ESG: Lacrar para quebrar (Vídeo)

Neste vídeo da Prager University, o advogado americano Andy Puzder explica a verdade sobre o conceito ESG, que é basicamente lacrar para quebrar. Seria uma boa estratégia de negócios? O que isso significa para seu bolso? Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

Neste vídeo para a Prager University, o advogado, autor e empresário americano Andy Puzder explica a verdade sobre o conceito ESG, que é basicamente lacrar para quebrar.

O que é mais importante para uma empresa: obter lucro ou fazer “bem social”? Cada vez mais empresas parecem estar se concentrando neste último. Mas será que essa é uma boa estratégia de negócios? E o que isso significa para a economia, para você e para seu bolso ou conta bancária?

O vídeo foi traduzido e legendado em português brasileiro pelo Tradutor de Direita e publicado, nesta versão PT-BR, em 19 de setembro de 2023.

Transcrição

Por que milhões de pessoas investem em contas de aposentadoria? A resposta é óbvia: ter dinheiro para viver quando não estiverem mais trabalhando. A melhor maneira dessas contas crescerem é investir em empresas que tenham lucro. Menos lucro para essas empresas significa menos dinheiro para a aposentadoria. Isto pode parecer bom senso, mas está a tornar-se menos comum, graças a uma nova estratégia de investimento chamada ESG.

ESG significa Ambiental, Social e Governança. Se você está se perguntando o que isso significa, não está sozinho. Geralmente, significa que a primeira preocupação de uma empresa não deve mais ser quanto dinheiro ganha, mas sim quanto bem social ela traz. Em outras palavras, lacre ou passe vergonha.

Se você é uma empresa petrolífera, por exemplo, está sem sorte porque, pela natureza do seu negócio, presume-se que você está destruindo o planeta. Não importa se esteja abastecendo casas e hospitais. Isso não conta. Na verdade, se você é uma empresa que está apenas tentando obter lucro, você é o problema.

O proponente do ESG, Satan Klaus Schwab, presidente do Fórum Econômico Mundial, coloca desta forma: “Não podemos continuar com um sistema econômico movido por valores egoístas, como o lucro a curto prazo…”

A mensagem é clara: precisamos do ESG para nos salvar de nós mesmos. Realmente? A busca por lucros alimentou muitas das maiores inovações e das maiores empresas da humanidade. Isso levou Elon Musk a construir carros elétricos, Andy Grove a projetar chips de computador e Reed Hastings a desenvolver o serviço de streaming mais popular do mundo.

Tudo, desde aspirinas a aviões comerciais, até sim, painéis solares e turbinas eólicas, surgiu por causa do desejo de lucro. O lucro é a razão pela qual você tem um emprego, roupas, uma casa, comida e todas as outras necessidades, sem falar nos luxos. É a razão pela qual você pode morar em Phoenix e se manter fresco, ou morar em Buffalo e se manter aquecido.

A genialidade do capitalismo é que ele exige que as empresas façam coisas boas para que a sociedade obtenha lucro.

Pense nisso:

Se deseja iniciar um negócio – seja um hotel para cães ou uma fábrica de calçados – você terá que criar um produto ou serviço que ajude outras pessoas – a um preço que elas possam pagar.

Se quiser contratar funcionários, terá que oferecer salários atrativos e condições de trabalho seguras. Caso contrário, ninguém trabalhará para você.

Se deseja clientes, não apenas terá que fabricar um bom produto, mas também cultivar uma boa reputação. Isso significa tratar bem esses clientes e oferecer preços competitivos.

Num sistema de livre iniciativa, não se pode ganhar dinheiro sem proporcionar bem social. O capitalismo é, por sua própria natureza, consciencioso. Acontece, então, que o lucro não é egoísta – ele nos motiva a contribuir com nossos talentos para ajudar os outros.

ESG ameaça este sistema. Ao denegrir o lucro, diminui o incentivo e os meios para fazer o bem. Sem lucros, as empresas não terão capital para criar empregos, pagar investidores ou financiar a inovação.

Mas esse é o mundo em que o ESG quer que você viva: um mundo onde o lucro fica em segundo lugar em relação à preocupação com a desigualdade de rendimentos, a sensibilidade racial e de gênero e o alarmismo climático.

Mas mesmo que você quisesse abordar essas preocupações, como o ESG o ajudaria a fazer isso? Essa é uma pergunta justa porque não há consenso sobre os padrões ESG.

Aqui está um bom exemplo: três autoproclamados vigilantes do ESG deram à Tesla três classificações completamente diferentes: melhor, pior e mediana. No capitalismo, existe uma métrica simples para determinar o sucesso: quanto dinheiro você está ganhando. No ESG, isso não existe. É um julgamento.

Para tornar as estratégias de investimento ESG ainda mais problemáticas, de acordo com Meir Statman, professor de finanças da Universidade de Santa Clara, “no longo prazo, os investidores ESG provavelmente obterão retornos pós-taxa mais baixos do que os investidores não ESG”. Durante um período de, digamos, 30 anos, essas taxas por si só poderiam custar centenas de milhares de dólares.

Portanto, se o ESG põe em risco os lucros, não oferece uma métrica clara para o sucesso e é um investimento medíocre, por que está mesmo em alta?

Bom, a transcrição que a Prager enviou (que traduzimos) termina aí, mas a resposta é simples: esses cães querem o mundo só pra eles, e o resto que morra de fome.

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