Olavo de Carvalho - Medíocres: a classe jornalística brasileira não presta

Descrição

Neste vídeo originalmente publicado em 5 de outubro de 2024 em seu canal oficial, Olavo de Carvalho (1947-2022) demonstra como a classe jornalística brasileira não presta — chamando seus integrantes de medíocres —, que esta se degrada dia após dia e parece não mostrar sinais de que um dia irá melhorar.

Olavo inicia criticando a falta de preparo dos jornalistas que o entrevistam, apontando que nunca encontrou um repórter que houvesse lido um livro seu antes de abordá-lo. Desta forma, a imprensa brasileira não busca compreensão real sobre suas ideias, mas sim encaixá-lo em uma narrativa política preconcebida.

O filósofo argumenta que o jornalismo moderno se tornou um exercício de repetição de discursos padronizados, e os jornalistas se comportam como papagaios, apenas ecoando o discurso de seus grupos políticos sem qualquer investigação real ou compromisso com a verdade.

A perseguição de narrativas e o rótulo de “ideólogo”

Olavo critica o fato de ser rotulado como “ideólogo” pela mídia, explicando que uma ideologia é um conjunto coerente de ideias que propõe uma solução para a sociedade, enquanto sua atuação se limita a analisar fatos e apontar incoerências. No entanto, os jornalistas, segundo ele, não têm interesse em compreender sua posição e preferem encaixá-lo em uma categoria simplista para desqualificá-lo.

Carvalho também aponta que, enquanto é criticado por ter estudado astrologia décadas atrás, outros intelectuais com crenças esotéricas, como Renato Janine Ribeiro, são tratados com respeito (por nós, não). Isto então revelaria um viés ideológico da imprensa, que apenas ataca aqueles que não seguem sua cartilha política.

A decadência da imprensa e sua perda de relevância

Outro ponto levantado é a perda de leitores dos grandes jornais, lembrando que, no passado, veículos como “Última Hora” e “Diário da Noite” chegavam a vender milhões de exemplares diários, enquanto hoje, a grande mídia tem dificuldade em atingir números expressivos. Isto seria um reflexo da desonestidade dos jornalistas, que perderam a confiança do público.

Olavo também denuncia a cumplicidade da imprensa com esquemas de corrupção e manipulação política, citando a omissão dos jornais sobre o Foro de São Paulo durante 16 anos, argumentando que a mídia trabalhou para esconder a influência de grupos políticos de esquerda no Brasil, traindo a confiança do povo brasileiro.

Conclusão

Para Olavo de Carvalho, o jornalismo brasileiro se transformou em um circo de mediocridade e militância ideológica, defendendo que a profissão só será recuperada quando houver um compromisso real com a verdade e quando os jornalistas pararem de agir como serviçais de agendas políticas. A imprensa, diante deste raciocínio, seria culpada pela degradação do debate público e pela manipulação da opinião popular.

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