Karl Marx: delirante

Vídeo do L de Liberdade sobre o delirante Karl Marx, apontando, a partir de uma crítica bem-humorada, as fantasias mais ensandecidas deste pensador alemão que achava que seria o homem perfeito, mas nunca foi bom exemplo pra ninguém. Acesse aqui a descrição completa.


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Descrição

Este vídeo publicado originalmente no canal L de Liberdade a 24 de setembro de 2024 fala sobre o delirante Karl Marx, apontando as fantasias mais ensandecidas deste pensador alemão que achava que seria o homem perfeito, mas nunca foi bom exemplo pra ninguém.

Trata-se de uma desconstrução, a partir de uma crítica bem-humorada, das bases da concepção marxista do “homem novo” — um ser humano ideal, plenamente realizado, altruísta e multifacetado, que encontraria sua realização individual no coletivo. Essa ideia, proposta nos Manuscritos Econômico-Filosóficos de 1844 e desenvolvida posteriormente em A Ideologia Alemã (1846) e O Capital (1867), é apresentada como uma fantasia incompatível com a realidade da natureza humana.

Influencias

Karl Marx (1818–1883), fortemente influenciado pelas ideias de Jean-Jacques Rousseau, acreditava que o ser humano era originalmente bom e que era a sociedade quem o corrompia, de onde a partir idealizou uma estrutura social em que o homem poderia se libertar da alienação provocada pelo trabalho capitalista e se realizar integralmente. Um trecho de A Ideologia Alemã exemplifica isso:

“…me permite fazer uma coisa hoje, outra amanhã, caçar pela manhã, pescar à tarde, criar gado à noite, criticar depois do jantar, sem nunca me tornar caçador, pescador, pastor ou crítico”.

Esta concepção infantil e romântica é, entretanto, alheia a aspectos fundamentais da condição humana, como:

  • Egoísmo humano: toda ação é motivada por algum grau de interesse pessoal, mesmo as mais altruístas. A ideia de um indivíduo puramente coletivo não encontra respaldo na experiência concreta da humanidade.
  • Escassez de tempo e energia: a realização plena de todas as capacidades humanas seria inviável simplesmente por limitação de tempo. Estudos de Anders Ericsson sobre excelência e prática deliberada — como os violinistas da academia de Berlim, que acumulam 10 mil horas de prática para alcançar maestria — para mostrar que é matematicamente impossível uma pessoa desenvolver todas as suas aptidões ao longo da vida.
  • Divisão do trabalho e responsabilidade coletiva: a fantasia marxista de que todos poderiam fazer tudo em qualquer hora ignora a complexidade de sistemas produtivos e a necessidade de funções especializadas. Quem manteria os rebanhos enquanto o “homem ideal” resolve virar crítico de teatro expressionista após o jantar?

Utopia é imaturidade

A persistência da crença nesse modelo utópico evidentemente revela traços de imaturidade. Assim como crianças acreditam em figuras como o Papai Noel, muitos adultos ainda projetam fantasias de um mundo onde as limitações da realidade — tempo, escassez, responsabilidade, natureza humana — simplesmente deixariam de existir. Inclusive, embora não citado no vídeo, a revolta contra estes elementos intrínsecos à realidade revela também uma revolta metafísica materialista, algo inclusive apontado pelo Padre Paulo Ricardo em certa ocasião.

A crítica central é que Marx constrói sua utopia com base em desejos infantis travestidos de teoria científica, e essas ideias bobocas ainda são defendidas por pessoas que, muitas vezes, nunca abandonaram essa mentalidade infantil ou se infantilizaram destruindo o cérebro com muita droga.

O trecho final do vídeo do L de Liberdade recorre à epístola de São Paulo para sintetizar esse ponto:

“Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.” (1 Coríntios 13:11)

Segundo o exposto, o “homem ideal” de Karl Marx é irrealizável, não passando de uma construção fantasiosa e pueril cuja tentativa de aplicação levou a projetos políticos desastrosos. Em vez de libertar o ser humano, tais ideias tendem a aprisioná-lo naqueles sistemas autoritários de sempre, que prometem o paraíso e entregam o inferno.

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