José Monir Nasser – Os Lusíadas, de Camões

Os Lusíadas é uma fonte rica de referências mitológicas e históricas, refletindo a grandiosidade dos feitos portugueses e o espírito explorador da época.


Temos aqui, nesta publicação, a palestra completa, suas duas partes, ministrada pelo saudoso professor e economista José Monir Nasser (1957 – 2013) onde se discorre a respeito dos aspectos culturais de de Os Lusíadas, de Luís de Camões, obra fundamental do idioma português e uma mistura de história, mitologia e poesia que narra as viagens de Vasco da Gama e os feitos dos navegadores portugueses.

Os Lusíadas é um poema épico português escrito por Luís Vaz de Camões (c. 1524/5 – 1580) e publicado pela primeira vez em 1572. Escrito no estilo homérico, o poema se concentra principalmente em uma interpretação fantástica das viagens portuguesas de descoberta durante os séculos XV e XVI. Os Lusíadas é frequentemente considerado o épico nacional de Portugal, assim como a Eneida, de Virgílio, o foi para os antigos romanos, ou a Ilíada e a Odisseia, de Homero, para os antigos gregos. É também a primeira epopeia portuguesa publicada em versão impressa.

A obra celebra a descoberta de uma rota marítima para a Índia pelo explorador português Vasco da Gama (1469–1524) e busca refletir a grandiosidade dos feitos dos navegadores portugueses e a cultura da época. Os dez cantos do poema estão escritos em oitava rima e totalizam 1.102 estrofes. Está escrito na oitava rima decassilábica, que tem o esquema de rima ABABABCC, e contém um total de 8.816 linhas de versos.

O impacto cultural e literário de Os Lusíadas é imenso, consolidando Luís de Camões como um dos maiores poetas da história. A obra não apenas enalteceu a era dos descobrimentos, mas também moldou a identidade cultural e nacional de Portugal. Seus temas e estilo influenciaram profundamente a literatura e a produção literária em língua portuguesa como um todo. Além disso, Os Lusíadas é uma fonte rica de referências mitológicas e históricas, refletindo a grandiosidade dos feitos portugueses e o espírito explorador da época.

A seguir, temos as duas partes da exposição, que juntas somam quase quatro horas de duração:

Parte 1

Parte 2

Sinopse

Mais que uma obra literária, pode-se dizer que é uma obra de arte, tal foi o empenho do autor em mantê-la com esta regularidade formal. Considerado o maior poema épico da língua portuguesa, foi publicado em 1572, com o apoio do Rei D. Sebastião. O poema conta histórias sobre as perigosas viagens marítimas e a descoberta de novas terras, povos e culturas, exaltando o heroísmo do homem, que, navegador, aventureiro, cavalheiro e amante, é também destemido e bravo, e enfrenta mares desconhecidos em busca dos seus objetivos.


Estes vídeos foram preservados e providenciados pelo canal Mental Food, onde foram publicados originalmente em 14 de junho de 2018.

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