Guilherme Freire – História da Literatura Ocidental (Vídeo)

Guilherme Freire conta e comenta um pouco sobre a obra História da Literatura Ocidental, de Otto Maria Carpeaux, escorado nos grandes críticos e historiadores e considerada a melhor obra do gênero. Acesse aqui a descrição completa.


Descrição

Neste vídeo, o professor Guilherme Freire conta e comenta um pouco sobre a obra História da Literatura Ocidental, de Otto Maria Carpeaux.

Pra quem não conhece, o Guilherme Freire é professor, palestrante e conferencista em Filosofia e tem feito uns vídeos muito bons.

Ele fala um pouco sobre Otto Maria Carpeaux também.

Sinopse do livro

Considerada a melhor obra do gênero, a História da literatura ocidental de Otto Maria Carpeaux apresenta uma narrativa do desenvolvimento da literatura desde as suas origens greco-latinas até à modernidade. Escorado nos grandes críticos e historiadores, Carpeaux apresenta ao leitor não só os maiores escritores da literatura ocidental, como também as suas respectivas épocas, delineando o drama íntimo e histórico das ideias que corriam como que por baixo de suas manifestações literárias. É um livro essencial para todos os estudiosos e amantes de literatura, e para todo aquele que deseja compreender e apreciar ainda mais a cultura e a literatura do Ocidente.

No primeiro volume, Carpeaux parte da literatura greco-romana e do mundo cristão para discutir o “humanismo europeu”, que constitui a transição para um novo e de certa forma mais verdadeiro começo: a fundação da Europa. Depois, percorre as expressões literárias da Idade Média e analisa o Renascimento e a Reforma: de Dante, Petrarca e Boccaccio a Erasmo e os humanistas cristãos, entre outros. Por fim, faz a exegese do Barroco e do Classicismo no mundo ocidental: a poesia e o teatro da contrarreforma, as pastorais, as epopéias, a epopeia herói-cômica e o romance picaresco, comentando assim autores como Cervantes, Góngora, Shakespeare e Molière.

No segundo volume, ao analisar o desmoronamento da estrutura dogmática do estilo de pensar comum à Idade Média, à Renascença e ao Barroco, Carpeaux delineia as etapas revolucionárias que vão do Iluminismo e do Romantismo até à “época da classe média”. Analisa primeiro o rococó, de Bocage a Pietro Metastasio, mostrando a influência das filosofias de Hobbes, Locke e Vico; depois a Arcádia e a poesia anacreôntica; o classicismo racionalista do século de Voltaire; o pré-romantismo de Diderot a Rousseau; e o último resquício de classicismo presente em autores como Alfieri, Ugo Foscolo, Goethe e Schiller. Uma vez delineadas as origens do Romantismo, mostra as diferentes facetas desse movimento: o Romantismo de evasão, de Scott e do romance histórico, o Romantismo de oposição, de Byron a Victor Hugo e Dickens, e o fim do período, do movimento de Oxford à ascensão do marxismo. Por último, mostra a literatura da “época da classe média”: de Balzac aos parnasianos, do realismo ao naturalismo, até à conversão do naturalismo e o romance psicológico.

No terceiro volume, é apresentada a atmosfera intelectual, social e literária do fin du siècle, que propiciou o surgimento do Simbolismo em meio à “época do equilíbrio europeu”, como denominada pelo autor. Sua análise vai de Mallarmé a Nietzsche, seguindo para o Esteticismo de Wilde, a poesia de Rimbaud e o Modernismo espanhol, para em seguida abranger, ainda que na forma de um “esboço”, as vanguardas europeias e as revoltas modernistas do período da Primeira Guerra Mundial: partindo de Joyce, passa por Proust e prossegue até chegar às obras de Kafka. Por fim, são analisadas as tendências contemporâneas à Segunda Guerra Mundial, presentes tanto na literatura estrangeira — nas obras de Saint-Exupéry, Gabriel García Márquez e Camus —  quanto na nacional — na poesia de Carlos Drummond de Andrade e nos romances de Guimarães Rosa.

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