Estudo sobre profilaxia da Peste Chinesa usando hidroxicloroquina atinge o mais alto nível de evidência científica. Trata-se de uma metanálise sobre profilaxia pré-exposição (PrEP) usando a substância.
O estudo em questão, revisado por pares e publicado recentemente no prestigiado periódico científico Journal of Infection and Public Health, sugere a eficácia do medicamento para a prevenção do vírus chinês.
Encabeçada pelos cientistas americanos Raphael B. Stricker e Melissa C.Fesler, a meta-análise, o mais alto nível de evidência científica, encontrou uma eficácia de até 75% na redução de infecções.
A pesquisa foi encabeçada pelos cientistas americanos Raphael B. Stricker e Melissa C. Fesler, é uma meta-análise, o mais alto nível de evidência científica, e encontrou uma eficácia de até 75% na redução de infecções. Stricker é um cientista com longo histórico de pesquisas, com 196 publicações listadas na Pubmed, a maior biblioteca científica do mundo. Antes da pandemia de peste chinesa, Stricker produziu estudos sobre o HIV, o vírus da Aids, sobre a doença de Lyme e outros.
A análise envolveu onze estudos de profilaxia pré-exposição com hidroxicloroquina na Índia, em profissionais de saúde. Tinha o objetivo de analisar a eficácia de uma dose inicial de 800mg (dois comprimidos) do medicamento na primeira semana, seguida de 400mg ( um comprimido) semanal, que é a dose do aconselhamento publicado pela Força-Tarefa Nacional do Conselho Indiano de Pesquisa Médica para COVID-19.
O resultado encontrado foi que o risco de infecção pela COVID-19 foi reduzido em 44%. E quando seis ou mais doses foram tomadas pelos profissionais, a redução chegou em até 75%, refletindo a atuação lenta e acumulada do medicamento. “Nos cinco estudos que incluíram profissionais de saúde que tomaram pelo menos seis doses semanais de PrEP HCQ, a taxa de infecção foi reduzida ainda mais”, concluíram os cientistas.
Esses estudos de caso-controle envolveram um total de 7.616 pessoas. Onde 3.489 tomaram a medicação e 4.127 serviram como controle, para comparação. “Houve eventos adversos mínimos relatados nos indivíduos tratados com HCQ, consistentes com outros relatórios de segurança para o uso de HCQ em ensaios COVID-19”, complementaram.
Fonte e mais informações: Filipe Rafaeli.
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- Publicado por: Equipe Direita Realista
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