Padre Paulo Ricardo – Sexo ou gênero?

Aula do Padre Paulo Ricardo sobre ideologia de gênero, um projeto político e ideológico de reconstrução da identidade humana, a partir da relativização da sexualidade pela tendência de substituir a palavra sexo por um conceito bem mais elástico. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Nesta aula originalmente publicada ao dia 7 de outubro de 2013, o Padre Paulo Ricardo faz uma análise sobre a tal ideologia de gênero, partindo do evidente pressuposto que o masculino e feminino são os dois únicos sexos da raça humana, embora tenha surgido, nos últimos anos, uma tendência de substituir a palavra sexo por um conceito bem mais elástico: gênero.

O sacerdote argumenta que esta mudança é perigosa por tratar-se de um projeto político e ideológico de reconstrução da identidade humana, a partir da relativização da sexualidade. De fato, a teoria de gênero é, segundo a literatura especializada, a “ideologia mais radical da história, já que, se imposta, destruiria o ser humano em seu núcleo mais íntimo e simultaneamente acabaria com a sociedade“.

O que é a ideologia de gênero?

Padre Paulo explica que a ideologia de gênero, conforme definida em documentos como os produzidos na Conferência de Pequim (1995), defende que o conceito de “gênero” não está vinculado à biologia, mas aos papéis sociais atribuídos a homens e mulheres. Essa distinção permite, segundo os ideólogos, que cada indivíduo construa sua identidade de acordo com preferências pessoais, independente de sua constituição biológica.

Ele destaca que, por trás dessa linguagem aparentemente inofensiva, existe uma agenda ideológica com raízes marxistas. Para os teóricos dessa perspectiva, a família tradicional é vista como o núcleo da opressão, um reflexo de um sistema patriarcal e burguês que precisa ser desconstruído para alcançar a igualdade utópica.

As raízes e os perigos da ideologia

Segundo o padre, essa agenda remonta a teóricos como Karl Marx, Friedrich Engels e feministas como Margaret Sanger, cuja militância se baseava na ideia de que a sexualidade humana pode ser manipulada e redefinida. É também mencionado trabalho controverso do psicólogo John Money, que conduziu experimentos desastrosos tentando comprovar que o gênero é apenas uma construção social, ignorando completamente a realidade biológica.

O perigo dessa ideologia, como explica o sacerdote, está em sua tentativa de transformar a sociedade a partir de mudanças sub-reptícias na linguagem e na legislação, alertando que leis estão sendo aprovadas sem o conhecimento do povo brasileiro, introduzindo conceitos que podem destruir a família e desestabilizar a sociedade.

A politização da linguagem

Um dos pontos centrais da aula é a crítica à manipulação da linguagem. Termos como “gênero” são inseridos em legislações e discursos sem definições claras, criando confusão e permitindo que ideologias avancem sem resistência. No exemplo da Conferência de Pequim, a palavra “gênero” foi introduzida de forma ambígua e posteriormente definida como algo dissociado de sexo biológico, abrindo caminho para redefinições culturais.

Ele conclui: “Gênero: defina ou então não use.”

A solução: conhecimento e resistência

Para combater essa agenda, Padre Paulo propõe o conhecimento como arma principal. Ele recomenda a leitura de obras como “Agenda de Gênero: Redefinindo a Igualdade”, de Dale O’Leary, e a formação em Filosofia Perene, que oferece uma base sólida para compreender a realidade e resistir a manipulações ideológicas.

Além disso, é enfatizada a importância de educar outras pessoas sobre esses temas e de mobilizar esforços para proteger a família e os valores cristãos. Segundo ele, o povo brasileiro precisa estar atento às leis que estão sendo aprovadas no Congresso e exigir transparência de seus representantes.

O apelo final

Encerrando sua aula, Padre Paulo Ricardo faz um apelo à missão cristã de evangelizar e ensinar a verdade, lembrando que, ao estudar e compartilhar esses conhecimentos, cada cristão não apenas se torna uma pessoa melhor, mas também fortalece a Igreja e contribui para a construção de uma sociedade mais justa e fiel aos valores do Evangelho.

“Ai de mim se eu não evangelizar!”

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