Declaração de Trump sobre Charlottesville

No dia 15 de agosto de 2017, Donald Trump fez uma declaração sobre os eventos ocorridos em Charlottesville. Tal declaração foi condenada pela grande mídia brasileira e americana. Clique aqui para a descrição completa.


Descrição

No dia 15 de agosto de 2017, Donald Trump fez uma declaração sobre os eventos ocorridos em Charlottesville. Tal declaração foi condenada pela grande mídia brasileira e americana como um apoio que o presidente americano teria dado aos neonazistas e supremacistas brancos que se envolveram no episódio.

Entretanto, como podemos ver e, ao contrário do que querem nos levar a acreditar, Trump não manifestou apoio algum a nenhum destes bandos de socialistas, apenas frisou que quem começou com as agressões físicas foram os esquerdistas (antifas). Ele também assinalou que foram indivíduos isolados infiltrados no grupo que protestava contra a retirada da tal estátua e no grupo oposto que começaram a violência, e não os grupos como um todo.

O trecho da declaração de Trump sobre Charlottesville foi traduzido e legendado em português pelos Tradutores de Direita em agosto de 2017, mas estava com um áudio muito baixo.

Nós pegamos o vídeo, editamos e recarregamos no nosso canal do Bitchute com o som mais alto. O texto abaixo é de autoria deles também, que nós adaptamos e reproduzimos aqui, pois ficou muito bom:

“O colunista e comentarista político Ben Shapiro fez uma análise pragmática sobre o que essa discussão significou para o Trump, e mais importante, que imagem ela passou para o público. Fervoroso crítico da ‘alt-right’, com quem está em guerra desde seus tempos como Editor Chefe da Breibart, Shapiro afirmou que isto tudo pode se resumir em 4 pontos:

  1. por que Trump demorou para condenar os neonazistas;
  2. se a ‘alt-right’ deveria ser condenada de forma genérica;
  3. os males da ‘alt-left’ (esquerda alternativa);
  4. a campanha esquerdista para remover monumentos de figuras como Robert E. Lee.

Shapiro afirma que, nos últimos 2 pontos, Trump fez pontos sólidos; mas nos 2 primeiros foi um desastre. O ponto positivo, já apontado por analistas brasileiros (os novos, não os da TV), foi o fato de que Trump não teve pudor ao falar da violência da esquerda, nem de apontá-los como culpados (em conjunto com os neonazistas). Usando um termo cunhado por Sean Hannity para tratar da esquerda moderada, filhos da política identitária, universitários militantes e tal, Trump rebateu todas as vezes falando que estes “vestidos de preto e empunhando bastões” eram também responsáveis pela confusão, algo que para a mídia americana se recusa em aceitar. Vale dizer que grupos como Black Lives Matter e Antifa são análogos a tipos como o Black Blocs e o MST aqui no Brasil.

No segundo ponto, Trump apontou para a determinação esquerdista de destruir a história americana. “Seu argumento em favor de manter a estátua de Robert E. Lee não foi tanto sobre Lee quanto sobre a nova brincadeira tendência da esquerda de arrancar figuras americanas dos livros de história”, disse Shapiro. No vídeo, inclusive, Trump pega o repórter, que afirma gostar de Thomas Jefferson, com as calças curtas, dizendo que este founding father americano era reconhecidamente dono de muitos escravos.

Então, Shapiro parte para criticá-lo com relação a sua demora em condenar os grupos neonazistas e supremacistas raciais (brancos, o tradutor faz questão de notar que ainda não tiveram coragem de rotular o Black Lives Matter da mesma maneira, com exceção de Dinesh D’Souza) porque Trump havia citado “falta de provas”. Shapiro aponta inconsistência nesse argumento, pois o presidente americano raramente espera se manifestar através do seu Twitter.

Para Shapiro, no entanto, o problema está no que seguiu. Trump aparentou defender a ‘alt-right’ (não para nós, do Direita Realista). Ao ser questionado sobre ela, respondeu: “Quando você diz ‘a alt-right’, defina ‘alt-right’ pra mim. Não, defina pra mim. Vamos, você, defina para mim”. Em seguida, passou a dizer que havia pessoas boas em ambos os lados.

Ao afirmar, no dia anterior, que havia pessoas de bem simplesmente manifestando seu desacordo com a retirada da estátua, Trump teria tentado separar a ‘alt-right’ do movimento ‘nacionalista branco’, e isso foi comemorado publicamente pelos líderes da ‘alt-right’ no Twitter.

Segundo Shapiro, esta é uma estratégia no mínimo duvidosa, porque pode municiar os democratas para fortalecer a rotulação que têm feito contra ele. Também, ele poderia novamente ter saído como ‘vitorioso’ depois da discussão com os repórteres, ao ter coragem de dizer o que ninguém mais tem.”

Entretanto, pra nós do Direita Realista, isso parece meio contraditório. Se ele tem coragem de dizer o que ninguém mais teria, não seria justamente por não se preocupar com rótulos na hora de manifestar o que ele tem como verdade? Rótulos dados por gente do tipo a que criou a KKK (o Partido Democrata) e que defende genocídios e agressões diversas (esquerda revolucionária) também não deveriam ter a menor importância. Nada que eles acusem algum indivíduo de ser ou fazer o rebaixaria a um nível moral pior que o deles. No máximo igualaria, se o mesmo for também um socialista revolucionário, como nazistas e comunistas o são.

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