A Estrutura Da Mentalidade Revolucionária

Descrição

Nesta aula de seu Seminário de Filosofia, o professor Olavo de Carvalho examina a estrutura da Mentalidade Revolucionária, expondo suas origens, relacionando com a literatura e os movimentos políticos que resultaram desta mentalidade.

O assunto desta aula, que está legendada em inglês, pode ser separada nos seguintes tópicos:

  1. 01:30 – Introdução. Inicio da modernidade, História das idéias.
  2. 04:38 – Continuidade e unidade do Movimento Revolucionário em suas várias correntes.
  3. 06:15 – Autoconsciência da continuidade do movimento. Exemplo nos Demônios de Dostoievski.
  4. 07:40 – Consciência dos colaboradores informais, simpatizantes, idiotas úteis segundo Lênin.
  5. 09:30 – Início nas rebeliões locais do século XIV e apogeu com a Revolução Francesa no século XVIII
  6. 11:09 – Caráter interdisciplinar do processo histórico revolucionário. Fatores permanentes do movimento.
  7. 12:35 – Pontos constantes da percepção de mundo na mentalidade revolucionária.
  8. 14:15 – 1 Ponto: Inversão da percepção de Tempo [14:15 até 58:10]
  9. 14:40 – Experiência e percepção comum e universal da linearidade do tempo.
  10. 17:36 – Rebeldes do século XIV. Busca do juízo final, fora da dimensão da Eternidade, através da revolução.
  11. 18:54 – Na promessa bíblica do Apocalipse, o Juízo final ocorre na Eternidade, fora do tempo histórico.
  12. 19:30 – Conceito de Eternidade segundo Boécio. Estrutura permanente das possibilidades.
  13. 25:20 – O “Fim dos Tempos” está fora dos tempos, no Juízo Final bíblico.
  14. 27:26 – O Movimento revolucionário se coloca como agente do juízo final dentro do tempo histórico.
  15. 28:25 – O futuro reino da justiça é simultaneamente parte do tempo histórico e outro nível de existência.
  16. 31:07 – Literatura utópica de Thomas More e Tommaso Campanella, exemplificam a expectativa de perfeição.
  17. 31:58 – Apesar de nunca ter acontecido como parte da realidade, esse tempo futuro é tomado como certo.
  18. 32:55 – A chegada do “reino de justiça” do revolucionário, torna-se a meta da História.
  19. 34:52 – Inversão do Tempo. O sentido do passado é determinado pela mudança do processo revolucionário.
  20. 39:30 – Exemplo da mudança do sentido do passado: leitura marxista de Dostoievski por Georg Lukacs.
  21. 43:32 – O passado é lido de acordo com o futuro e não o futuro com o passado. O passado passa ser mutável.
  22. 46:50 – Pergunta: Relação entre Mentalidade Revolucionaria e Juventude.
  23. 49:55 – Pergunta: Manipulação do senso comum pelos revolucionários.
  24. 52:21 – Exemplo de inversão de tempo, Benedetto Croce e a História como história da liberdade.
  25. 54:00 – Falsidade da inversão do tempo. Não sabemos quando e como a história acaba.
  26. 58:10 – 2 Ponto: Inversão da Percepção Moral
  27. 60:00 – Realização do “bem” através de meios malignos.
  28. 61:56 – Os revolucionários se consideram superiores, por sujarem as mãos para construir o paraíso futuro.
  29. 65:25 – Livro: Intellectuals, de Paul Johnson, lista de revolucionários e a moral invertida.
  30. 68:10 – A revolução é um processo de ações e condutas e não de idéias.
  31. 72:00 – 3 Ponto: Inversão Sujeito-Objeto. A vitima é culpada dos crimes do revolucionário. Giro de linguagem.
  32. 74:30 – 4 Ponto: Inversão Verdade-Falsidade. A verdade não é verificada na realidade presente, mas no futuro.
  33. 78:22 – Exemplos da Inversão Sujeito-Objeto. A Percepção sempre é invertida, a ideologia é variada.
  34. 83:10 – Movimentos tidos como revolucionários na verdade não são. Exemplo: Revolução Americana.
  35. 88:45 – Movimentos tidos como reacionários, na verdade são revolucionários. Exemplo: Nazismo e Fascismo.
  36. 89:50 – Ideologias revolucionárias como cultos a ciência. Economia/Socialismo, Biologia/Nazismo.
  37. 96:20 – O “Mito” do Juízo Final e a Revolução. O Movimento revolucionário como o Cristo Vingador.

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