Controle as palavras, controle a cultura

Controle as palavras, controle a cultura é um vídeo da Prager University onde Michael Knowles explica por que a guerra cultural é uma guerra de palavras, e a esquerda estaria ganhando esta guerra. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

Controle as palavras, controle a cultura (Control the Words, Control the Culture) é um vídeo da Prager University onde Michael Knowles, apresentador do Michael Knowles Show, explica por que a guerra cultural é, antes de mais nada, uma guerra de palavras.

Segundo Knowles, a esquerda estaria ganhando esta guerra, com as consequências nefastas sendo vistas na política, na educação, na mídia e etc.

O apresentador diz que, aparentemente este jogo pareça nada mais que uma troca de palavras inofensiva, é, na verdade, uma ferramenta esquerdista para relativizar os debates e usar o vocabulário para atacar, intimidar e calar os opositores. Por causa disto, Knowles afirma que não deveríamos ceder nenhuma sílaba, o contrário do que exige o politicamente correto.

O vídeo foi traduzido e legendado para o português brasileiro pelos Tradutores de Direita.

Transcrição do vídeo

‘O que há em uma palavra?

Por que importa se chamamos alguém que infringe a lei para entrar no país de “estrangeiro ilegal” ou “imigrante indocumentado”? Qual a diferença entre uma árvore de Natal e uma “árvore de festas”? É apenas semântica, certo? Sim… E não.

É apenas semântica, mas “semântica” significa o significado das palavras. Palavras existem para que possamos diferenciar uma coisa de outra. Sem as palavras, temos o caos.

E começa com as primeiras palavras; um bebê diz “mama” para distinguir mamãe de papai. Palavras moldam como pensamos; elas colorem como nós vemos o mundo. Ninguém entende isso melhor que a esquerda. Eles são os mestres das palavras. Porque eles sabem que as palavras importam.

A esquerda tem um dom especial para eufemismos – palavras suaves selecionadas para adocicar duras realidades de modo a tornar essas realidades desagradáveis mais fáceis para nós engolirmos.

Mas essas palavras suaves são traiçoeiras. Seu único propósito é enganar. Discriminação racial em contratações e admissões de faculdades é remodelada como a muito mais agradável aos ouvidos “ação afirmativa”. Quem se oporia a uma ação afirmativa?

O aquecimento global, que pode ser medido e desafiado, transformou-se em “mudança climática”, o que significa essencialmente nada porque o clima está sempre mudando.

Quando Barack Obama se tornou presidente, a guerra de George Bush no Afeganistão subitamente se transformou na muito menos sinistra e ameaçadora “operação de contingência no exterior”. Essa é uma maneira de tentar acabar com uma guerra. Apenas renomeie-a.

Os exemplos são infinitos. Há um novo eufemismo toda semana. No mundo fictício da linguagem esquerdista:

  • jovens criminosos se tornaram “jovens envolvidos com a justiça”;
  • encargos e impostos são “pagamentos individuais de responsabilidade compartilhada”;
  • os gastos do governo se tornam um “investimento”;
  • querer manter mais do seu dinheiro suado torna-se “ganância”;
  • tomar mais dinheiro de outras pessoas são elas “pagando sua parte justa”.
  • oposição a um democrata na Casa Branca é “obstrução”;
  • oposição a um republicano na Casa Branca, “resistência”.

Em nome da “diversidade”, a esquerda impõe submissão intelectual. Ele censura pontos de vista opostos em nome da “tolerância” e rotula todas as visões não esquerdistas de “discurso de ódio”.

Considere a batalha em curso sobre pronomes – se chamamos um homem que pensa que é uma mulher de “ele” ou “ela”. Muito poucas pessoas no país sofrem de disfunção de gênero, e devemos ter compaixão com quem sofre, mas a esquerda investiu incontáveis fundos, tempo e energia para fazer todos se referirem a alguns homens como “ela” e a algumas mulheres como “ele”.

Por quê? É porque a esquerda é muito compassiva? Ou é mais provável porque muito da agenda cultural da esquerda é sobre distorcer – até mesmo negar – as distinções naturais entre homens e mulheres?

Às vezes é apenas um adjetivo que pode mudar ou até mesmo negar todo o significado da palavra que descreve. Tome “justiça social”: Justiça significa conseguir o que você merece sem favores. “Justiça social” significa conseguir o que você não merece porque você é favorecido.

Aqui está uma que ouvimos muito nos dias de hoje: “Minha verdade.” A verdade é a realidade, independentemente de quaisquer sentimentos ou percepções individuais. “Minha verdade” é como eu percebo as coisas independentemente de como elas realmente são.

E que tal “casamento entre pessoas do mesmo sexo”? Não vamos entrar na política; vamos focar apenas na linguagem. Ao longo da história, em todas as culturas, casamento tem sido a união de maridos – homens, e esposas – mulheres. “Casamento entre pessoas do mesmo sexo” é a união de homens com homens ou mulheres com mulheres, mas certamente não é a união de maridos e esposas. Uma vez que a expressão “mesmo sexo” foi colocada depois da palavra casamento – isto é, uma vez que a definição de casamento mudou, o debate mudou. Tornou-se sobre “igualdade no casamento”. De repente, se tornou um ato intolerante limitar o casamento a maridos e esposas.

Toda essa manipulação da linguagem valeu a pena pela esquerda: porque quem controla as palavras, controla a cultura. Não acredita em mim? Apenas tente usar linguagem simples em vez do jargão politicamente correto da esquerda.

Mas tenha cuidado. Use “as palavras erradas” e você pode perder sua emprego, sua casa e sua reputação.

A guerra cultural é, em grande parte, uma guerra de palavras. Neste momento, a esquerda está ganhando. Você pode ver as consequências em todos os lugares: na política, na educação, na mídia.

É hora de revidar. Não devemos ceder nenhuma sílaba.  que há em uma palavra? Tudo.

Eu sou Michael Knowles, apresentador do Michael Knowles Show, para a Prager University.’

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