Padre Paulo Ricardo – Memória de São José de Cupertino

Homilia do Pe. Paulo Ricardo em memória de São José de Cupertino, sacerdote e frade do séc. 17 que viveu tão santamente sua vocação que com facilidade entrava em êxtase e, não raro, levitava pelos ares ao rezar no coro da igreja. Clique aqui para a descrição completa.


Descrição

A Homilia Diária de número 642 do Padre Paulo Ricardo foi feita em memória de São José de Cupertino, sacerdote e frade franciscano, um místico do século XVII que se tornou muito conhecido por seus dons místicos extraordinários.

Frei José viveu tão santamente sua vocação que, segundo inúmeros testemunhos da época, ele entrava não só em êxtase com grande facilidade, mas também, muitas vezes ao rezar no coro da igreja com seus irmãos de hábito, levitava pelos ares, manifestando assim o quanto o amor de Deus o atraía, já nesta vida, às alturas da contemplação e da santidade.

Assista à homilia do Padre Paulo Ricardo feita para um dia 18 de setembro, data em que celebramos a memória de São José de Cupertino, e peçamos a este santo a graça de também nós nos sentirmos enlevados pelas verdades da fé, luz para a inteligência e mel dulcíssimo para a vontade.

São José de Cupertino, Confessor (+ Itália, 1663)

Teve uma das vidas mais maravilhosas e surpreendentes que se encontram no calendário litúrgico. Filho de camponeses do sul da Itália, sabia-se tão pouco dotado intelectualmente que a si mesmo dava, com humildade, o nome de Frei Asno; mas pela santidade, e pelos dons sobrenaturais que recebia, compensou largamente a pouca inteligência.

Diversas vezes tentou ingressar na vida religiosa sem o conseguir, por notória incapacidade. Só à custa de muita insistência foi admitido num convento franciscano. Quando se preparava para o sacerdócio, era ajudado sobrenaturalmente em todas as provas e exames. Certa vez, somente conseguira estudar e assimilar uma frase da Escritura: “Bem-aventuradas as entranhas que te trouxeram”. Por milagre, no exame lhe pediram que explicasse exatamente essa frase, e ele se saiu maravilhosamente. É por isso considerado o patrono dos estudantes em apuros.

Ordenado sacerdote, vivia arrebatado em êxtases e era objeto de fenômenos místicos extraordinários. Era comum ser visto em levitação, erguido do solo a alturas elevadas. Praticava milagres espantosos, curando doentes de todos os gêneros. Embora pouco inteligente, era iluminado pelo Divino Espírito Santo e dava conselhos acertadíssimos, sendo procurado, por isso, por pessoas altamente colocadas, que desejavam consultá-lo. Até o Papa quis conhecê-lo, e aconteceu que, durante a audiência com o Pontífice, o humilde franciscano entrou num êxtase e deixou o Papa admirado.

Em suma, aquele que quase não fora admitido no convento, atingiu uma santidade tão consumada e maravilhosa que se transformou numa das glórias da Ordem franciscana.

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