Descrição
Este vídeo do canal Visão Libertária, parte da rede ANCAP.SU, fala sobre O Efeito Lúcifer, titulo de um livro de 2007 que inclui o primeiro relato detalhado e escrito do professor Philip Zimbardo sobre os eventos que cercaram o Stanford Prison Experiment (SPE) de 1971 – um estudo de simulação de prisão que teve que ser interrompido após apenas seis dias devido a vários desfechos angustiantes e quebras mentais dos participantes.
O livro inclui mais de 30 anos de pesquisas subsequentes sobre os fatores psicológicos e sociais que resultam em atos imorais cometidos por pessoas que de outra forma seriam morais. Também examina o abuso de prisioneiros em Abu Ghraib em 2003, que tem semelhanças com a experiência de Stanford.
O título leva o nome da história bíblica do anjo favorito de Deus, Lúcifer, sua queda em desgraça e sua assunção do papel de Satanás, a personificação do mal. O livro foi brevemente incluído no best-seller de não-ficção do The New York Times e ganhou o prêmio William James Book da American Psychological Association em 2008.
Já o vídeo é uma leitura de um artigo que começa dizendo que seguir ordens de alguém que tenha uma suposta autoridade sobre nós pode ser considerado algo normal. Por exemplo: se um vigia disser que a entrada em certo local está proibida, normalmente respeitaríamos; ou se um bombeiro orienta que nos afastemos de uma área de risco de desabamento, também provavelmente, concordaríamos. Contudo, se um guarda mandar que sejamos violentos com alguém? Como você reagiria a isso? Obedeceria ou não? E no caso de acatar essa ordem, será que é possível ir além e até gostar de deferir algum tipo de agressão a outra pessoa?
Se a sua resposta é um NÃO imediato, pode ser que a atitude não seja exatamente contraditória. Será que pessoas que normalmente são boas podem cometer atrocidades? Será que ao conhecermos pessoas, supostamente normais, podemos determinar se são capazes de infringir atos de extrema violência a outros seres humanos?
Para começarmos a entender, podemos analisar o caso de Adolf Eichmann, um oficial de Hitler, chefe do departamento responsável pela emigração a qual os nazistas forçaram, através de violência e pressão econômica, famílias judias inteiras. Porém, em 1941, a política nazista em relação aos judeus foi substituída de emigração ao extermínio, e Eichmann foi o cabeça de execução da chamada “solução final”. Só desgraça.
Enfim, até onde você iria?
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