Encontrarás Dragões

Encontrarás Dragões é um filme épico histórico ambientado durante a Guerra Civil Espanhola que inclui a história de soldados revolucionários, um jornalista, seu pai e São Josemaria Escrivá, o fundador da Opus Dei. Clique aqui para a descrição completa.


Descrição

Encontrarás Dragões (There Be Dragons) é um filme épico histórico ambientado durante a Guerra Civil Espanhola que inclui a história de soldados revolucionários, um jornalista, seu pai, e um sacerdote da vida real, São Josemaria Escrivá, o fundador da Opus Dei.

Lançado em 19 de maio de 2011, Encontrarás Dragões foi escrito e dirigido por Roland Joffé e estrelado por Charlie Cox (da série televisiva Demolidor), Wes Bentley, Rodrigo Santoro, Olga Kurylenko, Dougray Scott, Unax Ugalde, Golshifteh Farahani e Geraldine Chaplin.

O filme se encontra, aqui, legendado em Português.

Sinopse

Filmado durante a Guerra Civil Espanhola, este filme conta a história de dois amigos de infância separados quando escolhem caminhos distintos durante o conflito político. Josemaria Escrivá (fundador da Opus Dei) escolhe o caminho da paz e torna-se padre, enquanto Manolo Torres escolhe a vida de soldado, levado pelo ódio pela violência e pela vingança. Cada um deles irá lutar para que o poder do perdão persista sobre as forças que destruíram a sua amizade.

São Josemaria Escrivá

Josemaría Escrivá de Balaguer nasce na Espanha no dia 9 de janeiro de 1902 e morre em Roma, no dia 26 de junho de 1975. Filho de José Escrivá de Balaguer Corzán e de Maria de los Dolores Albás y Blanc, Josemaria passou a sua infância em Barbastro, na província de Aragão, Espanha, onde fez os primeiros estudos no colégio dos Padres Escolápios. Quando tinha doze anos, o negócio do seu pai faliu e, com os seus pais e a sua irmã mais velha, foi viver para Logroño, La Rioja.

Inicialmente, Josemaria planeava estudar arquitetura, mas, num dia de inverno, um acontecimento veio a mudar a sua vida, ele viu umas pegadas na neve. Pode surpreender que um motivo de tão pouca importância, mas bastou para que um adolescente tomar uma decisão tão grande: dedicar a sua vida inteira a Deus. Expliquemos: Enquanto caminhava, cruzou-se com um carmelita que andava descalço pela neve. Esse episódio tocou-o muito profundamente, e pouco tempo depois tomou a decisão de abraçar o sacerdócio. Esta é a linguagem com que Deus costuma chamar os homens, e assim são as respostas, os sinais de fé, das almas generosas que procuram a Deus com sinceridade.

Em 1918, começou os estudos eclesiásticos no Seminário de Logronho, como aluno externo, como era costume fazerem os seminaristas que viviam nessa cidade. Dois anos depois, em 1920, entrou para o Seminário de São Carlos, de Saragoça.

O Arcebispo de Saragoça, Cardeal Soldevila, que foi assassinado pouco tempo depois por ódio à Fé, apercebeu-se logo do dom de gentes, das qualidades espirituais e morais do jovem Josemaria. Via nele um jovem responsável, alegre, com muito bom humor; e em 1922, deu-lhe o cargo de inspetor do seminário. Em 1923, com autorização dos superiores, conseguiu realizar um velho desejo do seu pai e começou também a fazer o curso de Direito na Universidade Civil de Saragoça.

No dia 27 de Novembro de 1924, recebeu uma notícia inesperada: era chamado com urgência a Logronho, pois o pai tinha falecido subitamente. José Escrivá, que tanto o ajudara com a sua generosidade e os seus conselhos, não estaria presente na ordenação sacerdotal do seu filho, Josemaria, que guardaria dele, sempre vivo, o exemplo de honradez e de espírito de sacrifício. Após a sua morte, o futuro santo passou a ser cabeça de família, com graves problemas econômicos por resolver.

No dia 28 de Março de 1925, Josemaria Escrivá foi ordenado sacerdote na capela do Seminário. No dia 30, celebrou a sua primeira Santa Missa na Basílica do Pilar pela alma do pai. Só estavam presentes a mãe, os irmãos e alguns amigos. Desde aquele momento, a Santa Missa reafirmou-se como verdadeiro centro da sua vida. Ao longo da sua existência, Deus ir-lhe-ia dando luzes decisivas para a sua missão, durante a celebração da Eucaristia. “Luta por conseguir que o Santo Sacrifício do Altar seja o centro e a raiz da tua vida interior, de maneira que toda a jornada se converta num acto de culto – prolongamento da Missa que ouviste e preparação para a seguinte -, que vai transbordando em jaculatórias, em visitas ao Santíssimo, no oferecimento do teu trabalho profissional e da tua vida familiar…”

Iniciou a sua atividade pastoral em paróquias rurais, continuando-a posteriormente pelos bairros pobres e pelos hospitais de Madrid, onde realizou numerosas obras de misericórdia, e entre os estudantes universitários. Nessa época exerce o cargo de capelão do Patronato de Enfermos.

No dia 2 de Outubro de 1928, Josemaria Escrivá encontrava-se na casa central dos Padres de S. Vicente de Paulo em Madrid, a fazer um retiro espiritual juntamente com outros sacerdotes da diocese. Ao princípio da manhã, celebrou a Santa Missa. A seguir, regressou ao quarto e começou a reler as notas em que tinha ido compilando, durante os últimos anos, moções de Deus: inspirações, propósitos da sua oração…

E foi então que viu, com total clareza, a missão de que Deus o incumbia, aquilo pelo qual vinha rezando desde a sua juventude. Usava sempre o verbo ver para se se referir àquela inspiração divina do dia 2 de Outubro, essa visão intelectual da vontade divina tal como Deus a queria e como deveria ser ao longo dos séculos.

A 2 de Outubro de 1928, então festa dos Santos Anjos da Guarda, durante uns dias de retiro espiritual em Madrid, na Casa Central dos Lazaristas, na rua Garcia de Paredes, vê o Opus Dei, um caminho de santificação no trabalho profissional e no cumprimento dos deveres ordinários do cristão. a partir deste momento, dedica grande parte da sua atividade a promover esta procura cristã de identificação com Jesus Cristo, preferencialmente trilhado no mundo, na vida quotidiana, através do exercício do trabalho profissional e do cumprimento dos deveres pessoais para com Deus, a família e a sociedade, por cada indivíduo, atuando assim como um fermento de valores humanos e cristãos em cada ambiente onde estiver inserido.

No dia 26 de junho de 1975, às 12 da manhã, São Josemaria Escrivá faleceu no seu lugar de trabalho. A notícia do seu falecimento difundiu-se rapidamente por todo o mundo. Ele foi beatificado no dia 17 de maio de 1992 por São João Paulo II e canonizado por este mesmo santo padre, no dia 6 de outubro de 2002.

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