SBT Eleições 2022 – Entrevista com Jair Bolsonaro (Vídeo)

Entrevista cedida por Jair Bolsonaro ao SBT na ocasião do segundo turno das Eleições 2022, o que era pra ter sido um debate, mas o Lula não quis participar, provavelmente por medo. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

Esta é a entrevista completa cedida pelo presidente da república e atual candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) ao SBT, o que se deu no dia 21 de outubro de 2022, na ocasião do segundo turno das eleições desse ano.

Era para esta sabatina ser um debate com o Lula, mas ele disse que ia entrar em conflito com a sua agenda, mas o mais provável é que não quis participar, provavelmente por medo. Todavia, a entrevista foi promovida pelo pool de veículos formado por SBT, CNN Brasil, Estadão, Terra, Nova Brasil FM, Rádio Eldorado e Veja. A bancada foi mediada pelo jornalista Carlos Nascimento, do SBT.

Dentre várias colocações, Bolsonaro afirmou que a economia brasileira está “arrumada”. Segundo o candidato à reeleição na eleição presidencial deste ano, o Brasil está “arrumado para voar” a partir de 2023. “Nós arrumamos agora a economia. Como o Paulo Guedes bem conversou comigo hoje, o Brasil está pronto, está arrumado para voar a partir do ano que vem, o que deveria ser feito por nós em 2020 caso não fosse a pandemia“, disse, na entrevista à emissora.

O presidente também enfatizou os impactos econômicos da Peste Chinesa e da guerra na Ucrânia no país e valorizou feitos na área econômica durante sua gestão, sobretudo durante a pandemia.

Questionado sobre eventual apoio a movimento de impeachment de ministros do STF, Bolsonaro destacou que não pretende apoiar o projeto de lei que trata do aumento do número de ministros de tal corte, porém fez referência ao que considera excessos por parte da mesma: “o que a gente vê acontecendo no Brasil é uma crescente de críticas ao Supremo. Faz algum tempo que eu já vinha falando sobre a palavra liberdade, que nós deveríamos nos preocupar com isso. Fiquei isolado por muito tempo falando essa palavra como num deserto. Hoje nós estamos vendo que isso tornou-se quase que uma ordem do dia”.

Bolsonaro também fez críticas ao PT – que ingressou com processos no tribunal superior eleitoral para censurar veículos de comunicação –, em especial à proposta do candidato Lula, de regulamentar os meios de comunicação. “Acho que a preocupação maior, antes até do que o TSE, tem que ser com o sr. Luiz Inácio Lula da Silva, que pretende calar a mídia brasileira”.

Em relação à governabilidade sem recorrer ao chamado “toma-lá-dá-cá”, Bolsonaro disse que “o congresso perdeu poderes comigo porque não entreguei ministérios – entregar ministérios, entenda parte do orçamento. Também não entreguei estatais”. E o chamado “orçamento secreto” seria, segundo o presidente, a forma que o legislativo encontrou para “participar do orçamento”. O atual presidente também negou que o mecanismo tenha sido criado por parte do governo, e afirmou que foi uma iniciativa do congresso nacional.

Questionado sobre políticas raciais, Bolsonaro afirmou que durante sua gestão houve redução de violência contra minorias, como a população negra e LGBT. “O nosso governo procura atender a todo mundo e se afastar daquela pauta de ‘nós contra eles’”, destacando que busca tratar a todos de forma igualitária.

Quando questionado sobre a existência de planejamento do governo para afastar a correção do salário mínimo pela inflação a partir de 2023 em caso de sua reeleição, o que poderia reduzir o salário mínimo, Bolsonaro atribuiu isso a uma fake news criada pelo deputado federal André Janones (Avante-MG), apoiador da campanha de Lula.

Sobre o financiamento do Auxílio-Brasil, afirmou que a proposta de taxação de lucros e dividendos para quem ganha acima de R$ 400 mil seria suficiente para manter o valor de R$600 a ser pago a partir de 2023. “Caso não seja possível, junto com o Parlamento, a exemplo dessa PEC que aprovamos, faremos o mesmo para prorrogar esse benefício para o ano que vem”.

Em relação ao meio ambiente, mais especificamente ao aumento do desmatamento na Amazônia Legal durante seu mandato, Bolsonaro defendeu ações do governo federal nessa temática. Argumentou que em eventual novo mandato buscaria aprovar a regularização fundiária – mapeamento por satélite das propriedades para identificar os responsáveis pelas áreas em que há queimadas. “Podemos diminuir muito isso [queimadas e desmatamento] responsabilizando diretamente, no CPF, aquela pessoa causadora desse dano ambiental”.

Ele também falou sobre reforma administrativa, educação, possível aumento de ministérios no governo e Sergio Moro.

Fonte: Economia, meio-ambiente, ministros e mais: como foi a entrevista de Bolsonaro a SBT e CNN.

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