Prager University – Sentir-se bem ou fazer o bem?

Descrição

Segundo vídeo da série Esquerda x Direita, produzidos originalmente pela Prager University, analisa o conflito entre a vontade de fazer o que nos faz sentir bem e o dever de fazer o bem.

Prager argumenta que preferir sentir-se bem é um traço característico de esquerdistas, enquanto fazer o bem, com todas as responsabilidades envolvidas, caracterizaria a direita. A base explicação estaria na correlação de dois fenômenos presentes na sociedade moderna: a fobia e fuga das pessoas de suas responsabilidades e a adesão à ideias de esquerda.

Tem sido demonstrado exaustivamente que políticas ou ideias como salário mínimo, politicamente correto, cotas raciais e pacifismo não produzem nenhum efeito positivo, prejudicando justamente as pessoas que mais precisam. Porém, esquerdistas continuam a pregá-las como dogmas e não aceitam opiniões divergente quanto a estas.

As razões que esquerdistas se comportam desta forma são duas:

  1. Imaturidade: a completa falta de autocrítica e de capacidade de testar as suas convicções. O ser imaturo prefere morrer a ter que admitir o seu erro e rever as suas posições;
  2. Má-fé: conhecer os problemas críticos destas ideias e, devido à agendas obscuras (cargos, políticas, verbas governamentais, etc.), promovê-las, buscando e desejando estas más consequências.

Nós aqui da Direita Realista incluiríamos também uma terceira razão: burrice.

O vídeo foi traduzido pelos Tradutores de Direita e publicado no canal deles no dia 26 de fevereiro de 2016.

Transcrição do vídeo

‘Uma diferença fundamental entre esquerda e a direita diz respeito à forma como cada uma avalia as políticas públicas. A direita pergunta: “Faz bem?” É mais provável que a esquerda faça uma pergunta diferente.

Pegue o salário mínimo, por exemplo. Em 1987, o New York Times publicou um editorial contra qualquer salário mínimo. O título do editorial dizia tudo: “O salário mínimo correto: US$ 0,00”.

“Existe um consenso virtual entre os economistas”, escreveu o editorial do Times, “de que o salário mínimo é uma ideia cujo tempo já passou. Aumentar o salário mínimo em uma quantia substancial tiraria os trabalhadores do mercado de trabalho… Por que o New York Times publicou um editorial contra o salário mínimo? Porque fazia a pergunta: “Faz bem?”

Mas 27 anos depois, a página editorial do New York Times escreveu exatamente o oposto do que havia escrito em 1987 e pediu um grande aumento no salário mínimo. Naquela época, a página editorial do Times havia se movido cada vez mais para a esquerda e agora não estava preocupada com a pergunta “isso faz bem?” – mas com a pergunta, “isso é bom?”

E é bom aumentar o salário mínimo dos pobres.

Um segundo exemplo é a ação afirmativa. Estudo após estudo – e, mais importante, bom senso e fatos – mostrou os efeitos negativos que a ação afirmativa baseada na raça teve em muitos estudantes negros. Reduzir os padrões de admissão universitária para candidatos negros garantiu uma série de resultados terríveis.

Só para citar um, mais alunos negros não conseguem se formar na faculdade. Por quê? Porque muitos foram admitidos em uma faculdade que exige mais rigor acadêmico do que eles estão preparados. Em vez de frequentar uma escola que corresponda às suas habilidades acadêmicas, uma escola onde possam prosperar, muitas vezes são reprovados na escola mais exigente que baixou seus padrões para admiti-los.

É claro que os defensores da ação afirmativa baseada na raça perguntam: “Isso é bom?” em vez de: “Faz bem?” Um terceiro exemplo é o pacifismo e outras formas de “ativismo pela paz”.

Muitas pessoas na esquerda têm uma queda pelo pacifismo – a crença de que matar outro ser humano é sempre errado. Nem todos os esquerdistas são pacifistas, mas o pacifismo quase sempre emana da esquerda, e quase todos os esquerdistas apóiam o “ativismo pela paz”, “estudos da paz” e tudo o mais que contenha a palavra “paz”.

A direita, por outro lado, embora tão desejosa de paz quanto a esquerda – que pai conservador quer que seu filho morra em batalha? – sabe que o pacifismo e a maioria dos “ativistas da paz” aumentam as chances de guerra, não de paz. Nada garante o triunfo do mal como recusar-se a combatê-lo. Portanto, o grande mal nunca é derrotado por ativistas da paz, mas por um poderio militar superior. A vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial é um exemplo óbvio. E os islâmicos violentos hoje precisam ser mortos antes que eles decapitar, escravizar e torturar mais inocentes.

Apoiadores do pacifismo, estudos de paz , desarmamento nuclear americano e retirada militar americana de países em que lutou não perguntam: “Isso faz bem?” Porque quase nunca faz bem.

A retirada total da América do Iraque fez bem? Claro que não. Isso levou à ascensão do Estado Islâmico com seu assassinato em massa e tortura. A retirada americana do Vietnã fez bem? Não. Isso levou à violenta tomada comunista do Vietnã do Sul.

Por outro lado, como as tropas americanas não deixaram a Coréia do Sul, o Japão e a Alemanha, esses países se tornaram três dos países mais prósperos e livres do mundo.

Então, por que os liberais apoiam um salário mínimo mais alto se isso não faz bem? Porque isso os faz sentir bem consigo mesmos: nós, liberais, ao contrário dos conservadores, nos preocupamos com os pobres.

Por que os liberais apóiam ações afirmativas baseadas em raça ? Pela mesma razão. Isso faz com que os liberais se sintam bem consigo mesmos. Eles parecem estar corrigindo os erros do racismo histórico.

E o mesmo vale para o ativismo pela paz de esquerda . É bom pensar em si mesmo como um ativista da paz. Tudo isso ajuda a explicar por que os jovens têm muito mais chances de serem liberais do que conservadores. Eles não viveram o suficiente para realmente saber o que faz bem.

Mas eles sabem o que é bom.

À medida que a sociedade se move cada vez mais para a esquerda, também aumenta a preocupação em se sentir bem em vez de fazer o bem. O mundo está ficando cada vez pior, mas muitas pessoas estão se sentindo cada vez melhores consigo mesmas enquanto
isso.

Eu sou Dennis Prager.”

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