Perigo: Marxismo e a Ilha Canibal Soviética

A história da Ilha Canibal Soviética, uma das várias consequências trágicas do perigo que é o marxismo que revela o quão longe o autoritarismo pode ir quando desumaniza populações inteiras e um exemplo aterrador de políticas desastrosas de colonização forçada. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Este vídeo do canal L de Liberdade originalmente publicado em 31 de agosto de 2024 compartilha um pouco da história da Ilha Canibal Soviética, uma das várias consequências trágicas do perigo do marxismo, especificamente na forma do regime stalinista, que revela o quão longe o autoritarismo pode ir quando desumaniza populações inteiras. Este episódio, muitas vezes negligenciado, é um exemplo aterrador das políticas desastrosas de colonização forçada e das suas consequências brutais.

Que a União Soviética era um lugar hostil, repleto de abusos e palco de tragédias todo mundo sabe. Mas o quão sombrios os responsáveis por gerir esse estado podem ser? O vídeo faz uma análise profunda e informativa deste assunto e serviu de base para o texto desta nossa publicação.

O contexto da Ilha Nazino

Em 1933, o regime soviético decidiu deportar cerca de 2 milhões de “elementos indesejados” — como kulaks (camponeses ricos), criminosos e cidadãos deslocados pela fome — para regiões remotas e inóspitas, como parte de um plano de colonização. A ilha de Nazino, situada na região da Sibéria, foi o destino de milhares de pessoas, em um experimento que rapidamente se tornou um pesadelo.

A deportação e o horror em Nazino

Cerca de 6.000 deportados foram enviados para a ilha, muitos deles em estado crítico devido à viagem exaustiva e à falta de alimentos. Logo na chegada, o caos se instaurou: a comida era insuficiente, e a distribuição resultava em conflitos violentos, agravados pela atuação brutal dos guardas. Esses prisioneiros não possuíam habilidades agrícolas, o que tornava impossível a sobrevivência por conta própria nas condições extremas da ilha.

Com o passar dos dias, a fome e a violência se intensificaram. Gangues de criminosos dominavam o pouco de comida que existia, roubando e espancando os mais vulneráveis. A situação piorou tanto que, em um ato de desespero, o canibalismo se tornou comum entre os prisioneiros.

O relato de Vassily Velichko

Um dos relatos mais chocantes da tragédia veio de Vassily Velichko, um líder local do Partido Comunista. Ele descreveu cenas de canibalismo extremo, em que prisioneiros não apenas matavam para roubar, mas também consumiam os corpos de suas vítimas. Médicos que visitaram a ilha encontraram vários cadáveres com sinais claros de canibalismo, refletindo o grau de desespero ao qual essas pessoas foram submetidas.

Um experimento fracassado

O resultado final desse experimento de colonização foi catastrófico. Dos 6.000 prisioneiros inicialmente enviados para Nazino, menos da metade sobreviveu, e muitos destes que restaram faleceram logo depois devido às condições debilitantes. Dos que restaram, apenas 300 prisioneiros estavam em condições de trabalhar, segundo um relatório oficial do Partido Comunista.

O silêncio e o esquecimento

A história da Ilha Canibal de Nazino permaneceu em segredo durante décadas, guardada a sete chaves pelo regime comunista. Foi somente nos últimos anos da União Soviética que esses eventos começaram a ser investigados e documentados. Relatos de sobreviventes e testemunhas, como a história de Kostia Venikov, um guarda que tentou salvar uma prisioneira do canibalismo, revelam a brutalidade impiedosa e a desumanidade desses eventos.

Conclusão

A tragédia de Nazino é apenas um dos muitos episódios que exemplificam os horrores do comunismo. Embora muitas dessas histórias tenham sido abafadas, são um lembrete sombrio de como o totalitarismo pode destruir vidas e levar pessoas a atos extremos de desespero. Hoje, uma pequena mensagem em uma igreja ortodoxa na região de Nazino pede que Deus descanse as almas de todos os inocentes que morreram durante aqueles “anos de impiedade”.

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