembre-se também que sempre existem. Não convém participar de intrigas e fofocas. O papo é desenvolvimento pessoal ou perder tempo feito mulherzinha com excesso de tempo livre?

O silêncio vale ouro. Lembre-se disso antes de você perder tempo caçando defeito nos outros para você não se sentir um fracassado. Tente superá-los na raça, como um homem faria. Mas tente para o seu bem, não para se sentir melhor que os outros.

Existem casos onde a competição é salutar, e a competição inevitável, mas ficar muito bitolado nisso não vale a pena. Faça o que for possível para você no momento e pense sempre no longo prazo.

Este é um artigo do blogue Veritatis Impavida, de autoria de Peppard, e reproduzido com autorização, que fala sobre um problema que homens devem evitar na busca pelo desenvolvimento pessoal. Isso não quer dizer que o artigo não sirva para mulheres também.

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