Bene Barbosa - O Japão não pode ser exemplo de país desarmamentista

Bene Barbosa explica os motivos pelos quais o Japão não pode ser exemplo de país desarmamentista, com fatos históricos e argumentos lógicos, revelando que não foi por razões que visavam controlar a criminalidade. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Neste corte de algum hangout, o especialista em segurança pública Bene Barbosa explica, em poucos minutos, os motivos pelos quais o Japão não pode ser exemplo de país desarmamentista, refutando o mito que esta imposição teve sucesso naquele país, com fatos históricos e argumentos lógicos, revelando que não foi por razões que visavam controlar a criminalidade.

Ou seja, ao contrário do que muitos defensores desta política socialista costumam afirmar, a restrição de armas no Japão não teve origem em preocupações com segurança pública ou com o controle de crimes violentos. Além disto, isto teve nefastas consequências éticas, sociais, morais e econômicas.

O verdadeiro motivo do desarmamento no Japão

Bene Barbosa resgata o contexto histórico para explicar a real origem da política desarmamentista japonesa, contando que no século XVI, com a chegada dos portugueses ao Japão, as armas de fogo foram introduzidas no país. Rapidamente, os japoneses aprenderam a fabricar e disseminar esse tipo de artefato.

Acontece que popularização das armas de fogo representou uma ameaça direta ao poder dos senhores feudais, que até então controlavam os diversos feudos com o apoio de seus exércitos particulares, compostos principalmente por samurais – guerreiros altamente disciplinados e treinados, mas no uso de espadas, arcos e flechas.

A nova realidade mostrava que um simples camponês, com pouquíssimos dias de treinamento, podia derrotar um samurai que levava mais de uma década para ser formado.

O desarmamento como instrumento de controle social

Diante dessa ameaça ao equilíbrio de poder, os senhores feudais decidiram desarmar a população civil, usando como pretexto a construção de uma grande estátua de Buda, para a qual, segundo eles, o metal das armas seria reaproveitado. Na prática, a estátua nunca foi construída, e o objetivo real sempre foi o mesmo: manter o status quo e garantir que o poder permanecesse centralizado nas mãos da elite dominante.

Este episódio histórico ilustra um ponto essencial reforçado por Bene Barbosa: o desarmamento, desde suas primeiras implementações, teve como foco o controle social e político, e não a redução da criminalidade.

Um exemplo que não se aplica ao debate atual

Relacionar os baixos índices criminais no Japão ao desarmamento é uma falácia histórica e lógica. Além disso, este tipo de agressão causa nefastas consequências éticas, sociais, morais e econômicas, servindo mesmo só para a manutenção do establishment e à concentração de poder – constante em diferentes partes do mundo.

Bene Barbosa reforça esse argumento ao demonstrar que o caso japonês foi motivado exclusivamente pela intenção das elites locais de impedir que o povo tivesse meios de resistência.

Considerações finais

O vídeo desmonta um dos mitos mais comuns usados por defensores do desarmamento civil. Bene Barbosa reafirma que citar o Japão como um exemplo positivo nesse contexto é intelectualmente desonesto e historicamente incorreto.

O desarmamento imposto aos japoneses não teve relação com segurança pública, mas foi, desde o início, uma política mentirosa, de controle de massas – uma lição importante que deve ser lembrada sempre que esse tema volta ao debate público.


P.S.: este clipe foi publicado originalmente no canal LeonardoGuilherme92 em 25 de maio de 2014.

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