Visão: Da Vida de Hildegarda de Bingen (Vídeo)

Visão: Da Vida de Hildegarda de Bingen é um filme de 2009 que dramatiza a biografia da santa e doutora da Igreja Hildegarda de Bingen. O filme está em alemão e legendado em português brasileiro. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

Visão: Da Vida de Hildegarda de Bingen (Alemão: Vision – Aus dem Leben der Hildegard von Bingen; Inglês: Vision – From the Life of Hildegard von Bingen) é um filme alemão dirigido por Margarethe von Trotta e lançado em 24 de setembro de 2009 que dramatiza a biografia da santa e doutora da Igreja Hildegarda de Bingen.

O filme está em alemão e legendado em português brasileiro e certamente tomou liberdades criativas para contar a biografia, o que significa que não é uma obra 100% fiel à vida da santa chamada de “uma luz para seu povo e para seu tempo ela continua a brilhar, ainda mais intensamente hoje” pelo Papa São João Paulo II.

Sinopse

A história da vida de uma das personalidades femininas mais fascinantes da Idade Média. Escritora, compositora, filósofa, dramaturgista, poeta, médica, cientista, pregadora e mística, Hildegard foi uma freira beneditina à frente do seu tempo, que criou uma abordagem humanista à devoção e tornou-se revolucionária, baseando sua vida em uma misteriosa inspiração.

Santa Hildegarda

Hildegarda de Bingen (Bermersheim vor der Höhe, verão de 1098 — Mosteiro de Rupertsberg, 17 de setembro de 1179), foi uma monja beneditina, mística, teóloga, compositora, pregadora, naturalista, médica informal, poetisa, dramaturga, escritora e mestra do Mosteiro de Rupertsberg em Bingen am Rhein, na Alemanha.

Descendente de nobre e riquíssima família alemã, Hildegarda foi entregue aos oito anos de idade aos cuidados de religiosas, mais especificamente da abadessa Jutta, do convento das monjas beneditinas, onde acabou ingressando como noviça sem dificuldade alguma.

Desde a infância, Hildegarda apresentava uma personalidade muito carismática e um alto grau de elevação mística que, aos poucos, acabaram se manifestando como visões, definidas por ela mesma como ‘lux vivens’, ou seja, luz vivificante. Um dia, Hildegarda escutou o Espírito Santo ordenando-lhe que escrevesse todas as revelações que lhe eram feitas.

Apesar de não ser letrada, Hildegarda acabou por desenvolver uma grande atividade literária. Por esses dons, acabou adquirindo muito conhecimento sobre medicina e ciências naturais, transmitidos, depois, por livros precisos que escreveu sobre essas matérias, reconhecidos cientificamente. Mas o seu talento enciclopédico expressou-se, em particular, no canto e na música. Ela foi, talvez, a primeira mulher musicista da história da Igreja Católica.

Quando, em 1136, a superiora Jutta morreu, a direção do mosteiro passou para as mãos de Hildegarda. Além desse convento sob seu governo, ela fundou outros dois: em 1147, o de Bingen e, em 1165, o de Eibingen, ambos na Alemanha.

O final de sua vida foi muito sofrido e amargurado. Além de estar muito doente, ainda foi vítima de injustiças e mentiras devido ao seu rigor como superiora séria e disciplinada. Aos 82 anos, no dia 17 de setembro de 1179, Hildegarda morreu no seu Convento de Bingen. Pôde, finalmente, descansar ao lado do Senhor.

Essa mulher extraordinária seguiu influenciando a espiritualidade católica mesmo depois de sua morte pela fama de sua santidade reconhecida ainda em vida e por meio de seus escritos, traduzidos em quase todas as línguas do mundo, desde a Idade Média até os nossos dias. No século XX, em 1921, ainda a influência do seu carisma inspirou a criação uma nova congregação, a das Irmãs de Santa Hildegarda.

A vida prolífica desta santa fez com que vigorasse a sua veneração expressiva e ininterrupta mantida entre fiéis do mundo todo. O local de sua sepultura tornou-se um dos centros de peregrinação mais visitado.

Santa Hildegarda foi canonizada em 1854 pelo Papa Gregório XIII e proclamada Doutora da Igreja pelo Papa Bento XVI, em carta apostólica de 7 de outubro de 2012. Sua festa litúrgica é no dia 17 de setembro.

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