Jihad vs. Cruzadas

Descrição

Jihad vs. Cruzadas é uma pequena aula em vídeo ministrada pelo PhD Bill Warner, do Political Islam, que, através do que ele chama de “Mapa Dinâmico das Batalhas”, compara as agressões islâmicas à Europa, a Jihad, com as medidas militares conhecidas como as Cruzadas.

O vídeo está legendado em português brasileiro, graças aos Tradutores de Direita, e esta sua versão traduzida foi publicada em 4 de maio de 2016. O texto abaixo foi retirado desta:

“A verdade sobre as Cruzadas foi tão bem deturpada que, infelizmente, até mesmo alguns cristãos se calam quando críticos apontam o dedo em riste acusando o cristianismo de legado tão vergonhoso. Mas acabou-se a era da ignorância.

Estudiosos têm empreendido um esforço hercúleo para refirmar as bases da história cristã com a verdade. E esta é bem simples, entre o cristianismo e o islamismo existe uma barreira moral tão grande que somente o desconhecimento ou a desonestidade podem tentar coloca-los no mesmo nível quando pesados em uma balança.

Com este vídeo do Bill Warner morre mais um mito. O mito de que as Cruzadas foram reflexo da pura maldade pros elitista cristã. Veja porque o islamismo é o verdadeiro mal disfarçado, e como são ímpetos como os das Cruzadas que poderão um dia nos libertar de inimigos que, por enquanto, só têm usado contra nós as armas da ignorância, em nosso solo. Por que qualquer kafir que viva sobre o negro manto do califado tem sofrido com armas reais. E não são milhares, mas milhares de milhares.”

Uma análise dos fatos históricos

Quando se discute sobre jihad, muitos defensores do Islã rapidamente desviam a conversa para as Cruzadas, alegando que as atrocidades cometidas durante esses conflitos históricos são uma justificativa moral para a jihad. No entanto, é crucial abordar essa questão com um olhar atento aos fatos.

Para entender a verdadeira extensão da jihad, Warner compilou banco de dados com aproximadamente 548 batalhas que o Islã travou contra a civilização clássica, predominantemente em Roma e na Grécia. Este número é impressionante e ilustra a natureza expansiva da jihad ao longo da história. Essas batalhas não incluem a vasta gama de conflitos na África, na Índia e no Afeganistão, mas concentram-se nas incursões que cruzaram o Mediterrâneo e invadiram a Europa, especialmente o sul da França e a Península Ibérica.

Um aspecto importante a ser destacado é que, ao contrário da imagem simplificada que muitos têm do Islã como algo restrito aos árabes e ao deserto, os muçulmanos projetaram seu poder em diversas áreas do Mediterrâneo, atacando ilhas e cidades costeiras. Essa era uma época em que mais de um milhão de escravos foram capturados da Europa e levados para o mundo islâmico. Em particular, a luta na Península Ibérica se estendeu por 400 anos, enquanto o jihadismo se espalhou para o leste, culminando na queda de Constantinopla.

Agora, ao considerarmos as Cruzadas, a narrativa muda. A comparação entre jihad e Cruzadas revela que, enquanto a jihad é uma prática contínua e militante que se estende por 1400 anos, as Cruzadas ocorreram em um período limitado e foram, em grande parte, guerras defensivas. Os cruzados buscavam libertar seus irmãos e irmãs cristãos da opressão jihadista que havia dominado o Oriente Médio cristão.

Além disto, enquanto a jihad visava escravizar e dominar os não crentes (kafirs), as Cruzadas foram motivadas pela necessidade de proteger e restaurar comunidades cristãs ameaçadas pela invasão muçulmana. Assim, a moralidade e a finalidade dos dois movimentos são completamente distintas. Quando alguém menciona as “terríveis Cruzadas”, lembre-se de que é essencial compartilhar a verdadeira história, mostrando que a jihad é um fenômeno histórico em curso e não pode ser moralmente equiparada às Cruzadas.

Por fim, Warner exorta: “da próxima vez que a discussão sobre jihad e Cruzadas surgir, não hesite em esclarecer os fatos (…) É hora de abordar a questão com fatos sólidos e uma compreensão mais profunda do contexto histórico“, argumentando que, muitas vezes, a falta de conhecimento sobre o que de fato é a jihad faz com que essa comparação seja mal interpretada.

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• Tradução: Israel Pestana.
• Revisão: Felipe G. Duarte.
• Bill Warner, PhD: Jihad vs Crusades – Vídeo original.
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