Prager University – Justiça social não é justiça

Allie Beth Stuckey, apresentadora de Relatable na BlazeTV, explica por que a chamada justiça social não é justiça, inclusive biblicamente falando, lançando um enfoque renovado nesta importante questão. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

Neste vídeo da Prager University, Allie Beth Stuckey, apresentadora de Relatable na BlazeTV, explica por que a chamada justiça social não é justiça, lançando um enfoque renovado nesta importante questão.

Encontram-se muitas referências à justiça na Bíblia, mas nunca verá a palavra “social” precedendo-a. Por que? É por que a justiça social é uma nova causa posterior à Bíblia? Ou é por que a justiça social, por sua própria natureza, está em conflito direto com a justiça como a Bíblia a define?

O vídeo está em inglês, mas conta com legendas em português. Ative-as na barra de reprodução se não aparecerem automaticamente.

Transcrição

‘”O Senhor é um Deus de justiça social” Essa é a mensagem de muitas igrejas e sinagogas na América e no Ocidente hoje.  Mas há um problema: A Bíblia não diz exatamente isso. Ela diz em Isaías: “O Senhor é um Deus de Justiça”.

Você encontrará muitas referências a Justiça na Bíblia, mas você nunca a encontrará precedida pela palavra “social”. Você talvez pense:  Mas qual é a diferença?

Deus não é o Deus da Justiça e também da “justiça social”? Bem… Não se Ele for consistente. Deus não pode ser Deus da Justiça e também da justiça social porque a “justiça social” não é justa. Justiça é receber o que você merece sem sem favoritismo. “Justiça social” é receber por favorecimento, não por mérito. Justiça é cega. A “justiça social” não é.

Digamos que um homem rouba uma loja. A Justiça exige que ele seja julgado em tribunal e se for condenado, que seja punido. Não é assim que funciona a justiça social. Ela não pergunta se a pessoa é culpada. Ela pergunta sobre sua condição econômica: “Ele é pobre ou rico?” Ou sobre sua educação: “Que tipo de infância ele teve?” Sobre sua raça ou origem étnica: “Ele é membro de um grupo que foi oprimido historicamente?”

A justiça exige que cada um seja igual sob a lei A “justiça social” exige que todos sejam iguais: economicamente, socialmente e em qualquer outro aspecto. A Justiça pergunta: “Quem fez isso?” A “justiça social” pergunta: “Por que ele fez isso?” E a responsabilidade do indivíduo sobre suas próprias ações fica perdida no emaranhado de considerações da justiça social. Essa é a razão porque a justiça social defende que devemos abandonar o termo “Justiça”. Eles dizem que a “Justiça” – apenas – é injusta.

Às vezes é. Um homem abusado pelo seu pai e abandonado pela sua mãe tem mais chance de cometer crime violento do que aquele que cresceu em um lar amoroso. Mas estas circunstâncias não podem e nem devem determinar sua inocência ou sua culpa.

Por quê? Porque Justiça é, acima de tudo, sobre a Verdade: a pessoa é culpada ou inocente do crime? Não somos oniscientes. Não sabemos porquê as pessoas fazem o que fazem. E além disso, a maioria das pessoas criadas em lares abusivos, não cometem crimes violentos. Nem a grande maioria das pessoas que são membros de um grupo oprimido.

Mas ser uma vítima (em qualquer definição), não é desculpa para atacar outros. E que dizer dos que sofreram o ataque – as vítimas dos crimes? Eles, e outros cidadãos de bem, deveriam ser os primeiros ouvidos pela sociedade, não? Justiça social diz que “Não”. Eles dizem que nós precisamos “justiça social” para equilibrar as coisas. Ou seja, favorecer os desfavorecidos acima dos favorecidos – o pobre acima do rico, a mulher acima do homem, e os morenos e pretos acima dos brancos. A Bíblia não vê o mundo nessa maneira.

Na verdade, ela fala contra isso em termos muitos explícitos.

Aqui está uma lei do livro de Êxodo: “Não tomarás o partido da maioria… e não mostrarás favoritismo a uma pessoa pobre no julgamento”.

Aqui está outra em Levítico: “Não perverterás a justiça; não mostrarás parcialidade ao pobre ou favoritismo ao grande,  mas julgarás seu próximo com Justiça”.

Moisés, o grande legislador na história,  declara em Deuteronômio: “Siga a justiça e somente a Justiça”.

E o Novo Testamento declara no livro dos Romanos: “Deus não mostra parcialidade”.

Esses versículos não significam que não há lugar para a compaixão no sistema de justiça. Claro que há.  A Bíblia está preocupada com a proteção da viúva, do órfão e do desafortunado. Mas compaixão deve vir depois da justiça. Ela deve precedê-la. Também, a própria justiça já é cheia de compaixão.

Primeiro para com as vítimas do crime e de seus queridos. E segundo, para com o criminoso: como você pode se tornar um melhor ser humano, se não reconhecer primeiro o que você já fez de errado? Essa é a razão porque  sempre que colocar um adjetivo junto com a palavra “Justiça”, nós será “Justiça”.  Seja “justiça econômica”, “justiça racial”, “justiça ambiental” – qualquer forma de “justiça social” que busca “corrigir” a verdadeira justiça acaba derrubando a Justiça.

Então, se “justiça social” não é um conceito bíblico, porque tantas igrejas e sinagogas a promovem? Porque muitos cristãos e judeus não consideram mais o princípio bíblico como válido. Porque é mais fácil distribuir compaixão do que confrontar pessoas com um padrão bíblico. Porque muitos templos colocaram o “esquerdismo” acima da Bíblia, e esse “esquerdismo” ensina um princípio: que todos os fracos são bons e os poderosos são ruins.

Essa é a razão porque a grande batalha de nosso tempo é entre os valores judaico-cristãos e os valores “esquerdistas”. O primeiro tem suas raízes na Justiça, e o último não.

Eu sou Allie Beth Stuckey, apresentadora do Relatable on BlazeTV, pela Universidade Prager.’

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