Jordan Peterson – Abandone o que te faz mal

Jordan Peterson dá um simples conselho — abandone o que te faz mal —, ao responder a uma pergunta crucial: o que fazer quando alguém se sente afundado em uma sequência de erros e não sabe por onde começar a mudar? Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Neste trecho, publicado originalmente em 27 de janeiro de 2022, do que parece ser um podcast, o psicanalista clínico e acadêmico Dr. Jordan B. Peterson dá um simples conselho — abandone o que te faz mal —, ao responder a uma pergunta crucial: o que fazer quando alguém não está necessariamente em um estado suicida, mas se sente afundado em uma sequência de erros e não sabe por onde começar a mudar?

A resposta de Peterson começa com um conceito fundamental: a necessidade de aceitar que sua vida pode melhorar. É essencial decidir, de maneira consciente e reflexiva, que ter uma vida melhor não apenas é desejável, mas também aceitável diante do universo e de um propósito maior. É o primeiro passo para sair deste ciclo de erros.

Pequenos passos para grandes mudanças

Peterson enfatiza que, diante desse reconhecimento, a pessoa deve se concentrar em ações concretas, sugerindo uma espécie de “meditação” introspectiva, onde se deve refletir sobre o que pode ser eliminado da própria vida. A ideia central é identificar hábitos, pensamentos ou comportamentos que claramente fazem mal e eliminá-los progressivamente.

Esse processo, segundo ele, pode ser entendido como uma forma de arrependimento, não necessariamente no sentido religioso, mas psicológico. Ao remover aquilo que sabidamente traz sofrimento e amargura, começa-se a criar um caminho de reconstrução pessoal.

O perigo da justificação da dor

Peterson reconhece que muitas pessoas têm motivos legítimos para se sentirem amarguradas, visto que a vida pode ser extremamente dura e, em muitos casos, somos submetidos a injustiças e sofrimentos reais (é um vale de lágrimas). No entanto, argumenta que, mesmo que exista um motivo legítimo para se sentir mal, isso não significa que se deva permanecer nesse estado.

A mudança, segundo Peterson, começa ao aceitar que é válido desejar e permitir que a vida melhore, sendo necessário para isso abandonar o que ele chama de “madeira morta” — tudo aquilo que pesa, que não traz crescimento e que impede o avanço. Trata-se de abrir mão daquilo que, embora possa parecer justificado, apenas perpetua o sofrimento.

A escolha de abandonar o que te destrói

A mensagem principal de Peterson é clara: qualquer transformação começa pela decisão de se libertar do que nos prejudica. Pequenas ações diárias, como parar de alimentar padrões destrutivos e abrir espaço para o que é positivo, criam um efeito cumulativo capaz de mudar radicalmente a trajetória de uma pessoa.

A verdadeira mudança vem da disposição de reconhecer erros e da coragem de abandoná-los, mesmo quando há uma tentação de se agarrar a eles por conta da dor do passado.

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