A origem do vitimismo

A origem do vitimismo, as bases de uma ideologia que pode ser representada em asneiras do tipo "Temos que entender que muitos desses jovens que cometem delitos são, na verdade, vítimas de um sistema que lhes nega oportunidades". Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Este vídeo do canal L de Liberdade, originalmente publicado em 27 de junho de 2024, conta a origem do vitimismo, traçando as bases de uma ideologia que não se encaixa no famoso Diagrama de Nolan, mas pode ser representada nas frases de dois presidentes brasileiros: “A culpa do crime não é do pobre, é da elite que sempre marginalizou o pobre” e “Temos que entender que muitos desses jovens que cometem delitos são, na verdade, vítimas de um sistema que lhes nega oportunidades”. Duas asneiras.

O vitimismo e sua base filosófica

O vídeo começa desmistificando a ideia de que o vitimismo é uma criação da esquerda moderna, pois, na verdade, suas raízes remontam ao filósofo iluminista Jean-Jacques Rousseau, autor de O Contrato Social. Rousseau propôs a famosa ideia de que “o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe”, visão que contrasta diretamente com as de outros pensadores como:

  • Thomas Hobbes: o homem no estado de natureza é egoísta e vive em conflito. A paz só é possível mediante um contrato social que estabeleça um governo forte.
  • John Locke: acreditava que o homem é racional e pacífico, e que o estado de natureza é regido pela lei natural, protegendo direitos como vida, liberdade e propriedade.

Rousseau, porém, posiciona a sociedade como a origem do mal humano, uma ideia que posteriormente influenciaria teorias como o marxismo, a Psicologia Freudiana, a socialdemocracia e as chamadas Teorias de Justiça Social.

Durkheim, Weber e a figura da vítima

Além de Rousseau, outros pensadores contribuíram para moldar a ideia do vitimismo:

  • Émile Durkheim: estudou como a falta de normas claras (anomia) leva ao comportamento desviante e à alienação.
  • Max Weber: analisou como estruturas de poder e autoridade limitam as oportunidades e moldam a vida dos indivíduos.

Essas teorias reforçaram a visão do homem como vítima de um sistema social opressor, tornando a sociedade a grande culpada pelos males individuais.

A crítica ao vitimismo

O vídeo argumenta que o vitimismo, ao transferir toda a responsabilidade para a sociedade ou “ao outro”, paralisa o indivíduo e o priva de poder pessoal. Se tudo é culpa do sistema, qual é o papel do indivíduo em melhorar sua própria vida? Esse tipo de pensamento, segundo o canal, leva à inação e perpetua o fracasso.

Um exemplo prático citado é o de alguém que culpa a esposa pela sua falta de forma física devido à sua boa comida, mas que permanece sentado, sem tomar atitudes para mudar. O vitimismo, ao isentar o indivíduo de responsabilidade, mina a iniciativa e a capacidade de superação.

Reflexões e implicações sociais

A conclusão provocativa do vídeo questiona o impacto dessa mentalidade em uma sociedade. O que acontece quando indivíduos acreditam que todos os seus problemas são culpa de terceiros? Uma sociedade moldada por essa ideologia enfraquece o senso de responsabilidade individual, criando uma cultura de desculpas e justificativas para a estagnação.

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